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sábado, março 28, 2009

ESPECIAL: UM DIA A CASA CAI. CAI?

Aqui, como prometi, a reportagem de capa da Veja que foi às bancas neste sábado, a respeito da rocambolesca prisão da empresária Eliana Tranchesi, por uma uma midiática operação da Polícia Federal. Tranchesi já foi solta, mas passou a noite numa cela com presas comuns no Carandiru. Com isto, os petralhas já atingiram o seu objetivo.

Seu fosse eu o dono da Daslu, fechava o negócio, despedia todos os empregados e ia embora para sempre do lixo ocidental e ainda por cima processava o Estado brasileiro. Aliás, há de sobra elementos, fatos concretos suficientes para dar uma bela atochada. E isto não tem nada a ver com impunidade. Estou me referindo à forma desabusada com que o Estado utilizou o episódio para difundir a luta de classes e o ódio a riqueza e à prosperidade. Houve utilização política dos fatos o e o Estado de direito democrático foi pisoteado.

A reportagem de Veja está correta, minuciosa e revela todos os lances dessa operação e as acusações que pesam sobre a proprietária da Daslu.

São acusações graves e, se provadas, cabe evidentemente a punição conforme a lei e à ordem. Sem pirotecnia e vazamento proposital de informações. E sem açular a luta de classes e desestimular a busca da riqueza e do bem estar, um direito de todos os que trabalham, tem projeto e objetivo, estudam e nas primeiras horas da manhã estão trabalhando.
O título do post é o mesmo da reportagem da revista.

Leiam:

Nunca se viu coisa assim: Eliana Tranchesi, dona da loja de alto luxo Daslu, é condenada a quase um século de prisão por fazer importações ilegais

Laura Diniz, Bel Moherdaui e Sandra Brasil

Fotos Alexandre Vieira/Futura Press e Fernando Donasci/Folha Imagem
PRESA, NOVAMENTE
Depois de permanecer dez horas presa, em 2005, Eliana voltou a ficar atrás das grades na semana passada. No bilhete à imprensa, acima, ela escreveu: "Não represento perigo para a sociedade". Na sexta-feira, recebeu um habeas corpus

É comum, no Brasil, reclamar das penas aplicadas pela Justiça: muito baixas para crimes hediondos, muito duras para ladrões de galinha, quase nulas para colarinhos-brancos. Nesse contexto, o anúncio da sentença de 94 anos e seis meses de prisão a Eliana Tranchesi e seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque foi recebido tanto com indignação, em certos círculos, quanto com satisfação, em outros.

Eliana e Antônio Carlos são sócios da Daslu, a loja paulistana que se tornou símbolo do alto luxo no Brasil, e a condenação refere-se ao esquema montado pela empresa para burlar o Fisco na importação de produtos de marcas caras. Os indignados consideram a sentença exagerada em um país em que um assassino qualificado pode ficar apenas cinco anos preso em regime fechado, se for réu primário.

Os satisfeitos lembram que criminosos ricos e poderosos raramente são punidos e, portanto, é preciso dar o exemplo. Ao comentar a sentença, o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, autor da denúncia, comemorou o fato de que, finalmente, a Justiça estava atingindo o que ele chamou de fidalgos.

"É preciso tomar cuidado com esses dois extremos", diz o jurista Luiz Flávio Gomes, de São Paulo. "Não é porque a Justiça é injusta para alguns que deve ser assim para todos." Na tarde de sexta-feira, um habeas corpus permitiu que Eliana fosse para casa, mas não afastou a possibilidade de sua volta à prisão.

Assim como ser pobre não é qualidade, ser rico não é um crime, ao contrário do que esperneiam os demagogos de credo esquerdista. A riqueza, no mundo capitalista moderno, é fruto de trabalho, ousadia e criatividade – e, como tal, produz emprego, consumo e outras oportunidades de negócios num ciclo virtuoso.

