MOSTROU QUE TEM O QUE FALTA A OBAMA: CONFIABILIDADE.
Não houve surpresas neste último debate entre os candidatos John McCain e Hussein Obama. Entretanto, McCain foi mais forte, firme e convicto na defesa de suas idéias e conseguiu mostrar-se sincero e resoluto. Diria que McCain, além de ter se saído melhor nesses aspectos, mostrou-se mais objetivo e com os pés na terra, enquanto Obama divagou sobre a questão de mudança sem dar, evidentemente, o norte.
A julgar pelo que preconizou Hussein Obama, o tipo de condução política e econômica que conferiu aos Estados Unidos a condição de maior potência do planeta estará em jogo caso ele se eleja. Se os americanos tiverem a sensibilidade para isto não o sufragarão nas urnas de jeito nenhum.
Contudo, ambos foram extremamente cautelosos e não avançaram em acusações. Explica-se: na reta final da campanha um debate em televisão pode ser fatal, daí a preocupação dos candidatos em manter serenidade absoluta. E conseguiram isso.
A roupa suja será lavada por meio dos comitês de campanha nesses últimos dias que antecedem o pleito.
Na questão econômica, ao meu ver, é que reside a diferença fundamental entre os dois candidatos. Notem que no embate eleitoral americano não se questiona jamais o sistema capitalista. Fala-se exaustivamente sobre reformas, ou seja, as possíveis mudanças na forma de como enfrentar os problemas que ocorrem em qualquer sociedade.
Levando-se em consideração que os recursos disponíveis na Terra podem ser em alguns casos abundantes, mas só são conseguidos a custa de muito trabalho e muito suor e que milagres não existem e nunca existirão, creio que o discurso de McCain foi muito mais consistente.
O Republicano segue muito mais a cartilha do liberalismo econômico que sugere um Estado mínimo e eficaz, não provedor e nem interventor. De outro lado, Obama resvala mais para o campo populista e acena com benesses como cortar 95% de impostos e taxar as médias e grandes empresas.
Ora, quando digo que McCain está com os pés na Terra, estou afirmando que suas propostas obedecem à lógica do sistema capitalista. Se o governo massacrar as empresas, como quer Obama, implicará no aumento do desemprego, na diminuição da produção de bens e riqueza, porquanto desestimulará o empreendedorismo.
A pujança dos Estados Unidos foi construída exatamente em cima das liberdades política e econômica.
McCain apresenta, portanto, propostas muito mais claras, confiáveis e factíveis, enquanto Hussein Obama patina no discurso populista e sugere o impossível: almoço grátis. Aliás, este é o filme que estamos vendo aqui na América Latina. O Brasil, no caso, só não afundou mais durante o lulismo em razão do interregno de prosperidade mundial que acaba de ser estancado pela crise financeira.
Tenho também a impressão que Hussein Obama não convenceu a refutar a acusação de McCain a respeito das eventuais ligações com o terrorismo doméstico. E McCain conseguiu desferir uma direta no adversário quando sustentou que "Obama não quer se sentar com nosso principal aliado" na América do Sul, Colômbia, "mas quer se sentar numa mesa, sem pré-condições, com Ahmadinejad”, presidente porra-louca do Iran. Neste aspecto McCain ironizou, quando defendeu o livre-comércio para o qual Obama pede pré-garantias. Só não fala em garantias quando se trata dos fundamentalistas malucos que ameaçam, sim, os Estados Unidos.
E mesmo que McCain tenha se saído melhor neste debate a idiotia dos jornalistas prevalecerá e seguirá no cabresto politicamente correto propalando que Hussein Obama venceu o debate e que será o eleito.
Entretanto em post mais abaixo nesta quarta-feira faço notar um fato: há muita disparidade nos índices atribuídos aos candidatos. Segundo alguns institutos a diferença entre os dois está em 4%, enquanto outros assinalam que chega a 14%. Isto evidencia que a eleição americana continua muito equilibrada e que McCain continua no páreo, embora a grande mídia gastará até a última letra para dizer o contrário.
Finalmente, aproveito a oportunidade para lançar daqui novamente o apelo ao povo americano: não caiam na conversa mole de Hussein Obama, não troquem jamais o certo pelo duvidoso e imprevisível. Sobretudo porque, recentemente, o mais antigo ditador do planeta, Fidel Castro, declarou-se favorável a Hussein Obama. Por certo, Ahmadinejad não fará diferente.
Acautele-se, pois, povo americano!
quinta-feira, outubro 16, 2008
McCAIN MANDOU BEM, SEM PROMESSAS VÃS
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Postado por
Aluizio Amorim
às
10/16/2008 12:33:00 AM
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5 comentários:
Aluízio...
O Lula americano enfeitiçou os EUA...
Perdeu, não tem propostas...só enrola...
Mas vai levar...e o mundo pagará um preço caro por conta disso...
Beijocas
Carla
Carla,
a eleição ainda não aconteceu e as pesquisas são contraditórias. Creio que o povo americano ainda está em dúvida. Não se tem uma radiografia concreta da campanha eleitoral, já que a grande mídia toda ela, New Yor Times, CNN entre outros grandes veículos de comunicação fazem campanha sem parar e manipulam as informações. A mídia brasileira também, especialmente a Folha de São Paulo.
Há uma onda botocuda varrendo o mundo. Trata-se da invasão dos novos bárbaros. Quanto mais cresce a população do planeta, mais aumenta o número de idiotas numa proporção inaudita.
Abração e obrigado pelos comentários e o apoio ao blog.
Aluízio Amorim
Caro Aluízio, infelizmente eu concordo com a Carla, apesar de teus argumentos lógicos. O Lula Muçulmano conta com toda a mídia mundial, além do apoio de toda a nata politicamente correta e botocuda: Fidel, Chávez (e a turminha do Foro), Hammas, Ahmadinejad, Al Qaeda, Síria...O que causa surpresa e indignação é ver os republicanos calados diante dessa ameaça pavorosa.
Antes que os democratas americanos explorem a crise para seus interesses, é bom que se saiba: a gênese dessa crise remonta ao governo de Bill Clinton. Basta visitar o site seguinte, para conhecer do lado de fora de nossas fronteiras a história toda:
http://www.spectator.co.uk/the-magazine/features/2189196/clinton-democrats-are-to-blame-for-the-credit-crunch.thtml
Zé do Coco
SUBSCREVO!!!
PARABÉNS,caro Aluízio Amorim!!!
KIRK
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