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segunda-feira, janeiro 05, 2009

AÇÃO MILITAR ISRAELENSE É LEGÍTIMA

Finalmente o Estadão desta segunda-feira traz um artigo importante que esclarece, à luz do Direito Internacional, o que está acontecendo na Faixa de Gaza, onde Israel se empenha em detonar o aparelho terrorista do Hamas.

Refiro-me ao artigo de Alan Morton Dershowitz, que é advogado, jurista e professor da Universidade Harvard.

Vejam só: e ainda dizem que os judeus controlam a imprensa mundial. Mas a gente tem que procurar como agulha em palheiro um único artigo decente que diga a verdade em defesa de Israel no meio de toda essa verborragia politicamente correta que domina a grande imprensa.

Recomendo a leitura e, por isso mesmo, transcrevo o artigo na íntegra após este prólogo.

Lembro também o no Site Pletz há muitos artigos, notícias e vídeos. Não deixem de acessar clicando sempre sobre o banner com a bandeira de Israel na coluna ao lado.

Eis o artigo do professor Dershowitz, cujo título é o mesmo que dou a este post:

A ação militar israelense em Gaza é totalmente justificada de acordo com o direito internacional, e Israel deveria ser elogiado por seus atos de defesa contra o terrorismo internacional.

O Artigo 51 da Carta da ONU reserva às nações o direito de agir em defesa própria contra ataques armados. A única limitação é a obediência ao princípio de proporcionalidade. As ações de Israel certamente atendem a esse princípio.

Quando Barack Obama visitou a cidade de Sderot no ano passado viu as mesmas coisas que eu vi em minha visita de março. Nos últimos quatro anos, terroristas palestinos dispararam mais de 2 mil foguetes contra essa área civil, na qual moram, na maior parte, pessoas pobres e trabalhadores.

Os foguetes destinam-se a fazer o máximo de vítimas civis. Alguns por pouco não acertaram pátios de escolas, creches e hospitais, mas outros atingiram seus alvos, matando mais de uma dúzia de civis desde 2001.

Esses foguetes lançados contra alvos civis também feriram e traumatizaram inúmeras crianças.Os habitantes de Sderot têm 15 segundos, desde o lançamento de um foguete, para correrem até um abrigo.

A regra é que todo mundo esteja sempre a 15 segundos de um abrigo. Os abrigos estão em toda parte, mas idosos e pessoas com deficiências muitas vezes têm dificuldade para se proteger. Além disso, o sistema de alarme nem sempre funciona.

Disparar foguetes contra áreas densamente povoadas é a tática mais recente na guerra entre os terroristas que gostam da morte e as democracias que amam a vida.

Os terroristas aprenderam a explorar a moralidade das democracias contra os que não querem matar civis, até mesmo civis inimigos. Em um incidente recente, a inteligência israelense soube que uma casa particular estava sendo usada para a produção de foguetes.

Tratava-se evidentemente de alvo militar. Mas na casa morava também uma família. Os militares israelenses telefonaram, então, para o proprietário da casa para informá-lo de que ela constituía um alvo militar e deram-lhe 30 minutos para que a família saísse. O proprietário chamou o Hamas, que imediatamente mandou dezenas de mães com crianças no colo ocupar o telhado da casa.

Nos últimos meses, vigorou um frágil cessar-fogo mediado pelo Egito. O Hamas concordou em parar com os foguetes e Israel aceitou suspender as ações militares contra os terroristas.

Era um cessar-fogo dúbio e legalmente assimétrico.Na realidade, era como se Israel dissesse ao Hamas: se vocês pararem com seus crimes de guerra matando civis inocentes, nós suspenderemos todas as ações militares legítimas e deixaremos de matar seus terroristas.

Durante o cessar-fogo, Israel reservou-se o direito de empreender ações de autodefesa, como atacar terroristas que disparassem foguetes.

Pouco antes do início das hostilidades, Israel apresentou ao Hamas um incentivo e uma punição. Israel reabriu os postos de controle que haviam sido fechados depois que Gaza começou a lançar os foguetes, para permitir a entrada da ajuda humanitária.

Mas o primeiro-ministro de Israel também fez uma última e dura advertência ao Hamas: se não parasse com os foguetes, haveria uma resposta militar em escala total. Os foguetes do Hamas não pararam, e Israel manteve sua palavra, deflagrando um ataque aéreo cuidadosamente preparado contra alvos do Hamas.

