AGORA É THE ECONOMIST QUE DENUNCIA O CASO CESARE BATTISTI
O Brasil está sendo complacente, sem uma razão convincente, com um assassino condenado pela Justiça, diz a revista britânica Economist na edição que chegou às bancas nesta sexta-feira. Justamente a Economist que, no período da bonança econômica, não se furtou em render elogios ao governo petralha, escamoteando o seu viés comuno-fascista.
É aquilo que eu já afirmei: essa encrenca arranjada pelo governo de Lula teve um lado positivo, pois serviu para mostrar ao mundo, principalmente para uma Europa que se ajoelha ante o politicamente correto, que o governo do PT não pode ser glamourizado por render aquela história do “operário” que chegou à presidência da República.
O episódio que cerca o “refúgio” concedido ao terrorista descreve com todas as letras o viés comuno-fascista do governo Lula, sem falar no fato de que tem sido o protagonista dos maiores escândalos da história política brasileira.
Um leitor, ao qual agradeço a atenção, me enviou a dica desse artigo por email. Excerto do resumo do artigo se encontra no site da BBC Brasil, cujos primeiros parágrafos afirmam:
Em um artigo que leva o título "A loucura do asilo", a revista se refere ao caso do italiano Cesare Battisti, que recebeu asilo no Brasil, causando um mal-estar diplomático com a Itália, que quer sua extradição.
A revista abre o texto dizendo que o Rio de Janeiro, "com sua gigantesca estátua de Cristo oferecendo redenção sem limites, é um lugar atraente para se viver como fugitivo da Justiça".
"Claude Rains elegantemente se escondeu ali em um dos melhores filmes de Hitchcock (Interlúdio, de 1946). Ronald Biggs, depois de roubar um trem em 1963, trocou uma prisão britânica pela praia de Copacabana - causando mais inveja do que difamação".
Battisti “se juntou a esse grupo, depois de receber status de refugiado político do Brasil”, diz a reportagem.
Para a Economist, pouca gente na Itália tem dúvidas de que o julgamento de Battisti, ex-militante de esquerda condenado pelo assassinato de dois policiais nos anos 70 e pelo seu envolvimento na morte de um açougueiro e de um joalheiro, foi justo. (Leia MAIS).
sábado, janeiro 24, 2009
'BRASIL COMPLACENTE COM UM ASSASSINO'
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Postado por
Aluizio Amorim
às
1/24/2009 12:47:00 AM
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