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sábado, novembro 01, 2008

Lula e a bebida: agora num livro de Larry Rohter.

Lula de copo na mão e aquele sorriso peculiar sob eflúvios do álcool.
Vocês se lembram de Larry Rohter, o jornalista do New York Times que revelou ao mundo a dipsomania de Lula e por isso quase foi expulso do Brasil? Pois bem, Rohter agora lançou um livro com o título “Deu no New York Times”, segundo a versão brasileira que já está chegando às livrarias.

Veja desta semana traz uma alentada matéria sobre o livro, mas que também não deixa de ser engraçada, especialmente no trecho em que Rohter retrata o Lula que conheceu como líder sindical e que, segundo consta na narrativa, não mudou nem um pouco, mesmo depois que virou presidente da República.

Lendo o que está no excerto do livro pinçado por Veja, chega-se a uma única conclusão: só num país botocudo um tipo como Lula pode ser Presidente da República. Afinal, Lula é a expressão do tipo médio dos brasileiros, ou não é? Leiam este trecho:


"Na maior parte do tempo, no entanto, Lula era um pragmático consumado, centrado principalmente nas questões básicas mais importantes e disposto a usar (e também descartar) o apoio de qualquer parte se ela servisse a seus propósitos.
Na época, como agora, ele também tinha um inegável calor pessoal, que o tornava uma personalidade atraente, em especial para os trabalhadores que se esforçava em organizar e representar. Era um deles e falava sua linguagem, o que era algo novo e saudável para o Brasil.

Também fiquei impressionado na época com as generosas quantidades de álcool que ele consumia. Como tenho por hábito quando estou trabalhando, eu me limitava a tomar Fanta Laranja, e me lembro de Lula me provocar com bom humor por causa disso. "Que que é isso, meu caro? Um jornalista que não gosta de beber?"

Enquanto ia de uma reunião a outra, ele bebia o que lhe oferecessem: cachaça, uísque, conhaque para se aquecer em manhãs frias, e mesmo a cerveja da qual ele afirma não gostar.

Às vezes seus olhos ficavam injetados e sua fala, enrolada. Era difícil dizer se isso se devia ao álcool, porque ele estava visivelmente fatigado de tensão e falta de sono, e tendia, mesmo quando não tinha bebido, a falar alto e a divagar em público, pulando de um tópico a outro.

Mas um líder sindical que bebia muito não me parecia nada estranho: em Chicago, a maioria dos chefes de sindicato em torno dos quais cresci eram irlandeses, e famosos por sua afinidade com bebidas alcoólicas, de qualquer tipo e em qualquer quantidade". Lula parecia pertencer à mesma linhagem. (Para ler a reportagem completa assinante clica AQUI).

Foto da revista Veja

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