Houve duas reações internacionais diferentes e equivocadas à ação militar israelense. Como era previsível, Irã, Hamas e outros que costumam atacar Israel argumentaram que os ataques do Hamas contra civis israelenses são totalmente legítimos e os contra-ataques israelenses são crimes de guerra. Igualmente prevista foi a resposta da ONU, da União Europeia, da Rússia e de outros países que, quando se trata de Israel, veem uma equivalência moral e legítima entre os terroristas que atingem civis e uma democracia que responde alvejando terroristas.

A mais perigosa dessas duas respostas não é o absurdo alegado por Irã e Hamas, em grande parte ignorado pelas pessoas racionais, e sim a resposta da ONU e da União Europeia, que coloca em pé de igualdade o assassinato premeditado de civis e a legítima defesa. Essa falsa equivalência moral só encoraja os terroristas a persistir em suas ações ilegítimas contra a população civil.

PROPORCIONALIDADE
Alguns afirmam que Israel violou o princípio da proporcionalidade matando um número muito maior de terroristas do Hamas do que o de civis israelenses vitimados. Mas esse é um emprego equivocado do conceito de proporcionalidade, pelo menos por duas razões.

Em primeiro lugar, não há equivalência legal entre a matança deliberada de civis inocentes e a matança deliberada de combatentes do Hamas. Segundo as leis da guerra, para impedir a morte de um único civil , é permitido eliminar qualquer número de combatentes.

Em segundo lugar, a proporcionalidade não pode ser medida pelo número de civis mortos, mas pelo risco de morte de civis e pelas intenções dos que têm em sua mira esses civis. O Hamas procura matar o maior número possível de civis e aponta seus foguetes na direção de escolas, hospitais, playgrounds.

O fato de que não tenha eliminado tantos quanto gostaria deve-se à enorme quantidade de recursos que Israel destinou para construir abrigos e sistemas de alarme. O Hamas recusa-se a construir abrigos, exatamente porque quer que Israel mate o maior número possível de civis palestinos, ainda que inadvertidamente.

Enquanto ONU e o restante da comunidade internacional não reconhecerem que o Hamas está cometendo três crimes de guerra - disparando contra civis israelenses, usando civis como escudos e buscando a destruição de um país membro da ONU - e Israel age em legítima defesa e por necessidade militar, o conflito continuará.

Se Israel conseguir destruir a organização terrorista Hamas, poderá lançar os alicerces de uma verdadeira paz com a Autoridade Palestina.

Mas se o Hamas se obstinar a tomar como alvo cidadãos israelenses, Israel não terá outra opção senão persistir em suas operações de defesa. Nenhuma outra democracia do mundo agiria de maneira diferente.

8 comentários:

Anônimo disse...

Vou aproveitar um comentário meu lá do Coturno Noturno sobre um comentário genial que lá li:

ABSOLUTAMENTE PERFEITO O Mujahdin Cucaracha, que escreveu:

"Pelo sim, pelo não, sugeriria ao governo de Israel mudar o nome de suas “Forças de Defesa de Israel” para Força de Libertação Democrática, ou Exército Popular Revolucionário, quem sabe as “resistências mundiais” diminuem."

PQP!
Eu vibro quando percebo que há mais que percebem a FORÇA DAS PALAVRAS CONTRA OS FATOS.

A realidade não vale nada para a massa simiesca, ou humanóide, não sei bem o correto. A massa quer ARREBANHAR-SE, quer integrar um grupo corporativo e sentir-se segura na manada sob uma liderança (machos alfa do rebanho) - o espítrio do rebanho e a moral do escravo são inabaláveis.

Aquilo que mais se faz perceptivel é aquilo que será assimilado ou meramente adotado pelo homem massa, o símio humanóide. Daí é que Goebbels percebeu que "UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES TORNA-SE VERDADE".

