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sábado, janeiro 10, 2009

A INSANA MARCHA RUMO À BARBÁRIE

Cena do ritual islâmico de auto-flagelação denominado "ashura"
Destaco, após este prólogo, excerto da parte conclusiva da reportagem de Veja sobre a guerra contra o terror encetada por Israel.

Faço o destaque porque esse trecho da reportagem enfoca, pelo mesmo viés, o que tenho postado aqui no blog e que se refere à insanidade do anti-semitismo dos partidos políticos ditos esquerdistas que já contamina boa parte do mundo ocidental e a grande imprensa.
Trata-se de uma incrível estupidez condenar exatamente as duas democracias mais sólidas do planeta: Israel e os Estados Unidos. Mas é isto que está acontecendo. O mundo vai sendo impelido a marchar rumo à barbárie.

Suponho que o aumento da população da Terra resulta num número elevado de indivíduos botocudos, superando em larga escala o nascimento de humanos com cérebro razoavelmente inteligente.

Diz a reportagem de Veja na sua conclusão:

Quando Israel se retirou unilateralmente da Faixa de Gaza, em 2005, deu aos palestinos a oportunidade de demonstrar sua capacidade de gerir o próprio estado.

Três anos e meio depois, está claro que os palestinos falharam em seu objetivo. "Eles preferiram investir na construção de túneis e no contrabando de armas a financiar um bom governo para a população palestina", diz o historiador Benny Morris. As condições de vida na Faixa de Gaza continuaram miseráveis.

Metade dos trabalhadores está sem emprego e sete em cada dez dependem de doações internacionais para se alimentar. A ajuda minguou depois da vitória do Hamas nas eleições de 2006. Os Estados Unidos e a União Europeia, que têm o grupo em sua lista de organizações terroristas, cortaram linhas de financiamento à região.

As chances de criar um estado palestino se tornaram mais remotas depois do golpe militar que expulsou o Fatah de Gaza. Desde 2006, cerca de 750 palestinos morreram em lutas fratricidas – número semelhante ao das mortes causadas pelos ataques israelenses.

Curiosamente, essa realidade multifacetada tornou-se preto-e-branco na reação da imprensa, dos diplomatas e da maioria dos governantes. Israel é basicamente considerado um estado truculento, que – esta é a opinião expressa pelo governo do presidente Lula – reagiu de forma desproporcional aos foguetes do Hamas.

O argumento baseia-se bastante na discrepância de baixas (catorze israelenses mortos até a sexta-feira passada). Essa é uma conta difícil de ser feita por quem considera que cada vida é preciosa.

Na verdade, o estado judeu não está respondendo aos projéteis lançados nas últimas duas ou três semanas, mas a anos de ataques indiscriminados contra os 750 000 israelenses que vivem próximos à fronteira com a Faixa de Gaza.

A ofensiva contra o Hamas está sendo realizada com força poderosa e agressividade tática, estratégia militar cujo objetivo é reduzir as próprias perdas e esmagar o inimigo.

Não é assim que se ganham as guerras? "Trata-se de um estado soberano defendendo sua integridade e seus habitantes", disse a VEJA Paul Scham, que ensina história israelense na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

É paradoxal, mas não inesperado, que Israel, a única democracia do Oriente Médio, esteja perdendo gradualmente a simpatia da opinião pública no exterior.
A malhação, antes confinada à extrema esquerda, tornou-se parte integrante do populismo antiocidental. Muitos partidos de esquerda agora consideram o antissionismo como um pré-requisito para seus afiliados e não se acanham em denunciar a "conspiração judaica", na melhor tradição antissemita.

"Por que a esquerda europeia, e globalmente toda a esquerda, está obcecada em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras?", questionou em uma palestra a jornalista catalã Pilar Rahola, que já foi deputada de esquerda na Espanha.

