Na hora do aperto Lula e seus sequazes se lembraram da classe média. Mas que classe média é essa qualificada pelos petralhas?
Pelos salários apontados pelo governo bem se vê o miserê dos brasileiros. O governo taxa salários que vão de R$ 1 mil e quebrados a menos de R$ 4 mil! e sem cartão corporativo.
Os juros nas alturas continuam intocáveis.
Compre alguma coisa na prestação e veja quanto as financeiras dos banqueiros estão levando?
Use o cheque especial, faça uma empréstimo pessoal ou use o seu (não o corporativo) cartão de crédito e arrisque rolar uma dívida para ver o que é bom para a tosse.
Tudo isso que está nos jornais de hoje é um deboche, um embuste, uma sacanagem, uma mentira revestida de verdade pelo jornalismo pena alugada.
O que eu venho afirmando aqui está aí com todas as letras: Lula e seus sequazes estão utilizando a crise, que é violenta e vai penalizar os assalariados, para fazer marketing político eleitoreiro, visando à sucessão presidencial.
Isto precisa ficar claro, precisa ser denunciado. Trata-se de uma mistificação escandalosa.
Há muito tempo que a classe média vive no inferno.
E, se o paraíso existisse, seria exclusivamente para a nomenklatura petralha que vive nos palácios e com os bolsos cheios de cartões corporativos e as cuecas recheadas de dólares.
E, no dia em que o pacote petralha é a manchete de todos os jornais, inclusive da Folha de São Paulo, eis que o editorial desse jornal, versando sobre economia, intitulado O aceno do BC, diz muito sobre a razão da decadência dos jornais.
Eis o texto que é pura cascata, na íntegra, sem falar que o título é piegas:
A atividade econômica doméstica, que vinha em ritmo forte, perdeu embalo subitamente na passagem do terceiro ao quarto trimestre.
Os preços das matérias-primas e dos bens intermediários -do petróleo ao aço, passando pelos metais e os alimentos- entraram em queda acentuada.
A desaceleração da demanda, combinada ao copioso regime de chuvas deste fim de ano, também está empurrando a cotação da energia elétrica no mercado livre para baixo.
Leituras mais recentes dos índices de preços trouxeram números tranqüilizadores, revelando uma inflação mais acomodada do que o previsto.
Esses fatores não bastaram para convencer o Comitê de Política Monetária do Banco Central, que optou pela manutenção dos juros básicos em 13,75% ao ano.
Preponderou a preocupação, que de fato não pode ser desprezada, com a disparada do dólar e seus impactos na inflação futura.
Mas o próprio anúncio da decisão, após um encontro que se estendeu pela noite de quarta-feira, trouxe o indício de que o BC pode estar prestes a mudar sua conduta. O comunicado deixa claro que a hipótese de cortar a Selic foi discutida pela maioria dos diretores do Copom.
É um modo de dizer que aumentou a probabilidade de o juro básico começar a cair em janeiro.
As negociações que definem os juros da praça -no mercado de futuros ou nos pregões do Tesouro- já apontavam tendência de recuo discreto.
O comunicado do BC a reforçou. Um corte de 0,25 ou meio ponto percentual pouco afetará as taxas para o tomador final, que seguirão elevadas, por conta das margens de ganho exigidas pelos bancos.
Ainda assim, a redução da taxa Selic torna-se a cada dia mais necessária por sua capacidade de interferir positivamente nas expectativas de investidores e empresários -no momento em que o pessimismo começa a predominar.
sexta-feira, dezembro 12, 2008
CLASSE MÉDIA VAI AO PARAÍSO? VAI MESMO?
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Postado por
Aluizio Amorim
às
12/12/2008 04:14:00 AM
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7 comentários:
Isso demonstra de forma cabal quem manda DE FATO nesta ficção chamada Brasil: o capital internacional apátrida e explorador.
Democracia, bandeira, hino, Judiciário, Executivo, Legislativo, Forças Armadas - tudo isso faz parte desse "teatrinho" que é exibido para enganar e satisfazer o ego dos fracos.
Sejamos fortes, vamos enxergar a dura realidade!
O pior de tudo é o brasileiro ter vencimentos pequenos e ser insentivado por essa escumalha a pegar empréstimos bancários a juros estratosféricos para fazer a indústria escoar sua produção e manter a classe alta em seu lugar histórico.Quem ganha são os bancos com lucros exorbitantes e quem perde são os bestuntos individados até a alma.Para mim é crime de lesa pátria visto que o povo e sua moeda são componentes da formação da nação.
Já estamos no inferno. Mas como o inferno é quentinho, tá bom assim.
Quando pegar fogo, tarde demais...
Prezado Aluízio,
apesar de concordar em vc no atacado, há um dado que por justiça precisa ser lembrado: que o poder de compra do brasileiro em geral aumentou nos últimos anos. Claro que isto é fruto da política econômica formulada pela equipe do FHC, e mantida (gracas a Deus) por este governo que está aí.
Enfim, o comentário é pra trazer um pouco de discordância ao debate.
Off topic: encontrei em outro blog e reproduzi no meu, e tenho certeza de que vc vai AMAR (principalmente a moça, é claro!)
http://polyphrenia.blogspot.com/2008/12/chopin.html
Grande abraço e bom final de semana.
Ercy
Ah, queria também um comentario seu sobre o podcast do Diogo Mainardi no site da Veja.
Salve, Ercy!
Vou lá ver sim. Sobre o podcast do Mainardi, também vou ver.
abs
Aluízio Amorim
É um jornaleco petralha, sem dúvida! Desde os idos do mensalão ( e ao longo de todos os assombrosos escândalos que emergiram depois ) eu venho esperando que esse jornaleco publique um editorial como aquele "Basta!" que ele estampou em primeira página no auge das patuscadas do governo Collor. Coitadinho do Collor! Perto do que fez até agora o desgoverno petralha ele não passou de um patético aprendiz de malfeitor.
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