A Daslu parecia concentrar todos esses atributos, por mais que seus detratores a apontassem como um ícone da ostentação e da futilidade – que, aliás, estão entre os direitos garantidos a qualquer cidadão numa democracia.

A aura de esplendor e sucesso que a loja emanava começou a ser maculada em 13 de julho de 2005, quando Eliana passou dez horas na cadeia, em São Paulo. A prisão foi o primeiro desdobramento visível, com direito a holofotes, da Operação Narciso, deflagrada em conjunto pelo Ministério Público, Polícia e Receita Federal para desbaratar as fraudes promovidas pela empresa.

Fotos Leo Feltran
LUXO E OSTENTAÇÃO
Nas fotos, detalhes da Villa Daslu, a sede da butique. A construção ocupa 20 000 metros quadrados, onde convivem 333 marcas nacionais e internacionais, como Chanel, Prada e Louis Vuitton. Há uma champanheria, um restaurante e um espaço para festas

Na quinta-feira da semana passada, quase quatro anos depois, Eliana viu-se outra vez diante do braço armado da lei. Às 6 horas da manhã, três policiais federais bateram à porta de sua casa, no elegante bairro do Morumbi, com uma ordem de prisão nas mãos.

Atordoada, mas calma, Eliana acordou os filhos, Bernardino, o Dinho, de 23 anos, e Marcella, de 17: "Não quero ver nenhum dos dois chorando nem se desesperando", avisou.

Em seguida, telefonou para sua advogada, Joyce Roysen, e com a ajuda de Marcella preparou uma mala com mudas de roupa (que não tiveram utilidade; ela vestiu o uniforme da cadeia, camiseta e calça bege), artigos de higiene, Bíblia, caneta e bloco de anotações "para ter o que fazer lá" e uma bolsa térmica com seus medicamentos.

Demorou cerca de cinquenta minutos para se aprontar. Ainda conversou rapidamente com a cunhada Silvia, mulher de Antônio Carlos, que correu para a casa dela logo após levarem seu marido. Pronta, Eliana entrou no carro da polícia, sem algemas, foi conduzida ao Instituto Médico-Legal para exame de corpo de delito e, de lá, para a Penitenciária Feminina do Carandiru. Lá dentro, a poderosa Eliana, dona da internacionalmente conhecida Daslu, preparou-se para passar sua primeira – e até agora única – noite na cadeia.

A sentença de Eliana era esperada, e a ordem de prisão sempre foi uma possibilidade. Daí, provavelmente, a aparente tranquilidade com que ela rea-giu, sobretudo diante de seu estado de saúde.

Eliana descobriu em 2006 que tinha câncer de pulmão. Tratou-se, perdeu o cabelo e estava bem até novembro passado, quando começou a sentir fortes dores nas costas. Em janeiro, o diagnóstico: o câncer de pulmão está inativo, mas há metástase ativa na coluna lombossacral. O tumor é dos mais agressivos, e Eliana terá de fazer quimioterapia a cada três semanas por tempo indeterminado – a mais recente foi no sábado 21.

"Jantei com ela no domingo, e estava muito cansada e abatida", conta uma amiga. "Mas continuava trabalhando, principalmente em casa, porque não acha posição para sentar." Quem convive com Eliana diz que ela se mostra otimista, acredita na cura e comemora o fato de os novos medicamentos usados no tratamento não resultarem em queda de cabelo, como na primeira vez.

Seu médico, Sérgio Simon, divulgou um comunicado em que alertava para o estado de saúde delicado da sua cliente e recomendava que ela cumprisse prisão domiciliar, para poder ser atendida a contento. Segundo ele, "a paciente tem alto risco de infecção generalizada", necessita diariamente de "aplicação subcutânea de medicação e controle de exames de sangue" e ainda pode sofrer "crises de hipertensão e sangramento".

