AUMENTA FILA DOS CAÇADORES DE SINECURA

O Luiz Nassif já foi premiado com uma sinecura no DIP lulista. Mas há ainda muitos jornalistas na fila. Um deles é o Guilherme Fiúza, que caprichou num post tecendo louvações ao Apedeuta e seus sequazes.

Transcrevo para que não restem dúvidas a respeito desta minha constatação. É quem mais pode a puxar o saco de Lula e passar o seu próprio atestado de idiotia crônica, sem descuidar de insinuar que é isento e imparcial. Argh! Leiam:

“Já deu para o povo sentir a chegada da crise, e a popularidade de Lula bate novo recorde: 84% de aprovação (CNT/Sensus), com 72,5% de avaliação positiva do governo.

Nunca antes na história deste país (agora sem ironia) se viu um fenômeno desses.

Apesar das tentações chavistas de Lula e do PT, a popularidade do presidente é totalmente democrática. Ao contrário da Venezuela, não houve no Brasil manobras plebiscitárias e outras manipulações pela “democracia direta”.

Não houve eleições casuísticas no parlamento para aumentar o poder do presidente, nem intervenção na imprensa, nem outro tipo de golpe branco.

A qualidade do presidente brasileiro pode – e deve – ser questionada, mas sua liderança é incontestável.

A impressionante força de Lula é boa para o Brasil. Mesmo para os que não gostam dele. Significa estabilidade política, credibilidade institucional, enfim, ordem na quitanda.

Uma parte desse fenômeno se deve ao mito, ao imaginário – o que não lhe tira legitimidade. Afinal, a história das sociedades é feita, em boa parte, da gangorra de expectativas. Na própria crise financeira internacional, nenhum analista se atreveu ainda a isolar o percentual psicológico.

Se, mesmo no maremoto, Lula significa esperança, viva Lula. O alto astral também faz bem ao PIB.

É claro que melhor seria se a sociedade tivesse mais discernimento para querer um governo melhor, repelindo mentiras como esses novos 150 bilhões cabalísticos do PAC. É claro que seria melhor o ministro da Fazenda ter vergonha de declarar que o PAC fortaleceu o Brasil.

Mas é preciso reconhecer que Lula tem sido um bom político. Entre as pantomimas desenvolvimentistas de Mantega e Dilma e as bravatas de José Alencar contra o Banco Central, o presidente manteve a política econômica a salvo dos aventureiros.

Se a tentação chavista não vingar e a coceira autoritária for mantida sob controle, bendito seja o “Yes, we can” de Lula.”