Em maio passado uma fotografia de índios supostamente isolados num matagal perto da fronteira com o Peru correram o mundo, embora haja controvérsia em torno delas e há quem assegure ser muito difícil a existência, na atualidade, de grupos indígenas que não tiveram nenhum contato com a civilização.
Controvérsias à parte, o certo é que a FUNAI já está no encalço (Folha de São Paulo deste domingo), segundo acredita, de 39 grupos indígenas isolados nas matas brasileiras. Para encontrá-los utilizará aeronave dotada de radar capaz de rastrear pessoas pela temperatura do corpo a uma grande distância.
Confirmado eventualmente o achado, o passo seguinte é a demarcação das terras por onde vagam esses aborígenes. Mais adiante já se pode antever confusão como aquela ocorrida recentemente em Gambá Serra do Sol.
Os antropólogos e ecochatos do mundo inteiro estão excitadíssimos com a possibilidade, remota, é verdade, de encontrar criaturas que jamais tiveram contato com homens brancos.
Controvérsias à parte, o certo é que a FUNAI já está no encalço (Folha de São Paulo deste domingo), segundo acredita, de 39 grupos indígenas isolados nas matas brasileiras. Para encontrá-los utilizará aeronave dotada de radar capaz de rastrear pessoas pela temperatura do corpo a uma grande distância.
Confirmado eventualmente o achado, o passo seguinte é a demarcação das terras por onde vagam esses aborígenes. Mais adiante já se pode antever confusão como aquela ocorrida recentemente em Gambá Serra do Sol.
Os antropólogos e ecochatos do mundo inteiro estão excitadíssimos com a possibilidade, remota, é verdade, de encontrar criaturas que jamais tiveram contato com homens brancos.
Ocorre-me, contudo, que pelo menos esses silvícolas devem ter visto algum avião cruzando o espaço sobre a floresta onde supostamente estariam vivendo.
Há, sem dúvida, uma estranha fascinação em torno dessas histórias de índio, provavelmente determinada por um gap no desenvolvimento genético a partir dos nossos ancestrais chimpanzés.
É de se notar que em certas áreas do planeta há uma maior ou menor influência simiesca na constituição cerebral da espécie humana.
Há, sem dúvida, uma estranha fascinação em torno dessas histórias de índio, provavelmente determinada por um gap no desenvolvimento genético a partir dos nossos ancestrais chimpanzés.
É de se notar que em certas áreas do planeta há uma maior ou menor influência simiesca na constituição cerebral da espécie humana.
Onde ela é mais presente, predomina o tipo botocudo, cuja característica principal é ser dominado por irresistível de vontade de retornar à situação de seus ancestrais.
Isto talvez explique a existência dos famosos sertanistas, esses valentes que se embrenham nas matas, correndo risco de vida, em busca de aborígenes.
Não deixa de ser uma estranha fixação, algo que desafia a razão: trocar o conforto derivado da ciência e da tecnologia por matas inóspitas pontilhadas por espécies peçonhentas, malária, febre amarela e outras adversidades para as quais os supostamente civilizados não estão preparados para enfrentar.
Para completar é inescapável este raciocínio eminentemente lógico: o que seria desses brancos se não fossem os índios?
Foto: arquivo Funai/Folha de São Paulo
3 comentários:
O branco multiplicou-se que nem ratos, infestou tudo e ainda se acha!!!!!
Aluízio
Você deve colocar o caso de Mato Grosso do Sul, onde querem transformar uma área enorme de fazendas exportadoras de soja em uma quilombola.
logicamente que a área em questão é estratégica, perto da fronteira.
Está semana teve até passeata na capital organizada por ONG's "patriotas" defendendo a demarcação.
O pior é que a grande imprensa não noticia nada.
Tô achando esses índios muito parecidos. Será que são gêmeos? Estranho também é que são meio brancos...não sabia que existia esses tipos de selvagens em nossas florestas...heheheheheheh..
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