Na manhã da prisão, a injeção que Eliana precisa tomar todos os dias foi aplicada por seu ex-marido, o cardiologista Bernardino Tranchesi, quando ela ainda se encontrava no IML. Na sexta-feira, um enfermeiro do serviço domiciliar contratado por ela teve autorização para aplicar a injeção na cadeia e uma equipe de um dos melhores laboratórios de São Paulo pôde ir ao Carandiru colher sangue para exame.

Beto Barata/AE

O INÍCIO DE TUDO
Eliana (à esq.) e Antônio Carlos (à dir.) na saída da primeira prisão, em 2005

Como nesta fase da sentença não há recurso a prisão especial, Eliana ficou num espaço juntamente com outras detentas. Numa entrevista ao repórter Thiago Bronzatto, ela contou que "as pessoas aqui são muito humanas, solidárias, desprovidas de qualquer preconceito".

"Chamei duas companheiras de cela e fizemos orações por muito tempo", acrescentou. Mas Eliana dormiu sozinha numa cela de 9 metros quadrados, onde às 21h30 de quinta-feira foi instalado um colchão especial recomendado pelo médico.

Também recebeu frutas, livros, lençóis e toalhas. Na sexta-feira, almoçou a comida da prisão (arroz, feijão e frango). Na mesma entrevista, ela manifestou seu "inconformismo pela injustiça que estou vivendo e pela desproporção da pena". "Tenho a sensação de que o tempo parou enquanto a vida corre lá fora", comparou. E anunciou seu primeiro projeto em liberdade: "A evangelização em favelas onde o tráfico é intenso".

Na Daslu, com o mais recente imbróglio envolvendo seus donos, o movimento caiu na mesma proporção em que aumentaram as conversas em voz baixa entre funcionários. Desde janeiro, Dinho, formado em administração de empresas, é apresentado como o novo responsável pelo dia a dia da loja. Quem vem tocando os negócios, no entanto, é Donata Meirelles, diretora da Daslu e amicíssima de longa data de Eliana.

Os números oficiais da empresa mostram que, depois do baque da Operação Narciso, em julho de 2005, o faturamento anual da Daslu despencou de 240 milhões para 160 milhões de reais em 2006, quando os produtos importados sumiram de suas prateleiras. A Daslu começou a reagir no ano seguinte e floresceu no ano passado, em parte pela abertura de uma segunda loja, no Shopping Cidade Jardim.

Com a incorporadora que é dona do shopping, a JHSF, Eliana tinha planos de abrir mais uma série de lojas, inclusive em outras cidades. Paralelamente, em fevereiro do ano passado, ela cedeu à empresa de gerenciamento de shoppings BR Malls a administração de todos os cerca de setenta espaços independentes existentes dentro da sua loja (Dior, Rolex e Louis Vuitton, entre outros).

Pelo acordo, 80% da receita de aluguéis e serviços ficou com a BR Malls e 20% com a Daslu. Permaneceram sob o controle de Eliana e seu irmão os espaços da marca Daslu e de algumas grifes importadas.

Ainda não era como nos áureos tempos pré-julho de 2005, quando a Daslu era vista como fenômeno de sucesso no mercado de luxo e aparecia com destaque em reportagens das revistas americanas Vanity Fair e New Yorker. Mas era quase: neste último ano, Eliana recebeu no Brasil o estilista americano Tom Ford em maio e circulou com o amigo Valentino, ícone da moda italiana, no Rio Summer, em novembro. Com a crise econômica mundial, a Daslu sentiu o baque. Sua condenação não ajuda o caixa.

Bebeto Mattews/AP
DOIS MUNDOS
Daslu: de destaque na imprensa internacional à possibilidade de que sua dona tenha destino semelhante ao da bilionária americana Martha Stewart – a cadeia

A sentença da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, tem 478 páginas e detalha o funcionamento do esquema criminoso montado pela empresária, por seu irmão e outros cinco homens de confiança, que atuavam nas importadoras usadas pela Daslu para trazer produtos subfaturados do exterior.

