Aurora (Part 1) from Adaptive Path on Vimeo.
Já afirmei aqui no blog inúmeras vezes que em termos de tecnologia o Brasil e toda a América Latina nem sequer estão engatinhando.
Rigorosamente não existe a cultura científica e tecnológica fora do âmbito anglo-saxão. Exceções confirmam esta regra. Tentem fazer um inventário de todas as invenções e inovações que tiveram impacto decisivo na história da civilização ocidental e procurem ver onde elas aconteceram.
Para contribuir no avanço da reflexão que proponho, apresento um exemplo de inovação tecnológica a partir do design. A norte-americana (chinesa ou latino-americana é que não poderia ser), Adaptive Path, uma das empresas que integram a rede Mozila Labs, criou um browser fictício, o Aurora, cujo objetivo é difundir um ideal que motive os engenheiros dessa rede a desenvolver novos softwares e serviços inspirados nas características imaginárias do Aurora.
Ainda não se sabe se é possível criar, de fato, um browser tão complexo assim. Mas pelo menos já se tem o conceito - uma indicação do que é "desejável" proporcionar usuários de computador e internet do futuro.
Pelo menos nos últimos três anos dedico-me à internet com atualização diária deste blog. Ao longo desse tempo todos os recursos necessários á manutenção deste blog no ar é possível graças à tecnologia e inovação geradas exclusivamente nos Estados Unidos.
A internet foi criada pelos americanos, tal qual o computador que conhecemos na atualidade, sem falar no telefone celular, na televisão de última geração e de toda uma gama de produtos tecnológicos que vão atravessando todo o processo industrial de bens e serviços.
Se pudesse recuar pelo menos uns vinte anos no tempo e contar com os recursos financeiros necessários, iria me dedicar a uma pesquisa para demonstrar que o desenvolvimento científico e tecnológico acontece apenas em algumas regiões do planeta, porque, seguramente, a formação do cérebro do denominado homo sapiens, ao longo do processo evolutivo que não pára, sofreu e continua a sofrer a ação de diferentes variáveis que definem seu potencial de inteligência.
Por isso é que em determiandos aglomerados humanos tem mais ou menos cérebros inteligentes e dispostos à reflexão filosófica e científica do que em outros.
Inspirei-me numa matéria do site da revista Amanhã, de Porto Alegre, para escrever este post. Clique AQUI para ler a matéria.
2 comentários:
Concordo com você Aluizio, o rio corre para o mar, não tem jeito!
Uma curiosade que ja dura cinquenta anos, os americanos inventam, em seguida vêm os japoneses e miniaturizam a invenção, já observou?
para com isso Aluízio, nosso negocio é plantar mamona para fazer biodiesel. Inventar é coisa de americanos que vivem criando criseconômica.
e para plantar mamona temos que derrubar a amazonia inteira.
orgulhe-se, vamos mover os navios e os avioes do futuro.
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