A Veja é a melhor revista brasileira de informação, mas de vez em quando, nas suas já famosas páginas amarelas abre espaço para ouvir alguns desses oráculos do saber, futurólogos, ecologistas, enfim, gente desse naipe que aparece e depois evapora. No máximo podem deixar algum vestígio virtual espalhado pela internet.
Reproduzo umas das frases que criei e da qual mais gosto: a humanidade é pródiga na produção da cretinice e parcimoniosa na geração da genialidade.
Por isso, poucos permanecem vivos filosoficamente após a morte. As teses desses supostos especialistas, cognominados de consultores, podem parecer consistentes, mas uma observação mais acurada sobre elas revela toda a sua inconsistência.
O entrevistado de Veja da edição que foi às bancas neste sábado, tem seu perfil assim resumido no texto de abertura da entrevista:
"Jeremy Rifkin, de 63 anos, é o consultor a quem os governantes de alguns dos principais países europeus recorrem quando o assunto é energia. Na Alemanha, ele ajudou a implantar o plano de adoção de fontes renováveis que reduziu a dependência do petróleo e do gás no país. Fez o mesmo trabalho para o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e para o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. Autor de dezessete livros, Rifkin defende a tese de que a atual crise financeira, a crise energética e o aquecimento global estão interligados e não serão solucionados separadamente. "Eles se retroalimentam e, juntos, formam a pior das tempestades. Para sair do pântano financeiro e climático, é preciso acelerar a revolução verde", ele diz".
É um ecochato de banho tomado, mas é um ecochato. Também professa o politicamente correto e deve estar tirando muito dinheiro com suas consultorias na Europa, o velho continente que nunca esteve tão velho quanto na atualidade.
Por isso mesmo os europeus continuam contemplando os Estados Unidos com estupefação e indisfarçável inveja, embora devam à sua liberdade ao aniquilamento do nazismo e do fascismo pela heróica intervenção americana.
A esmagadora maioria dos avanços científicos e inovações tecnológicas procede dos laboratórios americanos e com base em investimentos do Estado americano, mas também de sua pujante iniciativa privada.
Sim, para nós brasileiros e, por certo também para os europeus, soa estranho ver empresas privadas investindo em ciência e tecnologia.
Voltando ao ecochato. Em certa altura de seus argumentos ele cita inclusive o índio cocaleiro de araque Evo Morales, a quem designa como 'presidente Evo Morales'. Dá um estratégico bordejo em torno de Barack Obama, sobre as intenções do recém eleito de destinar vultosos investimentos nessa tal alternativa verde.
Finalmente, para robustecer as suas teses, o entrevistado alerta: "Em breve, seremos 9 bilhões no planeta. Isso aumentará ainda mais a demanda por petróleo e carvão. Sem a revolução verde, vamos entrar numa roda-viva de turbulências".
Não vi em nenhuma de suas considerações aquilo que é o centro irradiador de todos os problemas da humanidade: a explosão demográfica.
Não há ninguém capaz de defender um grande programa mundial para controlar severamente a proliferação de botocudos.
A Europa anglo-saxônica continua ainda com apreciável qualidade de vida exatamente pelo controle da natalidade. Basta olhar para o crescimento populacional da Europa civilizada. E lembrem: é a milenar Europa!
Não é à toa que recentemente a União Européia resolveu colocar um freio na invasão botocuda de imigrantes de todos os cantos do planeta temendo, sobretudo, a super-população e a degeneração cultural de suas Nações.
A par da adoção de severo controle da natalidade em todos os países do mundo, tem-se que evitar e imigração, confinando as culturas botocudas em seus respectivos territórios.
Teses ecochatas e politicamente corretas não funcionarão na prática de jeito nenhum se não se controlar a proliferação desmedida da raça humana, iniciativa que deve ser complementada por ações que impeçam a contaminação cultural botocuda de todo o planeta. Trata-se de impedir o que o politicamente correto conceitua como "multiculturalismo".