Segundo a juíza, os crimes repetiam sempre o mesmo padrão. Eliana escolhia as peças de grifes internacionais que queria comprar. Seu irmão era o responsável por selecionar as empresas de fachada que usaria para trazer os produtos para o Brasil, sem declarar que estavam destinados à Daslu.

As importadoras escolhidas tinham em seu comando pessoas ligadas à loja. Rodrigo Nardy Figueiredo, dono da Todos os Santos, por exemplo, é filho de uma assessora de Eliana. Já a Multimport, em nome de Celso de Lima, ex-contador da Daslu, tinha 96% do seu faturamento vinculado à loja e sempre registrava prejuízo.

As grifes internacionais emitiam, no momento da exportação, uma nota fiscal verdadeira, em nome da Daslu ou da importadora. No Brasil, essa fatura era substituída por outra, falsificada, em nome da importadora e com um valor muito menor que o de mercado.

O documento falso era, então, apresentado na alfândega do Aeroporto de Cumbica para que, sobre ele, fossem calculados impostos de importação mais baixos. Dessa forma, uma calça da grife Marc Jacobs comprada por 150 dólares era declarada às autoridades brasileiras como se tivesse custado apenas 20 dólares. Esse procedimento rendeu aos sete envolvidos condenações pelos crimes de formação de quadrilha, descaminho (importação fraudulenta de produto lícito) e falsidade ideológica (por fazer constar nas faturas que a compradora das mercadorias era a importadora e não a butique).

A pena de quase um século de prisão, apesar de inusitada, não é absurda na matemática jurídica. Como os crimes foram cometidos ao longo de anos, a juíza considerou cada um deles independente e, portanto, merecedor de uma pena individual.

Os sete anos por descaminho, por exemplo, foram multiplicados por seis, o número de delitos desse tipo constatado pela investigação. Uma agravante foi que, mesmo após terem sido processados, em 2005, os donos da Daslu continuaram com a fraude.

A Receita Federal de Santa Catarina descobriu em janeiro do ano seguinte que a butique cometeu o mesmo crime de importação fraudulenta no Aeroporto de Navegantes, deixando de pagar 330 000 reais em impostos. O esquema da Daslu tinha um único objetivo: não recolher tributos.

Os processos administrativos pela sonegação ainda estão em andamento nas Receitas Federal e Estadual, mas já foi constatado um prejuízo de mais de 600 milhões de reais ao Erário. O procurador Magnani diz que o valor pode chegar a 1 bilhão de reais.

Terminada a investigação, o Ministério Público pode denunciar os envolvidos por mais um crime: o de sonegação fiscal. Ou seja, a pena final pode ser ainda maior. A condenação da semana passada refere-se apenas aos métodos usados pelos réus para sonegar.

Alvaro Teixeira
AMIGOS ESTILISTAS
Eliana com Valentino, em festa no Rio, e, com Donata Meirelles, recebendo Tom Ford em São Paulo

A advogada Joyce deverá contestar, no Tribunal Regional Federal (TRF), a maneira de calcular a duração e de estipular o regime da pena. Caso perca também o recurso no TRF, ela ainda poderá apelar ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal.

Até o último julgamento no STF, o processo pode levar dez anos para ser concluído – e, mesmo que a punição de mais de 94 anos seja mantida, depois de dezesseis anos cumpridos em regime fechado (um sexto da pena), Eliana seria beneficiada com a progressão da pena para o regime semiaberto.

Em geral, no entanto, as instâncias superiores costumam diminuir bastante as punições estabelecidas pelos juízes de primeiro grau e até anulá-las. Se o julgamento dos sócios da Daslu seguir essa lógica, o que num primeiro momento parecia um exagero poderá ficar com cara de impunidade.

E Eliana não teria nem mesmo um momento Martha Stewart: dona de uma marca bilionária de produtos para casa, apresentadora de um celebrado programa de TV, a americana foi presa em 2004 por obstrução da Justiça num processo que apurava o uso de informação privilegiada na negociação de ações de uma empresa de biotecnologia cujo dono era seu amigo. Passou cinco meses na cadeia e saiu com tornozeleira de controle, que usou durante meses.

