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sábado, abril 25, 2009

A SALVADORA CIÊNCIA NORTE-AMERICANA

Telão num hospital americano: imagens captadas pelo equipamento
Vocês normalmente já leram ou ouviram alguém afirmar que a medicina de Cuba é uma das melhores do mundo. Dia desses um circunstante veio com essa conversa. Cortei imediatamente afirmando tratar-se de um mito idiota. Mas não consegui convencer o filo-cubano, apesar dos seus mais de 50 anos de idade vividos, de que a medicina cubana é um lixo.

Na Veja que foi às bancas neste sábado há uma excelente notícia que mostra de forma perfeita e acabada que a evolução científica e a melhor medicina do mundo estão nos Estado Unidos.

Ave, americanos! Republicanos, é óbvio, pois se os norte-americanos continuarem nessa marcha insana ditada pelo politicamente correto veremos logo esse gigante da ciência e da tecnologia virar um anão botocudo.

Se fosse o dono de um hopital e recebesse um doente filo-cubano, diria para ele: aqui no meu hospital os aparelhos, os medicamentos, as técnicas cirúrgicas e todos os procedimentos são de origem norte-americana. Já que você não acredita na competência dos americanos e acha eles uns bobalhões e exploradores dos pobres, terá que procurar os milagreiros de Fidel Castro.

Transcrevo para vocês o trecho inicial dessa reportagem de Veja, anunciando que o Brasil está recebendo esse miraculoso equipamento americano que pode salvar muitas vidas. Leiam:


Com 20 000 novos casos por ano no Brasil, os tumores da medula espinhal e o glioma cerebral estão entre os cânceres mais agressivos. Para muitos pacientes, a única esperança de cura é a cirurgia.

Apesar de todos os avanços no conhecimento da doença e no aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas, 30% dos doentes saem da mesa de operação com restos do tumor no organismo – o que aumenta a probabilidade de recidiva da moléstia.

Além de localizados em regiões de difícil acesso, o glioma e os tumores da medula espinhal têm cor e textura semelhantes às das células sadias que os cercam. Fica, portanto, difícil identificá-los a olho nu.

O trabalho de muitos cirurgiões brasileiros será facilitado com a entrada em funcionamento, nesta semana, da primeira máquina de um exame de imagem capaz de determinar a real extensão do tumor durante a operação: a ressonância magnética intraoperatória.

Já utilizado em alguns dos mais renomados centros de tratamento de câncer, como o hospital da Universidade Stanford e o MD Anderson, ambos nos Estados Unidos, o aparelho funciona como uma extensão da mesa de cirurgia. Quando o médico precisa da imagem em tempo real da área operada, basta deslizar o paciente para dentro do tubo da máquina.

Até a invenção da ressonância magnética intraoperatória, o único recurso para mapear o glioma e os tumores da medula espinhal era a ressonância tradicional, feita antes da cirurgia, cujo efeito era como o de um mapa desatualizado.

Com o exame intraoperatório, é como se o médico tivesse nas mãos um GPS. No caso do glioma, essa precisão é ainda mais impactante. "O tumor previamente detectado pode mudar de lugar depois que o crânio é aberto. Por isso, é enorme a vantagem de ter um exame em tempo real", diz o neurocirurgião Arthur Cukiert.

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