CONGRESSISTAS TÊM DE FICAR ATENTOS!
O governo editou nesta segunda-feira uma Medida Provisória (MP) dando mais poderes ao Banco Central para combater os efeitos da crise no Brasil, no dia em que o nervosismo tomou conta do mercado financeiro a ponto de os empréstimos ficarem paralisados.
A principal medida é a autorização para que o Banco Central compre carteiras de crédito de instituições financeiras em dificuldades, por meio de uma linha de empréstimo já existente chamada redesconto.
Além disso, o Banco Central foi autorizado a conceder empréstimos em moeda estrangeira. Finalmente, as empresas de arrendamento mercantil foram autorizadas a emitir letras. Atualmente, elas se financiam com debêntures, um papel de operação mais complexa. (Leia MAIS).
MEU COMENTÁRIO: Lula criticou tanto o Proer de FHC e o pacote do jorgebuchi mas teve que tascar uma MP para salvar eventual bacarrota decorrente da crise bancária com dinheiro do erário.
Mas há outra matéria do Estadão, assinada por dois jornalistas, que tem o indisfarçável sabor de release. A matéria reproduz declarações de Lula por meio de um de obscuro líder do PMN, deputado Uldorico Pinto.
Lendo a matéria, a gente chega a conclusão que esse Uldorico é um craque em decorar o que diz o Apedeuta.
Mas prestem a atenção nessa matéria do Uldorico. Ao final Lula e seus sequazes já começam a utilizar a crise financeira para empurrar goela abaixo do Congresso meia dúzia de projetos que lhes interessam, dentre eles aquele que cria o tal “Fundo Soberano”.
Que a Oposição fique atenta e faça jus à expressiva votação que teve nas eleições municipais e não se deixe cair nas armadilhas petralhas que certamente serão armadas aproveitando o pânico gerado pela crise.
O governo tem de agir, mas de acordo com a lei, respeitando o Congresso Nacional e, sobretudo, a Constituição do Estado.
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Um comentário:
Nada como uma crise para revelar a real situação econômica do país, agora como sempre pacotinhos irão ser usados para tapar os buracos.
Esse remendo é um sério risco para nossa economia, mas cortar gastos ninguém fala.
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