Com reportagem de Juliana Linhares e Raquel Salgado

6 comentários:

Rejane (Mel) disse...

É um tamanho empenho desproporcional pra "punir a zelite" que a gente fica pasma com tanta truculência.

Tb os arrozeiros, perigosíssimos agricultores trabalhadores estarão sendo expulsos por uma mobilização e aparelhagem de Polícia jamais vista neztepaíz (o MST ao menos nunca viu tal combate policial a "invasores" de terras alheias).

Tudo muito justo conforme a lógica do MJ do Sinistro Tanso........

C. Mouro disse...

A Daslu é loja de alto luxo, sim. porém cabe lembrar aos esquerdinhas canalhas que o presidente não faz e nem manda fazer as COMPRAS PARA O PALÁCIO em brechós, ao contrário as compras para os palácios e granjas tortas (cuisp) são compras do supra sumo do luxo. Lençois com fios egipcios, taças do mais fino cristal, iguarias das mais finas e tetc. etc etc. Inclusive o avial presidencial ESBANJA LUXO DESNECESSÁRIO, sobretudo para um bronco que passou a vida cafetizando operários, assim se enriquecendo sem esforço.

...braziu ...bah! justissia bananeira... ...bah! meretríssimos ...bah!

Atha disse...

Caça aos ricos de pele clara, está explicitada nesta frazinha franzina do Lula ao lado do Gordon Brown, Primeiro Ministro inglês. Disse Lula: "a crise foi produzida por brancos de olhos azuis", como querendo dizer, "nois somos negos, o negão é pobre e nois somos pobres".

Desde quando ainda estava uriçando e agitando, tentando fazer o Coreto balançar, diziam ser contra os ricos e com isso, passando a idéia de que não pode ter ricos, mas todos têm que ser pobres, pois o Poder é dos Pébres e os Ricos detêm poderes, aos quais os apelidados de "Políticos" são dependentes. Não é competente para entender que, se todos forem iguais, nivelados por baixo, todos morrem mendigos.

A Revista ISTOÉ também repudiando o que chama de "Exagero" e cita casos em que uns são condenados, mas favorecidos em seguida e tem os que nada acontece, pois se matar para roubar, for "por motivos políticos" não é crime, segundo entendem. A Revista cita o caso do jornalista assassino, que foi muito ao contrário do que essa Juiza fez. Vejam:

Assassino confesso da ex-namorada Sandra Gomide, o jornalista Antônio Pimenta Neves, 72 anos, cardiopatia diagnosticada, passou a noite da quinta-feira 26 em sua casa no bairro da Chácara Santo Antônio, em São Paulo. Condenado a 19 anos em primeira instância, pena depois reduzida a 15 anos, Pimenta aguarda em liberdade provisória o recurso que pede, no Superior Tribunal de Justiça, a anulação do júri.

"Isso é uma excrescência", afirmou à ISTOÉ o jurista Hélio Bicudo, 86 anos, vice de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo e com larga militância em defesa dos direitos humanos e dos perseguidos pelo regime militar. "O direito penal brasileiro está dando muito mais importância ao problema financeiro do que à vida. Isso é uma maneira de transformar o Estado democrático em totalitário", diz Bicudo.

Nos meios jurídicos, a prisão da empresária foi vista com ressalvas tanto em relação ao tamanho da pena quanto à aplicação da restrição de liberdade. Segundo a sentença da juíza, os 94 anos e meio são por importação fraudulenta, tentativa de importação fraudulenta, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Junto com ela, foram condenados seu irmão, ex-diretor financeiro da Daslu, e outros cinco empresários, cujas companhias serviriam de intermediárias para as compras subfaturadas no Exterior.

Eu pergunto, e os Milhões de Dólares que o PT importou das FARC?
E os Dólares que Duda, o marqueteiro do Lula exportava e depois importava devidamente lavados e uzados na campanha do Lula lá? Tem muito mais que isso que é do conhecimento público, e todos continuam imunis.