Os símios humanóides sabem que um grupo coeso será mais facilmente alcançado se o nível for o mais baixo, ao alcance do mais estúpido integrante. Daí o encanto pelas ideologias imbecis, que quanto mais fantasiosas mais fanatizam, o encanto pelas falácias (falsa lógica) e pelas aparências captadas pelos 5 sentidos sem a intervenção do que chamo de "sexto sentido", que é a análise daquilo que é captado pelos 5 anteriores para então concluir sobre a realidade daquilo que foi captado. Ou seja, o sexto sentido analisa as informações obtidas pelos outros 5 e faz a checagem lógica: se há ambiguidade ou contradição, NÃO HÁ VERDADE.
V+V+V+V+... ...+V+F = F.
Somente se V+V+V+... ...+V = V

Esses símios humanóides não submetem as informações obtidas pelos 5 sentidos a análise do "sexto sentido". Eles apenas assimilam aparências pelos 5 sentidos e consideram que a realidade é aparente. Lógico então que aquilo que ouvem, lêem ou vêem é imediatamente tomado como a verdade sem darem a menor pelota para as contradições e aberrações (se ouvirem o bramir de um elefante no box do banheiro no 25º andar de um prédio residencial, dirão que lá há um elefante, jamais imaginarão uma gravação).

Daí que as aparência, para a massa símia humanóide, tem muito mais valor (isso tem uma razão de ser, escrevi algo em coment anterior). logo:

"QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA" disse o grande filósofo Abelardo Barbosa - o CHACRINHA. ...hehehe!

...Alô alô Teresinhaaaaaa! ...hehehe!

As idéias sobre liberdade e justiça são um fracasso de marketing, um estrondoso e ensurdecedor fracasso.
Quem defende a liberdade e a justiça como filosofia e não como ideologia, não sabe fazer marketing. Já os canalhas - ideológicos - são genios do marketing, sabem manipular a vaidade, os medos e ambições dos inseguros, dos frustrados, dos desesperados e dos tontos de todos os matizes.

Abração
C. Mouro

Alexandre, The Great disse...

Aluízio: com a devida vênia, estou copiando este ótimo artigo, assim como seus comentários. e divulgando para toda a minha lista.
Em tempo: penso da mesma forma.

Vana disse...

Aluizio
O massacre do Estado de Israel (sionista/nazista) não é contra o Hamas (que promove inócuos e estúpidos atos de terrorismto. É contra o povo palestino. Contra o povo palestino!
É um genocídio, e voce sabe disso.
Quo vadis, domini?

Anônimo disse...

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Não vou nem entrar nos méritos de quem está certo ou errado nesse dilema. Eu ainda não sei! Mas se me jogassem bombas, que fossem traques de São João, eu iría revidar sem remorsos. Não me preocuparia nem um pouco em ser proporcional. A idéia final, na realidade, seria ser desproporcional. Às vezes só muita desproporcionalidade amansa o bicho. Ou amansa.... ou diz porque não amansa, hehehe! Mas também fico impressionado com a ingenuidade da maioria de achar que Israel é um país de observadores da eqüidade mundial. Como poderia um braço dos EUA no Oriente Médio ser exemplo de tal virtude? Além de controlar o mundo das finanças, do ouro, dos diamantes, da jurisprudência americana, de ser dono de um secretivo arsenal de ogivas nucleares, controla também a imprensa, é claro. Mas quando se lê um artigo de um tal de Alan Morton Dershowitz (o nome relata as origens), que é advogado, jurista e professor da Universidade Harvard e que transita livremente pelos bastidores de Harvard e Israel só um idiota teria dúvidas!
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Alexandre, The Great disse...

Ué... e eu pensando que judeus eram "vítimas do nazismo"; leio aqui justamente o contrário, são os próprios nazistas.
Quanta elucubração!

Stefano di Pastena disse...

Para as criancinhas com menos de 8 anos de idade e os retardados que ainda não entenderam bosta nenhuma sobre o conflito Israel X TERRORISMO, sugiro o ultra-didático artigo de J.P. Coutinho na Folha de ontem (6/01):


MUDAR AS PALAVRAS

por JOÃO PEREIRA COUTINHO


Israel está novamente em guerra com os terroristas do Hamas, e não existe comediante na face da Terra que não tenha opinião a respeito. Engraçado. Faz lembrar a última vez que estive em Israel e ouvi, quase sem acreditar, um colega meu, acadêmico, que em pleno Ministério da Defesa, em Jerusalém, começou a "ensinar" os analistas do sítio sobre a melhor forma de acabarem com o conflito. Israel luta há 60 anos por reconhecimento e paz.

Mas ele, professor em Coimbra, acreditava que tinha a chave do problema. Recordo a cara dos israelenses quando ele começou o seu delírio. Uma mistura de incredulidade e compaixão.

Não vou gastar o meu latim a tentar convencer os leitores desta Folha sobre quem tem, ou não tem, razão na guerra em curso. Prefiro contar uma história.

