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quinta-feira, março 19, 2009

VOCÊS QUEREM MAIS SACANAGEM BOTOCUDA?

O governo estuda mudar a forma de cobrança dos financiamentos imobiliários feitos com recursos originários da poupança.

A ideia em estudo na equipe econômica é substituir o formato de Taxa Referencial (TR) mais 12% ao ano no máximo, que vale hoje no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), para um modelo em que o financiamento tenha taxa de juros como um porcentual da Selic (taxa básica de juros), adicionado de um spread (margem de lucro dos bancos) a ser cobrado dos mutuários pelos bancos.

A possível mudança vem na esteira dos estudos para se reduzir a rentabilidade da poupança, que voltou à cena do debate econômico em função da trajetória acelerada de queda na Selic.


O governo teme que, em breve, quando os juros básicos adentrarem o mundo novo de um dígito e os fundos de renda fixa perderem rentabilidade, a remuneração fixa da caderneta - TR mais 0,5% ao mês - provoque uma migração de recursos de fundos de investimento para a poupança, prejudicando a rolagem da dívida pública. (Leia MAIS esta sacanagem AQUI)

MEU COMENTÁRIO: no lixo ocidental sob a égide do governo petralha, as coisas funcionam assim: desestimula-se a poupança e se incentiva a gastança e a tomada de empréstimos. Numa outra ponta o governo petralha expulsa produtores de alimentos de suas terras para entregá-las a um bando de indolentes que chamam de índios.

A classe média é perseguida. Justamente o extrato da população onde existem – ainda – alguns brasileiros sensatos, honestos, que acreditam no trabalho, no estudo e se preocupam em poupar.

Nos países desenvolvidos a classe média é o grosso da população, algo em torno de 90%. Aqui reduz-se a 10%, enquanto cresce de forma assustadora o índíce de botocudos. Sim, aqueles tipos estúpidos que você encontra em cada esquina, verdadeiros semoventes que se proliferam igual a ratos.

Quando eu leio que o governo deseja reduzir a rentabilidade da poupança para resolver seu problema de caixa – as eleições estão aí, né? – não dá para acreditar. E vejam que a remuneração da poupança e dos chamados fundos de renda fixa (eis aí a questão que já coloquei aqui no blog antes mesmo de explodir esse debate na grande imprensa), é menos de 1% ao mês! E ainda querem reduzir mais? Falem sério economistas petralhas!

Já os cheques especiais e cartões, sem falar em anuidades e taxas cobradas por essas casas de agiotagem, praticam juros inconcebíveis. No âmbito dos bancos de varejo, o cheque especial cobra juros de quase 200% ao ano! enquanto os juros dos cartões de crédito chegam a quase 400% ao ano! Cáspite! Isto não tem similar no mundo. Nem em Burkina Faso. E a remuneração dos poupadores, das pessoas responsáveis e econômicas, é de menos de 12% ao ano!

Não. Eu não sou economista. Mas também não sou burro. Desafio os economistas, esses pretensos sabichões, a me provar que a economia botocuda não é uma bolha de sacanagem pronta para estourar; que não existe uma inflação reprimida na base de juros extorsivos, indecentes e usurários muito diferentes da época em que entrou em vigor o Plano Real. Muito diferente.

Depois veio a crise e penalizou o Brasil sob o governo de FHC. Passado esse problema houve quase uma década de prosperidade mundial. Mas os juros, os preços dos combustíveis, dos gêneros alimentícios não decresceram um mínimo centavo, apenas subiram sem parar, ainda que o dólar despencasse. Em contrapartida os salários continuaram sendo reajustados por um índice mentiroso, baseado na inflação que qualifico como “reprimida”.

E ainda denominam esse bando de incompetentes vagabundos de “equipe econômica” e a imprensa todos os dias reverbera as idiotices proferidas pelo Apedeuta.

Este é o lixo ocidental. Um país de desfibrados, de velhacos, oportunistas e malandros. Os botocudos constituem uma sub-raça, uma excrescência decorrente do processo de evolução. Um lixo. Uma ignomínia.

Não há vocábulos capazes de dar idéia suficientemente correta do que estou assistindo. Neste momento o estoque de impropérios do nosso vocabulário torna-se irrisório.

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