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terça-feira, março 17, 2009

A ODIOSA POLITICA ECONÔMICA PETRALHA

O rebaixamento da Selic poderá determinar uma fuga dos investidores dos fundos de renda fixa. Já havia falado aqui sobre o fato de que a queda da Selic, a taxa de juros básicos determinada pelo Copom, causa imediata queda na remuneração dos bancos aos investidores de fundos como a CDB.

Agora o governo está falando em mudar as regras da poupança. De nada adiantará. A política econômica brasileira é uma excrescência e está montada sobre uma agiotagem fantástica. A poupança e os fundos de renda fixa remuneram a taxas menores do que 1% ao mês, enquanto os bancos cobram taxas de juros extorsivas que em alguns casos passam de 10% ao mês.

Ao contrário dos países desenvolvidos cujas populações são majoritariamente de classe média, no Brasil se assiste à sua extinção. Com o governo do PT essa sacanagem contra a classe média vem aumentando sistematicamente.

Assim, os efeitos da crise internacional podem ser mais dramáticos no Brasil do que se imagina. Com uma classe média já combalida e a classe mais pobre perdendo os empregos, não haverá bolsa-família que salve a situação.

Duas medidas que poderiam esquentar a economia e minimizar os efeitos da crise seria trazer o chamado spread bancário para um patamar civilizado e a diminuição nos preços dos combustíveis. O barril de petróleo que antes da crise beirava os US$ 150 dólares, caiu para algo em torno de US$ 40, mas os brasileiros continuam pagar pela gasolina e demais derivados do petróleo um dos preços mais altos do mundo.

Enquanto isso a diminuição da taxa Selic beneficia apenas o governo. Leia-se: Lula e seus petralhas. Cada ponto percentual de queda na Selic representa uma economia para o governo da ordem de R$ 7 bilhões anuais.

Numa outra ponta, os preços dos combustíveis remuneram regiamente a Petrossauro e sua nomenklatura sindicalista.

Toda a desgraça da população faz a festa do governo petralha.

Só mesmo essa manada ignorante, a maioria da população brasileira, é capaz de conferir 84% de apoio ao Lula e seus petralhas.

5 comentários:

Anônimo disse...

Aluizio.

Esse buraco da poupança é bem mais embaixo.

Se os juros no Brasil não financiarem a rolagem da sua dívida, a preços convidativos, tudo mundo correrá para a poupança. Isso é tão obvio que o Meirelles advertiu o governo Lulla antes da mudança da taxa. A expectativa é que caia ainda mais essa taxa.

Se você fizer as contas direitinho verá que hoje a poupança para 6,53% ao ano sem IR, e os títulos públicos 5,5% caso a inflação fique na meta.

Como já se sabe que a inflação está caindo, o governo se vê no perigo de toda a manada poupadora migrar para a poupança.

Posto isso é uma sinuca de bico onde se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

Agora dizer que vão preservar o poupador com as novas regras, e ao mesmo tempo baixar a remuneração é dose para elefante.

Vai haver uma nova indexação imediatamente após o governo soltar a nova regra.

Já se sabe que tem de abrir a tampa dessa panela e mexer o cozido. Esse cozido é de um defunto do século passado, está fedendo.

Mas, o bom disso tudo, é ver o Lulla marolinha explicar para o pequeno poupador (termo que ninguém sabe o que significa) como é que ele vai abaixar o rendimento da poupança.

Só para que as pessoas não tenham nenhuma dúvida.

Se a taxa de crescimento do Brasil era 6,8% ao ano em setembro, e caiu para -3,60% e se o preço de referencia é 0% nossa queda não foi de 3,6% mas de 10,4%.

Mais uma queda desta natureza, tomando por base o nível de dezembro de 2008 -3,6%, e estaremos com uma queda real do PIB de mais de 14%.

Se não baixar juros quebra, se baixar juros quebra. Aluizio, conhece algum remédio bom pra tosse?

Como eu vaticinei... O cara vai sair de lá cuspido.

Alexandre, The Great disse...

Aluízio: seguindo recomendações de um leitor e comentarista deste blog, desde o ano passado investi em bens duráveis e imóveis. Que venha a "marolinha" e até o tsunami, eu quero é ver o apedeuta virar pelo avesso, hehehe...

Anônimo disse...

...hehehe! virão coisas piores para o salafrário e sua corja e para a povança imbecilizada por ideologias com seus valores pífios e perfidos.

E as tais reservas? ...vão evaporar?
Vai haver mudança do perfil dos iinvestimentos e poupança e a merda vai feder prá mais de metro e meio.
Creio eu, mas continuo torcendo para que eu esteja muito errado ou ...o Katrina vai parecer uma briza fresca.
Esses tipos são salafrários inconsequentes, inescrupulosos e imbecis completamente deteriorados tanto moral quanto tecnicamente.