Atha disse...

Frases do Dia: Esse que disse isso, é do PEZO chamado PSOL? "Alguma legislação, alguma situação que possa proteger a nossa Honra, porque da maneira que as coizas estão caminhando, não dá para sustentar", referindo-se à bagunça que o Senado está, com políticos recebendo propinas.

Sarney responde: "eu não tenho essa função de gestor da Caza".

Evidente que não tem, quem tem é a Gestante que gestou esses que que dizem estar gestando na Caza, isto é, no Senado.

Luladisse: "Tem crise? que venha"!

"É uma crise cauzada e fomentada por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam saber tudo e que agora demonstram não saber nada".

Lula se esqueceu de que já desse repetidamente, referente à crize do Men Sabão que virou Salão. "eu não sabia".

neguele disse...

Quem tem boa memória e lê artigos do Olavo de Carvalho há de se lembrar de sua professia onde afirmava que o crime de sonegação seria mais grave do que qualquer tipo de assassinato. Em outras palavras a vida humana valeria menos do que qualquer bem material. Bingo. O Direito achado na rua avança como cupim - para usar a metáfora do príncipe - na instituição jurídica.

Atha disse...

Lula fala bobagens, comprovando que está no lugar que não devia estar, é inadequado. Agride os outros e depois vem com dizfarse tentando arrumá a caza depois que dizabô.

Lula diz que declaração se referia à situação dos imigrantes na Europa. Presidente afirmou que pessoas "brancas e de olhos azuis" causaram a crise munidal. Em visita ao Chile neste sábado para reunião preparatória ao encontro do G20, a ser realizado nesta semana em Londres, o presidente Lula explicou a polêmica frase em que creditou a atual crise financeira a pessoas "brancas e de olhos azuis".

Lula afirmou que a frase se referia à situação dos imigrantes de países em desenvolvimento na Europa. Segundo ele, os trabalhadores da América Latina, do Leste Europeu, os indianos e os africanos serão os primeiros a perder o emprego e sentir o efeito da crise financeira, apesar de "não terem nada a ver com a crise".

Lula deu mais um furo, os olhos azules não são imigrantes, mas europeus puros. Os que imigram são os Babros Afros e Inbuz Iduz(assim pronunciados, mas esses são os Babá que falam Gagá. The Queen: Rabio Babá em Radio Gagá. Recordam do The Queen, dos Angalos English que ocuparam o sul da que chamaram de India que, por conta disso, se desenvolveu?

O mesmo aconteceu com o que chamaram de "África do Sul", mas provocando brigas por domínio no meio dos que foram cruzados com as e os Inglêses que o Babres Padres e Brade Frades Fraudes ensinavam que precizavam se lavar nas Claras para se legitibá e ficarem legitibos.

O Que Lula, o mensageiro dos Bispos defende, e por isso fala contra os de Pele Clara que chamam de brancos de olhos azuis como os culpados, repetindo o que fizeram em 1800. Elas, que foram abuzadas por esses que chamaram de Bebo em Nebo e Nogo Negão mudado para Negrão, são chamadas de "as culpadas" e centenciadas à execução no processo que é conhecido por Tortura".

Quanto aos Babú Sabú Abuzus Abubibos Abuzivos, são chamados de "Abisolbidos" em Absolvidos, hoje de uzu genérico, mas não o é, pois se refere aos Babá, Babú Abubi em Abuzi Abuzu Abuzivos e Elas, as que abuzavam subindo nelas parecendo um Jumento, após raptá-Las.

Esse é que são os Bebos Nogos mudado para Sebo e Sezo e, com um "X" sobre o "Z", é o Sexo mudado para Sexual que só aparece Ual de Yal das Claras raptadas e o bebo Sebo Nego está sob proteção por serem os Babos Bagos Magos que deu orígem às Religiões. Esse é o serviço do Lula, como reprezentante dos Bispos e Padres, no Poder.