Imaginem os leitores que, em 1967, o Brasil era atacado por três potências da América Latina. As potências desejavam destruir o país e aniquilar cada um dos brasileiros. O Brasil venceria essa guerra e, por motivos de segurança, ocupava, digamos, o Uruguai, um dos agressores derrotados.

Os anos passavam. A situação no ocupado Uruguai era intolerável: a presença brasileira no país recebia a condenação da esmagadora maioria do mundo e, além disso, a ocupação brasileira fizera despertar um grupo terrorista uruguaio que atacava indiscriminadamente civis brasileiros no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

Perante esse cenário, o Brasil chegaria à conclusão de que só existiria verdadeira paz quando os uruguaios tivessem o seu Estado, o que implicava a retirada das tropas e dos colonos brasileiros da região. Dito e feito: em 2005, o Brasil se retira do Uruguai convencido de que essa concessão é o primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos: o Brasil e o Uruguai.

Acontece que os uruguaios não pensam da mesma forma e, chamados às urnas, eles resolvem eleger um grupo terrorista ainda mais radical do que o anterior. Um grupo terrorista que não tem como objetivo a existência de dois Estados, mas a existência de um único Estado pela eliminação total do Brasil e do seu povo.

É assim que, nos três anos seguintes à retirada, os terroristas uruguaios lançam mais de 6.000 foguetes contra o Sul do Brasil, atingindo as povoações fronteiriças e matando indiscriminadamente civis brasileiros. A morte dos brasileiros não provoca nenhuma comoção internacional.

Subitamente, surge um período de trégua, mediado por um país da América Latina interessado em promover a paz e regressar ao paradigma dos "dois Estados". O Brasil respeita a trégua de seis meses; mas o grupo terrorista uruguaio decide quebrá-la, lançando 300 mísseis, matando civis brasileiros e aterrorizando as populações do Sul.

Pergunta: o que faz o presidente do Brasil?

(Esqueçam o presidente real, que pelos vistos jamais defenderia o seu povo da agressão.)

Na minha história imaginária, o presidente brasileiro entenderia que era seu dever proteger os brasileiros e começaria a bombardear as posições dos terroristas uruguaios. Os bombardeios, ao contrário dos foguetes lançados pelos terroristas, não se fazem contra alvos civis -mas contra alvos terroristas. Infelizmente, os terroristas têm por hábito usar as populações civis do Uruguai como escudos humanos, o que provoca baixas civis.

Perante a resposta do Brasil, o mundo inteiro, com a exceção dos Estados Unidos, condena veementemente o Brasil e exige o fim dos ataques ao Uruguai.

Sem sucesso. O Brasil, apostado em neutralizar a estrutura terrorista uruguaia, não atende aos apelos da comunidade internacional por entender que é a sua sobrevivência que está em causa. E invade o Uruguai de forma a terminar, de um vez por todas, com a agressão de que é vítima desde que retirou voluntariamente da região em 2005.

Além disso, o Brasil também sabe que os terroristas uruguaios não estão sós; eles são treinados e financiados por uma grande potência da América Latina (a Argentina, por exemplo).

A Argentina, liderada por um genocida, deseja ter capacidade nuclear para "riscar o Brasil do mapa".Fim da história? Quase, leitores, quase.

Agora, por favor, mudem os nomes. Onde está "Brasil", leiam "Israel". Onde está "Uruguai", leiam "Gaza". Onde está "Argentina", leiam "Irã". Onde está "América Latina", leiam "Oriente Médio". E tirem as suas conclusões.

A ignorância tem cura. A estupidez é que não.

Anônimo disse...

Todos os países que acolheram os palestinos se ferraram.
Jordânia, Líbano...
Some a isso o fato deles serem daquela "tolerante e amorosa" religião, o Islamismo.
Esses estão querendo involuir a Civilização, voltar à barbárie dos tempos do Maomé, um salteador de caravanas que "criou" sua "igreja universal" da época...
Certo estava Albert Einstein quando disse:
"Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas a quarta - com certeza! - será a paus e pedras!
Força Israel!

Anônimo disse...

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"Para as criancinhas com menos de 8 anos de idade e os retardados que ainda não entenderam bosta nenhuma sobre o conflito Israel X TERRORISMO, sugiro o ultra-didático artigo de J.P. Coutinho na Folha de ontem (6/01):"

Mais idiota do que aqueles que dizem “ainda não sei” são os que acreditam em tudo que se fala e se escreve!
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