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sexta-feira, janeiro 16, 2009

"MINISTRO DA JUSTIÇA DISSE UMAS CRETINICES"

O ex-presidente da Itália, senador Francesco Cossiga, desmoraliza o parecer de Tarso Genro. É uma vergonha para o Brasil, mas também é bom que isso aconteça para que o mundo fique sabendo que o Brasil, sob signo petralha, vai aos poucos adotando os regimes cubano e venezuelano como modelo.

Leiam esta matéria que está na Folha de São Paulo desta sexta-feira. Agora, resta aguardar a revista Veja deste final de semana. Há pautas sobrando. Vamos ver.

Enquanto isso...


"O ministro da Justiça disse umas cretinices", afirmou ontem o senador e ex-presidente da Itália Francesco Cossiga, 80, em entrevista por telefone à Folha sobre os argumentos de Tarso Genro para conceder o asilo político a Cesare Battisti.


O político redigiu uma carta utilizada por Tarso Genro como uma das principais justificativas para a decisão da última terça-feira. No texto, enviado ao governo pelos advogados de Battisti, Cossiga diz que os quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979 não foram crimes comuns, mas políticos.

"Battisti usou a carta de uma forma absolutamente equivocada. Na Itália o crime político é um agravante. Foi isso que eu quis dizer", disse Cossiga. "Entre um que assalta um banco para pôr o dinheiro no bolso e outro que rouba para financiar a Al Qaeda, o segundo é condenado de forma mais dura, seja pela legislação italiana, alemã, francesa ou britânica".

Para o italiano, Battisti é "certamente" um terrorista - "isso eu não tenho dúvida nenhuma". Ele também nega qualquer possibilidade de perseguição política contra o ex-militante do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo).

"O ministro disse umas cretinices [na decisão]. Disse, por exemplo, que Battisti correria risco de vida, porque se voltasse para a Itália os serviços secretos paralelos o matariam", comentou. "Tudo besteira, coisas sem sentido. Por caridade, isso é coisa do passado sul-americano. Da Argentina, do Brasil na época da ditadura."

Tal preocupação, no entanto, não foi apresentada por Tarso, mas pelo próprio Battisti ao alegar a perseguição que poderia sofrer caso fosse extraditado. A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça afirma que o ministro não levou em conta tal argumentação ao decidir sobre a questão.

Cossiga disse que o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não poderiam se voltar contra toda a esquerda da América do Sul".

"A legenda de Lula, que se faz de democrático na Europa, é no fundo um partido populista católico. Na Itália nós os chamamos de "cato-comunistas'", disse. "Os grandes aliados do governo Lula são apenas os países antiamericanos da América do Sul", completou.

Cossiga é um histórico integrante da Democracia Cristã, ala de centro-esquerda da política italiana. Ele foi presidente da Itália entre 1985 e 1992.

Durante os anos em que Battisti atuou pela extrema esquerda italiana, Cossiga foi ministro do Interior, órgão responsável pela polícia italiana.No cargo, foi um dos autores da legislação que possibilitou a condenação de Battisti à prisão perpétua, mesmo sem sua participação no processo judicial. (Da Folha de São Paulo).

3 comentários:

Anônimo disse...

Os italianos deveriam - isto sim - cancelar a cidadania italiana da família Lula!

Anônimo disse...

Eis aí uma boa campanha: Fora familia lulla!!
Devolvam o passaporte pois cidadania italiana (que vergonha para eles italianos) está cancelada.
Eduardo.50

Anônimo disse...

Adivinhem só quem é o advogado do criminoso italiano?
Sim, ele mesmo o indefectível companheiro greenhalg, que só defende causas de interesse dos petralhas.
Outra pergunta:Quem vai pagar os honorários dos quatro advogados?
Omesmo advogado petralha não quis responder.
Ponto50 nelle!
Eduardo.50