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sábado, outubro 25, 2008

O País dos Petralhas e a crítica chulé na Folha

Não resisti e tenho que fazer o registro no blog. Acabei de descobrir na Ilustrada da Folha deste sábado a crítica formulada por um tal Alessandro Pinzani, desqualificando o livro O país dos petralhas, do Reinaldo Azevedo.

Pinzani qualifica-se como professor de Filosofia Política da UFSC, aqui de Florianópolis.

Saiu do anonimato para a Folha. Aí tem.

O texto de Pinzani compõe o tipo ideal do idiota latino-americano no sentido weberiano, e as pinceladas retóricas e citações típicas que circulam no meio acadêmico botocudo não conseguem elidir a verdade: o próprio Alessandro Pinzani é um petralha a mais no país dos petralhas.

Fosse apenas um aspone de Lula, tudo bem. O diabo é que esse sujeito é professor universitário e deve contaminar o cérebro dos jovens com um amontoado de ideologia e relativismo chulé. Já de início ele censura o mundo de Reinaldo Azevedo, onde afirma existir o certo e o errado. Cáspite!

Quando um livro faz emergir do lodaçal da idiotia botocuda uma crítica é sinal que está fazendo sucesso. Como de fato faz e incomoda meio mundo

No dia 27 de novembro, Reinaldo Azevedo estará aqui em Florianópolis, autografando o seu livro na Livraria Catarinense do Shopping Beira Mar.

9 comentários:

Victor Carlson disse...

A UFSC está dominado pela doutrinação bolivariana...

Anônimo disse...

Mais um petralho-botocudo, infelizmente "professor", que merece uma PONTO 50.
Fogo nos botocudos!
Eduardo

Anônimo disse...

Eu li a crítica e a achei um lixo. Típica de petralha ralé, travestido de professorzinho de alguma coisa. Na verdade, nada exime essa escumalha toda do pecado mortal de militar no partido do mensalão e outros "ãos".

Anônimo disse...

Ser desaprovado pelos "Pinzanis" das faculdades públicas é mais uma evidência de que o Reinaldão está realizando um excelente trabalho desconstruindo o discurso desonesto dos petralhas e botocudos.

Anônimo disse...

Vai ver, é o professor de filosofia política do Modesto da Azevedo, da Ufeco.

Anônimo disse...

paulo henrique diz:
gostem ou nao do tal prof.Pinzani, o qual vcs acham petralha(todos sao neste país, menos vcs), o texto ilustra bem a que veio o REINALDÃO OU TIO REI como preferem.
Apenas um ressentido a mais com o partido do poder.Essa moda passa, assim como o tal PT.

Aluizio Amorim disse...

Ooops,
mais um petralha do País dos Petralhas.

Anônimo disse...

Paulo Henrique Amorim é somente mais um recalcado com o sucesso de vendas do livro do Reinaldo. E suas opiniões possuem a mesma credibilidade que as do Mino Carta, Nassif e Azenha. Ou seja, nenhuma.

Anônimo disse...

Caro Aluizio Amorim,permita-me,por favor,compartilhar um excelente artigo do grande Jornalista Reinaldo Azevedo,acerca dessa bobajada ideológica genocida,chamada SOCIALISMO, pródiga em produzir misérias e cadáveres:


"Reinaldo Azevedo
Que falta faz um Voltaire

"O socialismo acabou, sim. Então vamos lá: ‘Abaixo o socialismo!’.
Porque ele sobreviveu nas mentalidades e ainda oprime o cérebro
dos vivos com o peso de seus milhões de mortos. O século
passado viu nascer e morrer esse delírio totalitário"

