Um rapaz que testemunhou o estupro da adolescente de 15 anos, em uma festa em Joaçaba (SC), prestou depoimento à polícia nesta sexta-feira (14).
O delegado responsável pelo caso, Ademir Tadeu de Oliveira, afirmou que pretende ouvir outras três pessoas. De acordo com o delegado, o jovem de 18 anos afirmou que chegou à festa por volta de 3h.
Ao entrar na casa, viu a menina caída nua na escada. O jovem teria colocado a moça em um sofá, onde ela foi vestida por outras pessoas.
Segundo a polícia, o rapaz levou a garota para casa, em um carro, com outras duas pessoas.
Ela teria pedido que ele não a deixasse na frente de casa, pois estaria com medo dos pais, já que havia dito que dormiria na casa de uma amiga. (LEIA MAIS E VEJA MAIS VÍDEOS CLICANDO AQUI)
ATENÇÃO CARÍSSIMOS LEITORES: sei que esse episódio nefasto e abjeto desperta justificada ira e revolta de todas as pessoas de bem que respeitam a lei e à ordem e que postulam igualmente o respeito à dignidade humana.
Peço, entretanto, que se contenham nos comentários procurando evitar palavras chulas.
Podem e devem fazer a sua crítica da forma mais dura e implacável, porém sem usar termos baixos.
Espero que os prezados leitores compreendam. O blog também não pode veicular acusações a pessoas, a não ser reportar fatos concretos e declarações das autoridades policiais onde corre o inquérito de acordo com a lei. Não pode também veicular palavrões e gírias obscenas.
Isto não quer dizer que vocês não possam deixar seus comentários e suas críticas. Pelo contrário, devem fazê-lo, mas procurem, como disse, evitar o linguajar que se identifica como "baixo" ou "chulo".
Agradeço, caros leitores, o prestígio da presença de vocês no blog.
Estou atento e atualizarei as informações sempre procurando apresentá-las de forma correta e rigorosamente de acordo com os fatos.
Muito obrigado!
5 comentários:
Aluízio
É muito difícil comentar a distância o caso, sem saber os detalhes do caso.
Com certeza os rapazes erraram e devem ser punidos pelos seus atos, mas é perigoso afirmar que eles são os únicos culpados no episódio.
Por exemplo, eu sempre me lembro daquela situação em que os jovens saem para passear de carro, quando resolvem disputar um racha, sendo que os caronas são os grandes incentivadores da ação, mas quando ocorre o desastre, são tratados como sendo vítimas e, a culpa é atribuída exclusivamente ao motorista.
Nós sabemos o estado de degradação moral que existe na sociedade, com o incentivo ao uso de drogas, a campanha para a liberação sexual, a falta de imposição de limites aos jovens e a ausência de punição para pequenas transgressões.
Depois ocorrem estás tragédias e a sociedade finge que está escandalizada.
O que mais me impressionou,lendo a notícia divulgada pela imprensa, foi a ausência de qualquer reação de defesa da menor por parte dos outros jovens que estavam na festa e presenciaram o fato, pois me parece que o fato ocorreu as claras.
Será que o fato foi isolado ou era rotineiro? dai o motivo de não causar reações nos outros.
Me pergunto se o fato não ganhou destaque somente porque os rapazes filmaram o ato e os divulgaram na internet.
Infelizmente, este fato é o retrato da degradação moral que chegou a nossa sociedade botocuda, sendo mais grave pelo fato partir da classe média que deveria ser a reserva moral do país.
Caro Anônimo:
suas considerações tem procedência. Ainda estou pensando sobre tudo isso para ver se escrevo algo.
Mas é muito triste ver jovens, segundo consta, de classe média, com instrução, praticarem essa barbárie.
Há, sem dúvida, uma decadência moral e ética generalizada; desrespeito, ausência de civilidade, falta de apreço pela dignidade da pessoa humana, da honestidad e da a retidão de caráter.
Esta semana, por exemplo, um grupo de alunos depredou uma escola inteira em São Paulo.
Posso parecer fria, mas na verdade a tragédia começou quando uma menina de 15 anos saiu sem o conhecimento dos pais – o que NÃO justifica o ocorrido -, quanto aos estupradores, nos indignamos porque pertencem a classe média, mas a violência e a perda de valores já não distingue classe social.