O conflito entre árabes e judeus na Palestina é um nó difícil de desatar. Oportunidades de paz foram perdidas por ambos os lados e nada indica que se esteja mais perto de uma solução – ainda que todo mundo concorde que, quando dois povos disputam o mesmo pedaço de terra, a melhor solução é dividi-la em dois países.

O que é fora de dúvida é que Israel não pode (e não vai) perder a guerra contra as forças da intolerância religiosa no Oriente Médio, representada agora pelos terroristas do Hamas.
Israel é uma sentinela avançada da democracia e da civilização judaico-cristã cercada por nações e grupos políticos armados que formal e claramente lutam pela destruição do estado judeu e pela morte de todos os seus habitantes não-árabes.

Também é fora de dúvida que não haverá paz enquanto os vizinhos hostis não aceitarem que a existência de Israel é legítima, que o país tem o direito de se defender e que o terrorismo destrói o que pretende construir.

5 comentários:

Anônimo disse...

Um sujeito que agride ao seu próprio corpo num prazer mórbido, não pode desejar aos que odeia acontecimentos menos violentos.
Assim, por associação de idéias o mínimo que os terroristas do hamas desejam ao seu inimigo israelense é vê-lo estilhaçado sob ataques de bombas "caseiras"!
Os botocudos brasileiros são menos burros, embora não menos violentos!

Stefano di Pastena disse...

Excelente post: Paschoal também falou e disse, como sempre.

Anônimo disse...

Aluizio:
Não estamos lidando com pessoas razoáveis.
A tolerância, a benevolência e (perdoem a franqueza) o puxa-saquismo com que os islâmicos são recebidos no Ocidente NÃO são recíprocos em países como Irã, Arábia Saudita, Síria etcétera.
Nesses países, os cristãos são perseguidos, sofrem preconceitos, são controlados e muitas vezes mortos.
Trata-se de um relacionamento unilateral, com pessoas imbuídas de intolerância, ódio e violência.
Na verdade, o Islã está fazendo uma "cruzada", uma "guerra santa" contra os infiéis - nós!
E a mídia e os governos (quase todos fantoches do governo mundial) ficam paparicando essa gente e permitindo que eles se infiltrem e nos enganem!
Parabéns por "bater no ponto certo".
Aproveito para reiterar a sugestão para que seus leitores visitem o site do Silas, onde o Alcorão é examinado em detalhes.
O link é http://www.answering-islam.org/Silas/index.htm
Vamos divulgar essa "face oculta" do Islã, do contrário breve teremos aqui o que eles "exigem" na Europa e em outros países...

Ferra Mula disse...

Uma pequena observação :

Os islâmicos gostam de acusar a nação de Israel de extermínio e destruição das terras de seus irmãos palestinos - seria isso verdade? É obvio que os Palestinos estão maximizando muitos dos fatos; prova disso foi o caso do ataque judeu sobre Jenin (Incidente ocorrido no primeiro semestre do ano de 2002) . Alardearam que “um massacre” havia sido cometido contra civis palestinos, morrendo mais de 500 pessoas. Entretanto, a verdade constatada mostrou que só 50 palestinos bem armados é que haviam sido mortos, mas Israel ficou com a fama de sanguinário. Acredito que se não fosse o fator - “islamismo”, palestinos e judeus estariam vivendo em paz, mas a fé em uma teologia antijudeu nunca deixará a paz brotar! pition

Anônimo disse...

É Aluizio, pelo jeito você não tem Islâmicos entre seus leitores (graças a Alá!) - do contrário eles teriam escrito em defesa desse e de outros costumes bárbaros, medievais, brutais.
Insisto no assunto, todos devem dedicar um tempo para visitar e ler o site do Silas - onde são mostrados esses e dezenas de outros absurdos ensinados pelo Corão.
Um absurdo deixar esses caras livres por aqui.
Certo o Primeiro-Ministro da Austrália que corajosamente está colocando freios neles!
Quanto mais gente souber o que é de fato o Islamismo, menor a chance deles transformarem este país num novo Líbano...
O link do site é:
http://www.answering-islam.org/Silas/index.htm