Falei outro dia a estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Um deles, militante socialista, antiimperialista, favorável ao bem, ao justo e ao belo, um verdadeiro amigo do povo (por alguma razão, ele acha que eu não sou), tentou esfregar Rousseau (1712-1778) na minha cara como exemplo de filósofo preocupado com o bem-estar do homem. "Justo esse suíço que não cuidava nem dos próprios filhos, entregando-os todos a asilos de crianças?", pensei. O sujeito amava demais a humanidade para alimentar as suas crias. "O que será que alguns mestres andam dizendo nas escolas?" Já participei de outros eventos assim. A expressão do momento, nas universidades, é resistir à "colonização promovida pelo mercado". A maioria silenciosa não dá bola pra essa besteira. A minoria barulhenta vai à guerra. O conceito é curioso porque faz supor que possamos ser caudatários, então, de uma cultura autóctone, de um nativismo pré-mercado ou de um tempo edênico em que o mundo não havia sido ainda corrompido.

A pauta de contestação varia pouco. Que importa se Israel é a única democracia do Oriente Médio? A justiça, sem matizes, estará sempre com os palestinos. O terrorismo islâmico assombra o planeta e obriga os regimes democráticos a uma vigilância que testa, muitas vezes, seus próprios fundamentos? A culpa cabe ao "fundamentalismo cristão" de George W. Bush, com sua "guerra ao terror". As Farc seqüestram e matam? É preciso eliminar a influência que os EUA exercem na América do Sul. O crime assombra a vida cotidiana dos brasileiros? O país precisa é de menos cadeias e mais escolas, como se fossem categorias permutáveis. Existe remédio para a tal "injustiça social"? Claro! Responda-se com a estatização dos pobres. A Terra está derretendo? É preciso pôr fim ao neoliberalismo. Sem contar os malefícios da imprensa burguesa...

Agora sei. É tudo culpa de Rousseau e do seu Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. Quem melhor comentou a obra, numa cartinha enviada ao próprio autor, foi Voltaire (1694-1778), pensador francês: "Quando se lê o seu trabalho, dá vontade de andar sobre quatro patas". Este sabia das coisas. Descobriu a "força da grana – e da liberdade – que ergue e destrói coisas belas". Está claro nos textos de Cartas Inglesas. E, à diferença do outro, não dava muita pelota pra esse papo de "igualdade".

Algumas normalistas de meias três-quartos do articulismo pátrio diriam que Voltaire era um malcriado. Onde já se viu tratar daquele jeito um senhor que só pensava no bem da humanidade? Afinal, o que ele queria? Ora, todos cedemos um pouquinho aos interesses coletivos e seremos felizes. Não sou Voltaire: minhas ambições e meu nariz são menos proeminentes, mas noto o convite permanente para que passemos a nos deslocar sobre quatro patas. Na prática, o iluminismo anglo-saxão venceu: a força da grana erigiu cidades, catedrais, civilizações e fez vacinas. O discurso da igualdade, quando aplicado, produziu uma impressionante montanha de mortos. Mas vejam que coisa: é Rousseau quem está em toda parte, reciclado pela bobajada do marxismo, que tentou lhe emprestar o peso de uma ciência social.

O que isso quer dizer na história das mentalidades? O socialismo perdeu o grande confronto da economia e desabou sobre a cabeça dos utopistas, mas as esquerdas têm vencido a guerra da propaganda cultural, impondo a sua agenda, aqui e em toda parte. Dominam o debate público e, pasmem!, foram adotadas pelo capital. Estão incrustadas, como se sabe, nas universidades e nos aparelhos do estado, mas também nas grandes empresas, que financiam institutos culturais e ONGs dedicados a preservar as árvores, as baleias, as tartarugas, a arte e, às vezes, até as criancinhas. De quebra, também nos convidam a ser tolerantes com o que nos mata.