Quanto ao outro post onde um advogado diz que *os jovens não têm noção exata do que fizeram* é no mínimo uma declaração hipócrita e inconseqüente.
Urge uma atualização do código penal, se um jovem de 16 anos é apto para votar também o é para responder por seus crimes, e as penas também deveriam ser mais rígidas.
Aluízio
O caso da depredação da escola em São Paulo é realmente um bom exemplo da degradação ética e moral da sociedade.
Um dos motivos alegados pela rebelião era de que a escola tinha turno integral. Imagine que tortura os jovens sofriam, ter de estudar o dia todo é muito sofrimento.
O triste é que a escola possuia valor histórico e tinha acabado de ser reformada, estando bem equipada ao contrária da maioria das escolas públicas.
Parece que o real problema era que na escola estudavam um grupo de menores infratores que logicamente resolveram fazer brigas entre gangues. Em São Paulo a justiça não deixa que menores problemáticos sejam colocados em unidades preparadas para recebê-los, pois consideram que isto é discriminação aos menores, assim eles estudam em colégios normais e acabam estragando o futuro de todos do colégio.
O pior é olhar os jornais depois, com entrevistas de especialistas defendendo que estes menores são vítimas, não podem ser punidos e separados dos demais, que a rebelião é fruto de estímulos negativos que eles receberam e etc.
Ainda vão acabar punindo os heróicos professores que dão aula neste colégio, os quais tiveram de se trancar numa sala para não ser linchados. Vai ver a rebelião ocorreu por falta de dialogo e carinho dos professores.
Isto é um absurdo! Típico de um país de botocudos.
Aluízio
Sobre o assunto de depredação em escolas vale a pena você dar uma olhada neste blog:
http://reliquiasdacasaverde.blogspot.com/
Nele o autor faz análises de teses de mestrado e doutorado brasileiras.
Você encontrará teses que defendem a depredação de escolas.
Olhe o email que eu encontrei no blog Nadando contra a maré(http://la3.blogspot.com/):
Pedagogia terrorista
Um amigo envia-me seu blog, com alguns insights sobre que tipo de idéias andam a alimentar a produção acadêmica nestes tempos Lulísticos no Brasil (vejam bem: não é por causa do Lula, mas é o tipo de mentalidade que o tornou possível).
Minha avaliação é que o Brasil ainda não saiu dos anos 60: de um lado, os derrotados da revolução comunista falhada tentando exigir dinheiro em indenização pelos sonhos anti-capitalistas destroçados pelo movimento anti-revolucionário de 1964 ( enquanto destroem o país para o efeito); De outro, os anti-establishment a gritar slogans típicos de Daniel Cohn-Bendit (Paris, 1968) transmutados em teses acadêmicas.
O livro de Zuenir Ventura, "1968 - o ano que não acabou" acaba por revelar-se não uma revisão histórica, mas uma maldição - melhor, um morto-vivo - a assombrar o futuro do Brasil.
É mais um exemplo do nosso Mostruário Krauseano de absurdos.
Abaixo seu mail com o link para o blog.
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Caros amigos,
Meu blog Relíquias da Casa Verde (observatório de teses universitárias) está com uma postagem nova. Até agora são três análises de teses, todas elas versando sobre violência nas escolas. Esse tema é sempre tratado pelos cientistas sociais por um viés coletivista, que jamais responsabiliza o indivíduo por seus atos, daí o interesse que pode ter para esta lista. Seguem os endereços das análises:
1. Doutora da Unicamp defende depredação da escola — Para a pedagoga Áurea Guimarães, uma das maiores autoridades do país sobre violência na educação, depredar escola é apenas uma manifestação crítica do aluno, que deve ser estimulada pelo professor. Ela não admite nem mesmo que o aluno sinta remorso pelo que fez e condena os professores que os induzem a isso. Na prática, sua tese de doutorado, muito citada em trabalhos científicos, é um manual para psicopatas mirins.
2. Pedagogia da USP: uma epifania do crime — Sueli Itman Monteiro, doutora em pedagogia pela USP, revela, em tese de doutorado, total deslumbramento com a criminalidade juvenil.
3. O insano conceito-esponja de violência — Uma análise do falso conceito de violência psicológica tão usado pelos sociólogos brasileiros a partir de pensadores como o francês Yves Michaud.
Abraços.
José Maria e Silva
posted by Luís Afonso
Esta reportagem merece uma análise sua.
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