Vocês se lembram de Larry Rohter, o jornalista do New York Times que revelou ao mundo a dipsomania de Lula e por isso quase foi expulso do Brasil? Pois bem, Rohter agora lançou um livro com o título “Deu no New York Times”, segundo a versão brasileira que já está chegando às livrarias.
Veja desta semana traz uma alentada matéria sobre o livro, mas que também não deixa de ser engraçada, especialmente no trecho em que Rohter retrata o Lula que conheceu como líder sindical e que, segundo consta na narrativa, não mudou nem um pouco, mesmo depois que virou presidente da República.
Lendo o que está no excerto do livro pinçado por Veja, chega-se a uma única conclusão: só num país botocudo um tipo como Lula pode ser Presidente da República. Afinal, Lula é a expressão do tipo médio dos brasileiros, ou não é? Leiam este trecho:
"Na maior parte do tempo, no entanto, Lula era um pragmático consumado, centrado principalmente nas questões básicas mais importantes e disposto a usar (e também descartar) o apoio de qualquer parte se ela servisse a seus propósitos.
Veja desta semana traz uma alentada matéria sobre o livro, mas que também não deixa de ser engraçada, especialmente no trecho em que Rohter retrata o Lula que conheceu como líder sindical e que, segundo consta na narrativa, não mudou nem um pouco, mesmo depois que virou presidente da República.
Lendo o que está no excerto do livro pinçado por Veja, chega-se a uma única conclusão: só num país botocudo um tipo como Lula pode ser Presidente da República. Afinal, Lula é a expressão do tipo médio dos brasileiros, ou não é? Leiam este trecho:
"Na maior parte do tempo, no entanto, Lula era um pragmático consumado, centrado principalmente nas questões básicas mais importantes e disposto a usar (e também descartar) o apoio de qualquer parte se ela servisse a seus propósitos.
Na época, como agora, ele também tinha um inegável calor pessoal, que o tornava uma personalidade atraente, em especial para os trabalhadores que se esforçava em organizar e representar. Era um deles e falava sua linguagem, o que era algo novo e saudável para o Brasil.
Também fiquei impressionado na época com as generosas quantidades de álcool que ele consumia. Como tenho por hábito quando estou trabalhando, eu me limitava a tomar Fanta Laranja, e me lembro de Lula me provocar com bom humor por causa disso. "Que que é isso, meu caro? Um jornalista que não gosta de beber?"
Também fiquei impressionado na época com as generosas quantidades de álcool que ele consumia. Como tenho por hábito quando estou trabalhando, eu me limitava a tomar Fanta Laranja, e me lembro de Lula me provocar com bom humor por causa disso. "Que que é isso, meu caro? Um jornalista que não gosta de beber?"
Enquanto ia de uma reunião a outra, ele bebia o que lhe oferecessem: cachaça, uísque, conhaque para se aquecer em manhãs frias, e mesmo a cerveja da qual ele afirma não gostar.
Às vezes seus olhos ficavam injetados e sua fala, enrolada. Era difícil dizer se isso se devia ao álcool, porque ele estava visivelmente fatigado de tensão e falta de sono, e tendia, mesmo quando não tinha bebido, a falar alto e a divagar em público, pulando de um tópico a outro.
Mas um líder sindical que bebia muito não me parecia nada estranho: em Chicago, a maioria dos chefes de sindicato em torno dos quais cresci eram irlandeses, e famosos por sua afinidade com bebidas alcoólicas, de qualquer tipo e em qualquer quantidade". Lula parecia pertencer à mesma linhagem. (Para ler a reportagem completa assinante clica AQUI).
Foto da revista Veja
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