São todos, de fato, "progressistas", filhos bastardos do suíço vagabundo. Eu, um "reacionário", um tanto voltairiano, embora católico, pergunto aos meus botões: um banco não é mais "humanista" quando oferece crédito e spread baratos do que quando se propõe a salvar o planeta? Na propaganda da TV, a mineradora parece extrair do fundo da terra mais sentenças morais do que ferro, mais poesia e idéias de "igualdade" – esta droga perigosa – do que minério. Escondam o lucro! Ele continua a ser um anátema, um pecado social e uma evidência de mau-caratismo. O lucro leva pau até em roteiro de Telecurso 2º Grau. Aposto que boa parte dos nossos universitários, a pretensa elite intelectual brasileira, acredita que as vacinas nascem do desejo de servir, não da pesquisa financiada pela salvadora cupidez da indústria farmacêutica.

O socialismo acabou, sim. Então vamos lá: "Abaixo o socialismo!". Porque ele sobreviveu nas mentalidades e ainda oprime o cérebro dos vivos com o peso de seus milhões de mortos. O século passado viu nascer e morrer esse delírio totalitário. Seu marco anterior importante é a Revolução Francesa, mas sua consolidação se deu com a Revolução Russa de 1917, que ousou manipular a história como ciência da iluminação. A liberdade encontrou a sua tradução nos campos de trabalhos forçados, com a população de prisioneiros controlada por uma caderneta ensebada que o ditador soviético Josef Stalin (1879-1953) levava no bolso. A igualdade mostrou-se na face cinzenta da casta dos privilegiados do regime. A fraternidade converteu os homens em funcionários do partido prontos a delatar os "inimigos do estado e do povo". A utopia humanista vivida como pesadelo impôs-se pelo horror econômico e acabou derrotada pelo inimigo contra o qual se organizou: o mercado. Mas, curiosamente, sobreviveu como um alucinógeno cultural.

De que "socialismo" falo aqui? É claro que o modelo que se apresentava como "a" alternativa não-capitalista de organização da sociedade desapareceu. E a China é a prova mais evidente de sua falência – do modelo original, o país conservou apenas a ditadura do partido único. O livro O Fim da História e o Último Homem, do historiador americano Francis Fukuyama, já se tornou um clássico do registro desse malogro. Demonstrou-se a falência teórica e prática de um juízo sobre a história: aquele segundo o qual o macaco moral que fomos nos tempos da coleta primitiva encontraria o estágio final de sua sina evolutiva no bom selvagem socialista, de espinha ereta, pensamentos elevados e apetites controlados pela ética coletiva.

De fato, os donos das minas de carvão (que seres desprezíveis!), os mercadores cúpidos, os colonizadores e até seus sicários, toda essa gente acabou, mesmo sem saber, civilizando o mundo. Felizmente, o homem não é bom. A sociedade, por meio dos valores, é que ajuda a controlar os seus maus bofes. Estamos falando de duas visões distintas de mundo. Uma supõe uma religião em que o deus único é o estado; o bem alcançado é diretamente proporcional à redução do arbítrio individual: menos alternativas, menos probabilidade de erro. E a outra acolhe a vontade do sujeito como motor da transformação do mundo, respeitadas algumas regras básicas de convivência. Atenção: a democracia moderna nasce dessa vertente, não da outra, semente dos dois grandes totalitarismos do século passado: fascismo e comunismo.

É o modelo de proteção às liberdades individuais, sem as quais inexistem liberdades públicas, que nos faculta o direito de criticar o nosso próprio modelo. Não obstante, as causas influentes, reparem, piscam um olho ora para utopias regressivas, ora para teorias que nos convidam a entender os facínoras segundo a particularíssima visão de mundo dos... facínoras! É a forma que tomou a militância de esquerda, que nos convida a resistir à "colonização promovida pelo mercado".

Tomem cuidado com os militantes da "igualdade" e da "justiça social". Toda crença tem um livro de referência. Esta também. Além de ter sido escrito com o sangue de muitos milhões, só se pode lê-lo adequadamente sobre quatro patas.

Leia o blog de Reinaldo Azevedo"


Fonte:Revista VEJA




Obrigado,caro Aluizio Amorim!!!


KIRK