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sábado, abril 25, 2009

SEM OS RICOS, O MUNDO SIFU!

Os esquerdistas bobalhões, a começar pelos petralhas que vivem defendendo a estatização da economia por causa da crise financeira internacional, deveriam ler uma reportagem que está na Veja que foi às bancas neste sábado.

Ali descobrirão que são os louros de olhos azuis é que estão segurando a onda da bancarrota trazida pela crise financeira. E é bom salientar: crise que é fruto da vagabundagem de alguns que esculhambaram o mercado. Se a crise vai aos poucos sendo pelo menos contornada, isso se deve à fantástica injeção de recursos pelos países capitalistas desenvolvidos. Sim, os louros de olhos azuis que o Apedeuta fustigou dia desses.

Essa história de que é dinheiro estatal que está sendo drenado para a economia privada é uma bobagem histriônica. Os recursos do Estado, afinal, são apropriados do setor privado, via impostos. O Estado não produz nada, pelo contrário, gasta adoidado!

Felizmente esses recursos estatais das nações ricas seguram a economia e impedem que a desgraça atinja principalmente os setores mais carentes da população do planeta.

Aqui o trecho inicial da reportagem:

Até o início deste ano, a economia mundial assemelhava-se a um tijolo em queda livre. Todos os indicadores que aferem a saúde da atividade industrial e comercial sinalizavam para baixo. Mas, nos últimos dias, despontaram evidências de que a fase mais tenebrosa da crise, desencadeada pela derrocada do banco americano Lehman Brothers em setembro, talvez tenha ficado para trás.

Um bem-vindo sopro de esperança começou a ser sentido. Diversos bancos que estiveram no epicentro da turbulência voltaram a obter lucros. Existem também sinais de que cessou a queda abrupta no fluxo de mercadorias no comércio internacional.

Segundo um índice calculado pelos economistas do J.P. Morgan, a atividade manufatureira global atingiu em março seu maior nível desde outubro de 2008, depois de uma sequência de três altas mensais. Um reflexo disso é a recuperação nas bolsas de valores.

São notícias reconfortantes, mas ainda é cedo para afirmar que o planeta já saiu do fundo do poço. As fragilidades que minaram a estrutura das finanças planetárias mal começaram a ser restauradas.

Além disso, a economia mundial ainda não se encontra em condição de voar com asas próprias.

O tijolo só deixou de afundar, em grande medida, por causa dos recursos que estão sendo despejados pelo governo dos países ricos, sobretudo os Estados Unidos. Estima-se que esse esforço inédito já alcance 12 trilhões de dólares. (Assinantes lêem mais AQUI)

3 comentários:

Leticia disse...

Os ricos resolvem tudo, inclusive seus próprios problemas.

Resolvem, sobretudo, como dar de comer a gente que só reclama e não teria capacidade nem pra abrir uma vendinha, quanto mais gerar empregos com ela. Como se sabe, quem seguura a onda do muquifo é sempre o dono, devidamente substituído pela mulher ou pelos filhos (que não têm carteira assinada, FGTS nem licença-maternidade).

Ivan K. disse...

Oh, meu Deus. É uma pena que revistas como a Veja estejam ainda discutindo se os ricos vão ou não vão salvar o pobrerio. Os EUA já eram, por favor, leiam o que diz Gerald Celente. Previnam-se, porque o que está por acontecer, em poucos meses, nenhum ser vivo presenciou. Não há salvação. Procurar um culpado ou um salvador nessa altura é suicídio. Esse papo de direita X esquerda, socialismo X capitalismo não pode mais ser pauta de discussão. O buraco é muito, mas muito mais embaixo. Não são democratas ou republicanos ou petistas ou DEM que resolverão o problema. Muito menos o Estado.

Ivan K. disse...

O fundo do poço está por vir. Será muito pior do que se imagina. Olha só um trecho do que está na EXAME: "Revista EXAME -
Detroit é hoje um símbolo trágico de como a decadência de uma economia transfigura a vida de uma cidade. Encravada no estado americano de Michigan, Detroit é o lar das três maiores montadoras americanas - GM, Chrysler e Ford. Graças à prosperidade delas durante décadas, Detroit ganhou os apelidos de Motor City e Motown, atraiu mais de 1 milhão de trabalhadores e se transformou, na década de 50, na cidade com a maior renda per capita dos Estados Unidos. Mas as chamadas Big Three vivem dias de profunda decadência - e Detroit as acompanhou nessa trajetória. A paisagem é de desolação. Há milhares de casas e prédios abandonados ou em ruínas. Os índices de violência urbana estão entre os maiores dos Estados Unidos e o desemprego é de 12% da população economicamente ativa. A cidade dos carros - de onde saíram ícones como Cadillac, Pontiac e Chevrolet - é uma triste sombra do que foi no passado." fonte: http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0941/negocios/nova-era-montadoras-449763.html