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domingo, dezembro 07, 2008

LOUCURA BOTOCUDA NO TRÂNSITO DE FLORIPA

Cotidiano de Florianópolis num dia normal na ponte que dá acesso à Ilha

Neste sábado, mais abaixo, escrevi um post a respeito de Balneário Camboriú, que está bombando e avisei que Florianópolis está um caos, pelo fato de que a principal rodovia que interliga o centro ao populoso Norte da Ilha, continua interditada por causa da imensa barreira decorrente de deslizamento durante as chuvas recentes.

Então, por enquanto, alerto os turistas e todas as pessoas que desejam viajar a Florianópolis, que adiem a programação. O trânsito na Ilha está um verdadeiro caos.

Além disso, há cada vez mais botocudos em Florianópolis, principalmente depois que a Ilha virou um dos principais destinos turísticos do mundo!

Sim, leitores, Florianópolis já não é apenas um local turístico, transformou-se numa mania internacional e um centro de referência para os botocudos de todas as partes do planeta. Virou uma espécie de Terra prometida botocuda.

Todos querem porque querem ir para Florianópolis para ficar definitivamente e não apenas para conhecer e fazer turismo.

Não, não! Sei lá qual razão desse fascínio doentio por uma Ilha cuja população nativa já pensa até mesmo em abandoná-la justamente por esse inusitado assédio. Portanto, fica a advertência sincera: ENQUANTO NÃO FOR LIBERADA A SC-401 NÃO VENHA PARA FLORIANÓPOLIS, POR FAVOR!

O meu amigo e colega jornalista Paulo Brito, da equipe de esportes da CBN/Diário aqui de Florianópolis, me enviou o seguinte relato do que lhe aconteceu neste sábado, quando foi obrigado a trafegar pela SC-401.


Brito foi agredido porque trafegava de acordo com a lei e com toda a paciência e prudência necessárias. Há seguidas escaramuças e agressões por causa da interdição das pistas todos os dias. Vejam o que ele relata:

Hoje à tarde, depois do meio-dia fui até a Praia de Jurerê para cumprir um compromisso social da família e levei duas horas do bairro João Paulo (ex-Saco Grande) até a Praça do Pedágio. (Para quem não conhece a Ilha, só para ter uma idéia, o trecho citado não tem nem dez quilômetros, mas demora duas horas para ser vencido, ou seja, o mesmo tempo que se gasta de Florianópolis a Joinville, trajeto em torno de 200 quilômetros).

O motorista que seguir pelas duas faixas até local onde despencou a barreira, passa por bobo. Aquele que segue a lei do trânsito, o que obedece o Código de Trânsito, é penalizado pelos mal-educados que trafegam pelo acostamento.

Não se vê nenhum guarda e quando encontra um no topo do morro, no desvio para Santo Antônio, pela estrada velha, escuta uma desculpa: "Estamos com falta de efetivo e eu não se pode fazer nada".

Mas o que é que ele está fazendo no topo do morro? Lá não há necessidade de guarda, porque a fila é "indiana", e no acostamento, no lado de baixo do morro, acontece de tudo.

Tive a petulância de colocar meu automóvel no acostamento e trafegar na mesma velocidade das duas pistas. Os espertos e “educados” subiam na calçada, passavam por cima da grama, entravam nos postos de gasolina, nas entradas das empresas e não se respeitavam.

Um cidadão ficou indignado porque eu trafegava devagar. Queria que eu acelerasse, como se ele tivesse este direito sobre todos os outros. Não satisfeito desceu e chutou a porta do meu carro.


Ao tentar reagir fui impedido, primeiro pela mulher do valentão e depois pela turma do deixa-disso, enquanto o botocudo saíu trafegando por cima da grama como se não houvesse lei.

O único guarda que encontrei desculpou-se como um "não posso fazer nada..."

Então para quê a polícia se ela não pode fazer nada?

Alguém me respondeu que eu não devia me meter porque se trata de um caso de polícia e a ela cabe coibir, fiscalizar e reprimir. Ao que retruquei: então, quando eu for testemunha de um roubo de uma casa, de automóvel, de uma pessoa, de uma tentativa de assassinado, de um incêndio também devo ficar calado e não tomar nenhuma providência?

Que país é esse? Que solidariedade é essa dos catarinenses que nem respeitam o cidadão que obedece as leis do trânsito em uma estrada?


Sobre a SC-401, há tecnologia nova para remover todo o barro e pedra que despencou sobre a rodovia, justamente pela “competência” dos nossos engenheiros que adoram cones para corrigir os seus erros.

Foto do site do Diário Catarinense

4 comentários:

Anônimo disse...

O fascinio doentio provem de ações governasmentais e de midia que vendem Florianopolis como se fosse uma Polinésia ou Hawaii no Brasil. Vendem como se fosse cidade de primeiro mundo. Consequentemente ordas invadem atraidos pela propraganda enganosa. Ë triste constatar mas Florianopolis acabou. Jamais voltara a ser o que foi. Pior que o Rio de Janeiro pois lá, ao menos há espaço para expansão urbana e crescimento.

Anônimo disse...

Cara anônimo nada é pior do que o Rio de Janeiro.
As milícias estão impedindo o "ir" e "vir" até em bairros nobres, onde o IPTU é um dos mais caros da cidade.

Sumy

Unknown disse...

Moro no norte da ilha e trabalho no continente, preciso passar duas vezes por estes martírio. A princípio o que me indigna, é não ver as máquinas e caminhões trabalhando em torno das 6 e 7h da manhã. Estão trabalhando em horário comercial na desobstrução da estrada?

Segundo, quanto ao trânsito, infelizmente o relato aqui mostra apenas o dia-a-dia nas ruas e rodovia de Florianópolis. De todos os lugares por onde já passei, com certeza Florianópolis tem os piores motoristas. A falta de respeito as leis de trânsito são absurdas, além da completa falta de educação ao próximo.

Evidente, a tímida fiscalização da polícia de SC é um dos principais motivos de vermos situações como estas.

Anônimo disse...

Não existe policiamento de trânsito em Florianópolis! O que se vê, é faturamento em multas, tanto pela PM como pela GMF. Os abusos, além dos já citados, tais como: cachorrinho no colo (madames e babacas), uso e abuso de celulares (pelas "condutoras"), até por condutores de transporte escolar causam espanto, pela total ausência de fiscalização
DEUS NOS SALVE DOS BOTOCUDOS ARMADOS COM CELULARES!!!
Eduardo