Se você estivesse presente na posse do presidente dos Estados Unidos jamais teria a possibilidade dessa visão de todo o conjunto da cerimônia e descobri detalhes incríveis, como as partituras das músicas que a banda executa ou até mesmo verificar que apenas George Bush possui uma mesinha auxiliar.
Parece que nessa espécie de aparador há água, mas bem que poderá ser uma legítima vodka russa, a única bebida capaz de mitigar a inclemência do frio sob um sol morno que desafia o milenarismo ecochato e suas premonições sobre o aquecimento global. Arre!
Ver os detalhes dessa perfeita cerimônia lhe é facultado aqui no blog graças à tecnologia que permitiu que 220 fotografias diferentes fossem agrupadas digitalmente. A ferramenta de zoom proporciona a possibilidade de escolher um ângulo e aproximá-lo o bastante para encontrar diversas personalidades da política americana.
Claro, você por certo vai procurar Obama, objeto de todos os olhares da multidão silente que ouve as suas palavras com incontida ansiedade, repetindo num exercício cerebral intermitente, “We can”, “We can”, “We can”. Ao que eu retruco: “We can” o quê, caras pálidas e afro-descendentes?
Seja como for não deixa de ser divertido brincar com o zoom, ir lá pertinho dos casais Bush e Clinton, saltar depois ao andar de baixo e constatar o deslumbramento de milhares de pessoas. Imaginar que ali podem estar também terroristas islâmicos alimentando a certeza de que Obama libertará os homens-bomba de Guantánamo.
Ver os olhares perdidos de Bush e de Clinton, ambos já fisicamente detonados e com os cabelos encanecidos. Ainda no andar de cima, banqueiros e operadores de Wall Street podem estar cruzando os dedos a esperar por alguma benesse obamista que injetará um novo alento capaz de minimizar o efeito do fatídico estouro da bolha subprime.
É a vida passando, fazendo com que percam o sentido inúmeras ocorrências, desavenças, alegrias, enfim, um turbilhão de acontecimentos que se vai se transformando em passado, em história, aquele material composto de reminiscências que nada mais é que o cemitério dos eventos que um dia constituíram os fatos políticos, econômicos e sociais relevantes. Um ato de posse é, ao mesmo tempo, alegre e melancólico. É festa e funeral. É final e recomeço.
Pelo semblante das pessoas que se aglomeram nessa pomposa e midiática cerimônia, que mais conjeturas aventar? Deixo para os prezados leitores fazê-las ou, no máximo, se divertirem perscrutando todos os escaninhos dessa paisagem que já não passa de um coágulo de emoção perdido nos confins do passado.
Clique AQUI e dê uma geral. Enjoy it!
N.B.: Quem me enviou o link foi o leitor e amigo Edson Goeldner, a quem agradeço.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
A POSSE DE OBAMA NOS MÍNIMOS DETALHES
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Postado por
Aluizio Amorim
às
2/09/2009 01:47:00 AM
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Um comentário:
I didn't understand anything, Suntander Santandré!
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