A razão é muito simples e Joe explicou claramente aos que foram entrevistá-lo.
Não escapou nem mesmo a BBC. O mais curioso é que o subjornalismo internacional infiltrado nas grandes redes e jornalões, como o New York Times, e em praticamente todos os lugares, sempre é esquerdista. Sente-se ungido e destinado a salvar os pobres e oprimidos.
Mas em que pese essa inclinação ao apostolado da fé em São Marx, os danados só pisam no lixo ocidental quando estão em serviço, para uma reportagem, com passagens, bons hotéis e boa comida e diárias pagas pela sua empresa. No caso, trabalham em uma empresa capitalista ou então numa rede estatal de um desses países desenvolvidos, como a Inglaterra ou Alemanha, onde a democracia é tão limpa e generosa que suporta esses idiotas.
Portanto, o local onde podem desempenhar o jornalismo com boa remuneração e com liberdade é exatamente nos países de alto capitalismo.
Como é típico do jornalismo militante, esses caras, e eu os conheço muito bem, pois sou jornalista há mais de três décadas e gramei por um bom tempo em redação de jornal diário, normalmente não sabem nada além do que é discutido num boteco entre um gole e outro de cerveja. A estatura intelectual do jornalista militante é a mesma de um percevejo.
Volto a Joe, o encanador, que foi citado várias vezes tanto por John McCain como por Hussein Obama no último debate eleitoral americano. É que o candidato antiamericano o encontrou em Ohio e Joe o interpelou sobre os impostos, já que deseja adquirir a empresa onde trabalha há muitos anos.
Hussein Obama jurou de pés juntos que não irá aumentar os impostos para os pequenos empresários, apenas para os médios e grandes.
Não convenceu Joe, como parece não ter convencido nenhum americano razoavelmente inteligente que sabe que políticas afirmativas, bolsas-família e coisas do gênero não dão certo em lugar nenhum. Joe, com razão, crê que logra sucesso quem se dedica e trabalha duro, no entando isso é suficiente para ser taxado de reacionário.
Mas o jornalismo militante não gostou do que realmente aconteceu e partiu para cima de Joe, a fim de desqualificá-lo. Vocês verão então nesta sexta-feira em todos os jornais uma matéria a respeito de Joe, o Encanador.
Um desses militantes da BBC foi até lá e conseguiu descobrir que Joe é Republicano! Como se isso fosse um defeito. E mais, que Joe deixou de recolher um tanto em impostos no seu Estado. E, por fim, que Joe não tem licença para ser encanador.
Ora, Joe, apelidado de encanador, não necessita de nenhuma licença para ser dono de qualquer empresa num país capitalista onde vigora a liberdade. Basta que seu proprietário queira vendê-la e Joe disponha do dinheiro para adquiri-la, além de cumprir com o que impõem as regras jurídicas naquilo que é respeitante à transação.
Estou pinçando apenas um detalhe que se perde numa miríade de idiotices que são impressas nos jornais e veiculadas nas demais mídias todos os dias.
Chega a ser grotesco. Mas o diabo é que a manipulação da informação é uma prática criminosa.
Há uma coisa chamada acurácia em jornalismo que é descurada pela maioria dos jornalistas, sobretudo dos militantes. Quem, como eu é do ramo, sabe de cara quando um fato veiculado é alterado tendo em vista algum fim. Em política calculo que 1% do que é veiculado relaciona-se aos fatos. O restante, em quase 99%, são histórias como a de Joe, o Encanador.
Eis aí o desafio para uma pessoa ser jornalista. Ou seja: ter muitas vezes que escrever e noticiar aqueles fatos que não são do seu agrado, que não correspondem às suas crenças e, por fim, que não se encaixam no decálogo do esquerdismo que domina a corporação.
Bom, mas a coisa vai mais além. Há os que brigam com os fatos e criam teorias conspiratórias com a finalidade precípua de catar algum tipo de caraminguá.
Quando vocês lerem esses blogões, jornalões e outras mídias, fiquem bem atentos ao que estão tentando vender. Alguns textos são toscos porque o pretenso escritor é um lixo. Mas há outros que sabem dar um trato às letras. Passam até mesmo a impressão de que são isentos e imparciais.
Esses são os mais nefastos. Eles não gostam de gente com Joe, o encanador. Tudo porque Joe desconfia das intenções de Hussein Obama e acredita que o capitalismo consiste na melhor salvaguarda para a manutenção da democracia, da liberdade e do fomento à prosperidade.
3 comentários:
Ei, Aluizio, mas você não é um militante? Porque parece. Nunca vi uma crítica sua aos EUA, nem aos republicanos, nem ao DEM... aliás, para estes são só elogios. Será que são tão perfeitos assim? Não é possível criticar os dois lados, não seria essa a função do jornalista não militante? Expor os defeitos para que o leitor faça sua escolha?
Sim, eu sou militante em defesa da democracia e da liberdade, do respeito à lei e à ordem.
Se o DEM ou os americanos sairem por aí a fazer terrorismo, a lançar aviões contra torres e matar centenas de pessoas, açular a luta de classes e a baderna, terão igualmente o meu repúdio.
Escreva aí: o poder petralha está com os seus dias contados.
"Esses são os mais nefastos. Eles não gostam de gente com Joe, o encanador. Tudo porque Joe desconfia das intenções de Hussein Obama e acredita que o capitalismo consiste na melhor salvaguarda para a manutenção da democracia, da liberdade e do fomento à prosperidade."
Subscrevo,hehehe!!!
PARABÉNS,caro Aluízio Amorim!!!
KIRK
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