
Naquele tempo não havia ecochatos e ninguém falava sobre aquecimento global e aumento do nível das águas dos oceanos em decorrência de suposto derretimento das calotas polares.
Em 1963, o Rio de Janeiro era a cidade maravilhosa. Malandro ainda usava terno branco e era apenas o protagonista do alegre samba nos morros.
Havia botocudos, é claro, mas em número muito menor.
A bossa nova estava no seu apogeu. Lula, provavelmente, ainda estava lá nos confins de Garanhuns.
A ressaca que bagunçou a vida dos cariocas nos idos de 1963 não suscitou nenhuma entrevista para ouvir a voz cavernosa dos ecochatos profetizando o fim dos tempos.
(Em tempo: aproveitei esta foto que me foi enviada pelo amigo e leitor Edson Goeldner. Suponho que concordará com o que acabo de escrever. Valeu, Edson!)
Clique na foto para vê-la do tamanho da tela do seu computador!
Nenhum comentário:
Postar um comentário