Na economia botocuda esse negócio de taxa selic é conversa fiada, já que são os banqueiros os beneficiados por sua eventual queda e não os pequenos investidores e os setores produtivos.
Enquanto os bancos continuam a cobrar taxas altíssimas de juros sobre os empréstimos (cheque especial, financiamentos em geral e cartões de crédito), diminuem imediatamente a remuneração sobre aplicações financeiras como, por exemplo, a CDB.
A queda na Selic serve apenas para que os bancos reduzam ainda mais a remuneração dos investidores, principalmente os pequenos. A CDB que estava acima da remuneração da poupança, daqui a pouco estará igual. Bem menos do que 1% ao mês! Cartões de crédito chegam a cobrar até 13% ao mês sobre a eventual rolagem da dívida e os juros sobre o cheque especial são no mínimo em torno de 8% ao mês.
Os juros no Japão, por exemplo, estão praticamente zerados. Nos países desenvolvidos como os EUA, não devem chegar a 1% ao mês.
A redução da Selic reflete-se imediatamente na remuneração sobre a captação, enquanto não se vê qualquer queda nos juros extorsivos cobrados dos tomadores de qualquer modalidade de empréstimo.
O Brasil continua sendo um país onde a economia de mercado não funciona. Não existe a livre concorrência. É tudo cartelizado.
As razões para a existência desse torniquete que aperta a economia decorrem principalmente do gigantismo estatal e do patrimonialismo que leva a iniciativa privada a viver num eterno contubérnio com o governo, seja ele de qual for.
Há pouco vi no site do Estadão matéria dando conta de que a inflação aumentou. Num momento de crise e evidente desaceleração econômica tem de funcionar a lei da oferta e da procura.
Mas o Brasil é o único país do mundo onde essa lei natural de mercado nunca funcionou. A retração da demanda deveria forçar uma redução nos preços ao consumidor, mas aqui no Brasil se a demanda cai os preços sobem.
O preço do petróleo caiu violentamente, mas os preços de seus derivados ao consumidor continuam sendo os mais altos do mundo. A turma da Petrossauro come tudo. Experimente a ver um holerite de um desses diretores da Petrobras.
Por que isto? Para promover a campanha da sucessão de Lula, já que o PT deseja se eternizar no poder. Assim, Lula premia os banqueiros e os grandes empresários de um lado e de outro aumenta a bolsa-família e as outras medidas populistas para as ditas classes necessitadas.
Sobra cerca de 15% da população brasileira representada pela classe média que não tem nenhum motivo para apoiar Lula. Isto explica o índice de aprovação de Lula: cerca de 85%. Tal índice reflete o somatório de um reduzido número de endinheirados com a maioria da população brasileira que está na classe C.
Moral da história: a classe média sifu! Ao contrário dos países desenvolvidos, onde a classe média forma a maioria da população.
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
AS RAZÕES DA UNANIMIDADE NO APOIO A LULA
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Postado por
Aluizio Amorim
às
2/06/2009 01:32:00 PM
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3 comentários:
Pefeito Aluizio, é bem isso.
Entretanto quem carrega esse enorme trem de desperdicio e safadeza, somos nós, exatamente os 15% que não suporta esse governo e não tem como fugir dele.
Aluizio,
Tudo isto se rezume num Ponto com Nó.
Quando esses bagunçados e bagunceiros dizia "fora Fernando Henrique", "fora FMI", "calote na dívida externa" e nunca "Noves fora" e "Nozis fora", os ricos "são um risco" "tomá dos ricos e dá aos Bobres Pobres Nobres da Pobreza Nobreza pra ficar todos ibuais iguais e ficarem em igualdade de bozitiones posições de Baze, era para ficar mais fácili de domoná-los.
Agora que dominam, mas em parti por Partidos e repartidos, discubriram que o Discu do Discurso estava furado. Sem os ricos nozis não vamos sair do fundo do poço, entoncis, vamos aumentar os Imbóstos impóstos que todos tem de pagá pra nozis e pronobis.
Pare e pense, se todos fossem dos ricos, não haveria ninguém dos Bobres Pobres Nobres e nem Bobreza Pobreza Nobreza. Por tudo isso, o Lula, quando se apossou do Palátius, disse que estava aprendendo a ser Governo, "eu fui feito Prezidente". Não parece aprendeu, pois fala muitos Aznos, Azneiras e "sifu", está sujando de Fezes de bazes o Prato que comeu, ou melhor, a Prata por ser um fazedor de entrega para emprega no Poder.
Com a Cruzis em Crizis, os informantes informam que o Mundo vai dezabá, porém, o sub mundo perde menos por não ter o que perder e o Lula quer se garantir e os "companheiros" e o resto seja Men digo a mendigá. Anote em seu caderno, O Obama vai dezabá os States, desde sempre, os que debam os Altos de alto a baixo são esses mesmos.
Compare Obaba em Obama com Terubá em Derrubá, todos dos Babá Sabá Sabato Sapato e Sábado mais o San do Bingo em São Domingo, por isso é proibido Jobá no Binbo em Jogá no Bingo e Jogá no Bijo Bixo, por isso mudaram para "Lixo", aí pode. São perversos e pervertidos. "As aparências enganam".
08:52 FGV: IPC-S MOSTRA AVANÇO DA INFLAÇÃO EM 4 DE 7 CAPITAIS
Das sete capitais usadas para cálculo do índice, quatro apresentaram elevação de preços mais intensa entre 22 e 31 de janeiro. Além de São Paulo, houve aceleração de preços em Salvador (de 1,35% para 1,44%); Porto Alegre (de 0,61% para 0,83%); e Brasília (de 0,90% para 1,08%). As outras três capitais apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Belo Horizonte (de 1,16% para 0,99%); Recife (de 0,48% para 0,41%); e Rio de Janeiro (de 1,16% para 0,99%).
Durma-se com um barulho destes. O que afinal está acontecendo? A crise de deflação mundial no Brasil faz o contrario? Faz os preços subirem? Há explicação?
Claro que há, e por isso o BC não baixa os juros, e nem o mercado derruba na marra lá na BM&F. A explicação é que os preços sobem para compensar a queda da produção industrial.
No Brasil pode tudo, inclusive aumentar preços porque a escala de produção está diminuindo. Manter a margem de lucro é o que interessa.
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