Com seis anos de atraso, os sindicalistas chegaram ao poder na Receita Federal. Desde que assumiu o cargo, no dia 31 de julho, a nova comandante do órgão, Lina Maria Vieira, vem discretamente substituindo os ocupantes dos principais cargos.
O processo tem o seguinte padrão: para as superintendências regionais, preferencialmente sindicalistas; para a estrutura central da Receita em Brasília, técnicos.
Para a superintendência de São Paulo, Lina escolheu Luiz Sérgio Fonseca Soares, até então presidente da delegacia sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco) em Belo Horizonte. Subordinada a ele, comandando a Delegacia Especial de Instituições Financeiras, está Clair Maria Hickman, ex-diretora de Estudos Técnicos da Unafisco.
A superintendência em Minas Gerais foi entregue a Eugênio Celso Gonçalves, que era o secretário de Contabilidade da Unafisco em Belo Horizonte. Antes, Eugênio presidiu o sindicato em meados dos anos 80 e foi chefe da delegacia sindical de Belo Horizonte entre 1991 e 1993.
Para chefiar a 4ª Região Fiscal, que abrange os Estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, o escolhido foi Altamir Dias de Souza, ex-presidente da delegacia sindical da Unafisco em Salvador e vice-presidente da diretoria nacional do sindicato entre 1999 a 2001.
Conhecida dos colegas por atuações de destaque em assembléias do sindicato, a auditora Eliana Polo Pereira foi nomeada para comandar a estrutura da Receita no Rio de Janeiro e Espírito Santo. De perfil também técnico, ela chefiou a Divisão de Tributação da Receita naquele Estado. Para comandar a Receita na Região Norte, foi nomeado Esdras Esnarriaga Júnior, ligado à Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip).
Para os funcionários experientes da Receita, o fato de sindicalistas terem sido guindados ao comando das unidades regionais do órgão aumenta o risco de atuação política. (Leia MAIS).
MEU COMENTÁRIO: aos poucos todos os órgãos públicos e de empresas estatais vão sendo controlados por sindicalistas, todos eles ligados à CUT, o braço sindical do PT.
É o denominado aparelhamento. E tudo isso acontece sob os olhos de uma oposição fracote que permite a Lula e seus petralhas sindicaleiros manipularem órgãos públicos importantes como é o caso da Receita Federal.
Como as polícias, a Receita Federal é um órgão público que jamais poderia sofrer a interferência de sindicatos.
Mas não é só a oposição que se omite. Também os órgãos de representação da indústria agem de forma pelega e se sujeitam à verdadeira chantagem promovida pelo petismo.
A Receita Federal nas mãos da CUT determina quando auditores fiscais devem paralisar sua atuação com reflexos danosos à economia, já que por inúmeras vezes mercadorias ficam retidas nos portos e os empresários são obrigado a recorrer ao Judiciário.
O estrago que o PT está promovendo no Brasil é algo aterrador. Já se vive um autêntica República Sindicalista.
quarta-feira, outubro 29, 2008
Chefe da Receita loteia cargos entre sindicalistas
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Postado por
Aluizio Amorim
às
10/29/2008 08:08:00 PM
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3 comentários:
Olha só que graça, o Serra e o Lula no carrinho Smart Para Dois: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL842004-5601,00-LULA+E+SERRA+VISITAM+O+SALAO+DO+AUTOMOVEL+DE+SAO+PAULO.html
Não sei porquê os petralhas têm essa fixação no Serra...pelo visto, agora Lula já se transforma em papagaio de pirata quando Serra aparece junto na fotografia. Começou o declínio do Apedeuta...hehehe...
Enquanto isso, nossos valentes guerreiros (antigas Forças Armadas...) esmolam aumento salarial, compra de equipamentos modernos.
Que saudades dos grandes homens dos anos 60 - civis e militares!
Quanta decadência e falta de virtudes e princípios!
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