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domingo, março 15, 2009

KASHER: A INTELIGENTE ALIMENTAÇÃO JUDAICA

A tradicional culinária judaica Kasher acaba de ganhar novas opções de massas e recheios, além de muito mais criatividade e sabor, graças a uma parceria recém-firmada entre o chef de cozinha Arnon Grunkraut e o empresário Carlinhos Kaufmann.

“Estamos utilizando toda nossa experiência gastronômica para preparar pratos inovadores que certamente irão conquistar não só o público já adepto à culinária Kasher, como também todos que valorizam uma alimentação saudável e saborosa”, informa Carlinhos Kaufmann.

Os alimentos são produzidos com muito rigor, qualidade e requinte pela Tomate Doce Cozinha Artesanal, empresa que está há 15 anos no mercado, e contam com a supervisão do Rabino Richard Tamezgui, do O Shil do Beit Chabad, do Itaim.

Com a iniciativa, o consumidor brasileiro passa a encontrar um cardápio de produtos Kasher muito mais rico, com massas recheadas de carne, parve e leite.

Entre as várias opções de pratos já disponíveis, destacam-se anelottes de muzzarela bovina e buffala com folhas masseradas de manjericão; mezzaluna com recheio de muzzarela e alho poro; tortelli de muzzarela de buffala, fundos de alcachofra e nozes; rondelli de muzzarela e tomate seco, entre outros.

O que é alimento Kasher (ou kosher)?
Os judeus mais tradicionais têm regras detalhadas para a alimentação e seguem rigorosamente normas cujas origens se encontram na Bíblia. Esses alimentos são chamados de Kasher, que originalmente significava “adequado” ou “permitido”.

A comida Kasher às vezes é mais cara, pois exige um custo maior no preparo, na seleção dos ingredientes e no ritual usado no abate dos animais.

A carne só pode provir de animais que ruminam, e que possuem o casco fendido, como a vaca, por exemplo, o que exclui o porco (casco fendido mas não ruminante), o cavalo, a lebre e o coelho (ruminantes mas sem o casco fendido), etc.

Das aves podem-se comer as não predatórias. Dos peixes os que possuem escamas e barbatanas, ficando eliminados polvos, mariscos, caranguejos, camarões, etc.

Os animais e as aves que não podem ser comidos são denominados impuros; tampouco se comem seus ovos ou se bebe seu leite. Toda a comida com sangue também é proibida.

Então ao abater os animais é extraído o máximo de sangue possível. O restante é retirado com água e sal. Os animais devem ser abatidos por um especialista, sob superintendência rabínica, de maneira rápida e indolor.

O povo Judeu, em milênios de existência, procura através de sua alimentação, equilibrar o corpo, a mente e a alma. (Leia MAIS AQUI indo diretamene ao excelente blog Pletz com banner/link permanente na coluna ao lado).

E para saber mais sobre alimentos Kasher ou Kosher, leia o meu artigo AQUI

MEU COMENTÁRIO - Embora a alimentação kasher tenha origem religiosa parece haver entre o que é kasher e o que não é um viés lógico: os alimentos kasher são mais higiênicos. A higiene é a prevenção da doença e, provalvelmente, tenha influência na constituição cerebral.

A alimentação botocuda não é kasher. A feijoada, por exemplo, é feita basicamente de carne de porco. Embutidos em geral são feitos de carne de porco.

A deletéria morcela, de sangue de porco (argh!), a gordurenta linguiça de carne de porco, a galinha cabidela (como molho de sangue (argh!) dos nordestinos. Tudo lixo.

Não há dúvida. Alimentos kasher são muito melhores.

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