Creio que as coisas vão piorar muito ante o que fizeram e ainda vão fazer quando o desespero aumentar. ...Ui! Tomara que eu esteja errado. A grande bosta será a "made in braziu" (é braziu ou feudo bananéio, e tá bom demais pru qui é) ...hehehe!

Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

Agora és economista?

Anônimo disse...

C. Mouro disse...

Quais foram os rendimentos da poupança nos últimos anos? Compare-se com os vários índices de preços, entre eles o escolhido para ser dito "a inflação".

Faça-se uma comparação dos preços dos carros há 3 anos com os rendimentos da poupança.

Compare-se os aumentos de IPTU e preços estatais com os tais rendimentos da poupança.

Enfim, essa de que a poupança está rendendo muito é empulhaçao. Contudo, se os títulos pagarem pouco, é fato que haverá alteração nos investimentos. Ocorre que investir na produção é desestimulado pelos empecilhos que o governo cria, além dos constragimentos oficiais e oficiosos com que os pulhas governantes impõem aos empreendedores governados. ...Estamos na idade m´dia, sob o arbítrio da nobreza e clero, novas nobreza e novo clero ideológico.

Temos, reeditados, os Suzeranos, os vassalos e os vilões além, é claro, dos SERVOS que devem trabalar para produzir e assim sustentar os luxos e caprichos dos senhores que os "protegem" extorquindo-os, literalmente EXPLORANDO A POPULAÇÃO COMO SE UM REBANHO BOVINO, COMO SE SEU GADO (deles).

Simplesmente poupar será um meio de perder renda para a corporação estatal, cujos integrantes concorrem com aqueles que trabalham e produzem bens e serviços úteis na disputa pelos bens e serviços disponíveis. Ou seja, para os integrantes da corporação estatal, que vivem do Poder e não do trabalho, consumirem os bens e serviços é preciso simplesmente expropriar a população produtiva, já que não tem capacidade de oferecer algo próprio em troca do que almejam consumir.

Assim, os que vivem do Poder e não do trabalho inflacionam a moeda para reduzir a capacidade de consumo daqueles que produzem bens e serviços úteis. O outro meio de impedi-los de consumir o que produzem - trocarem entre si os totais produzidos - é cobrando impostos. Ou seja, tomam para si através do Poder (ameaça de dano ainda maior) parte do produto dos que trabalham e produzem, chamando isso de impostos. Além disso, emitem moeda sem lastro e reduzem o valor relativo da moeda em mãos da população de modo a que esta consuma menos.

Os governos não cobram impostos porque precisam de dinheiro, mas sim para reduzir a capacidade de aqueles que trabalham e produzem de terem potencial para trocar o montante total da riqueza que criaram entre si. Ou seja, se criam 100 unidades de riqueza só terão para trocar umas quase 50, pois o os outros mais de 50 o governo confiscou para distribuir entre seus integrantes. Fez isso reduzindo a quantidade de dinheiro que o produtor tem em mãos para trocar pelos bens e serviços alheios.

Se o governo emite moeda, e pode fazer isso tanto quanto quiser, haverá mais unidades dinheiro que o montante de bens e serviços disponíveis para trocar ppor este dinheiro, levando a escassez em relação a quantidade de moeda. Logo, todos percebem que havendo mais dinheiro o valor relativo deste se reduz ante os bens e serviços disponíveis ...todos elevam seus preços para tentar adequar a quantidade de bens e serviços disponíveis - ou possiveis de disponibilizar - à quantidade de dinheiro. Ou seja, a inflação da quantidade de moeda - que infla os preços - é apenas OUTRO MEIO de o governo extorquir a população; além de faze-lo com impostos, taxas, multas, confiscos, manipulação cambial, legislação contornávekl com propinas e etc etc. etc..

Na medida que aumenta a produtividade os governos aumentam impostos para gerar uma reserva de pobreza que lhes justifique o arbítrio sobre a população; e que lhes justifique cobrar mais impostos para assistencialismo.
O que Marx descreveu dando o nome de "capitalismo" é o próprio socialismo. Esta é a grande dialética que niguém quer entender. São os governos que exploram cada vez mais as populaçãoes produtivas, mas infelizmente não haverá a revolta apocaliptica que o embustyeiro Marx apregoava contra a burguesia (que veio dos burgos e cresceu pela liberdade, pois inicialmente nem a Igreja aceitava-os)

No fim, quando dá bosta as canalhices praticadas, osgovernantes - que tudo podem impor aos governados - mandam a conta para os que vivem do trabalho pagarem. Afinal, aqueles que vivem não pagam pelas canalhices que praticam, eles têm o Poder, portanto....

Abs
C. Mouro