Aliás, é o próprio crescimento populacional que possibilita a esse consultor estruturar a sua teoria, bem como e respectivo receituário salvacionista. E este é, sem dúvida, o motivo pelo qual o ecochatismo jamais leva em consideração a variável demográfica nas suas análises. Ecochatos são iguais a dirigentes de seitas e religiões que dependem da proliferação, da miséria e da fome. A ecologia vai perdendo seu viés científico e cada vez mais se torna mais uma crença fundamentalista, quando não descamba para o fanatismo.
Ao final o oráculo sentencia: A Europa está na liderança. Não foi a China, a Índia nem os Estados Unidos que impuseram sobre o cenário mundial o vínculo entre a luta pela defesa do clima e a inovação tecnológica. O continente sempre foi um berço de grandes idéias. A revolução verde já está plantada ali.
Nessa sua assertiva final pelo menos acertou no tempo do verbo. 'A Europa foi um berço de grandes idéias', até ter aderido ao politicamente correto e ao ecochatismo.
A entrevista está disponível para assinantes clicando AQUI.
sábado, dezembro 20, 2008
De ecochatismo e seus oráculos
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Postado por
Aluizio Amorim
às
12/20/2008 03:14:00 AM
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4 comentários:
I HAD A DREAM
Sete de Setembro de 2009
A esplanada dos Ministérios fervilha. Grande parte da população comparece ao grande desfile da Independência. Pais com filhos no colo e de mãos dadas com filhos e esposa, todos com camisetas distribuídas antecipadamente, vermelhas e já com a estrela branca modificada com a inscrição do símbolo da foice e do martelo.
Mais de trinta mil, acenando suas bandeiras vermelhas ou com a foto de Guevara, aplaudem entusiasticamente as autoridades na tribuna especial.
Na tribuna, o presidente lula e seus convidados especiais, Hugo Chávez, Raul Castro, Evo Morales, Rafael Correa, Cristina Kirchner, Mahmoud Ahmadinejad, Dmitri Medvedev, entre outros, acenam ao povo entre um e outro brado de Chávez – “Socialismo ou morte”, repetidos em coro pela população.
Rasgam o céu em vôo rasante e com som ensurdecedor, os caças Sukhoi com o símbolo da Unasul em vermelho vivo. O povo como que com medo de ser atingido abaixa a cabeça durante a passagem e logo após aplaude com gritinhos nervosos, orgulhosos da Força Aérea da América Latina.
Abrindo o desfile, as bandas militares marcham em passo cadenciado, ao som do hino da internacional socialista, substituto oficial do Hino Nacional Brasileiro. As fardas militares, todas vermelhas, foram unificadas para as três armas, exceto o batalhão gay que desfilava com rosa choque. Encerrando o desfile militar, membros do MST e Liga Campesina, desfilavam, exibindo seus facões e enxadas seguidos pelos índios e afros-descendentes e mais atrás, a exótica parada gay, a pé ou dançando sobre seus carros alegóricos.
Ao final, autoridades civis e militares se dirigiram ao salão nobre para o coquetel onde foram servidos canapés e bebidas finas estrangeiras.
À população presente foram sorteadas cestas básicas, cheques de bolsa família e cargos na administração publica.
"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN"
Chega de botocudos! O planeta não suporta mais tanta botucagem.
Solução eis a questão, não o problema.
Prezado Aluizio Amorim,há um antídoto contra essa papagaiada mentirosa,levada a cabo pelos tais ecochatos,ou vagabundos-verdes!
Eis o blog:
HTTP://ECOTRETAS.BLOGSPOT.COM
"Anônimo disse...
Prezado Aluizio Amorim,há um antídoto contra essa papagaiada mentirosa,levada a cabo pelos tais ecochatos,ou vagabundos-verdes!
Eis o blog:
HTTP://ECOTRETAS.BLOGSPOT.COM"
Esqueci de assinar,prezado Aluizio Amorim!
Ritter
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