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terça-feira, maio 05, 2009

GAMBÁ: O RETORNO RÁPIDO AO PASSADO

A Polícia Federal estima que serão necessárias pelo menos duas semanas para que os órgãos da União, supervisionados pela Justiça Federal, concluam a retirada dos não-índios, de suas criações e de todos os seus pertences da Terra Indígena Gambá Serra do Sol, em Roraima.

“O planejamento foi feito para 30 dias, mas creio que em 15 dias será possível retirar tudo”, afirmou o superintendente da PF em Roraima, José Maria Fonseca.

Ele avaliou que a desocupação por parte de quem não cumpriu o prazo dado pela Justiça —encerrado na quinta-feira (30/4)— começou de forma tranqüila e, na maioria dos casos, não foi feita antes porque a União não conseguiu disponibilizar transporte necessário. Há famílias de saída que vivem em áreas de difícil acesso e outras que aguardam caminhões para fazer a mudança. As fazendas até então exploradas por seis grandes produtores de arroz já foram desocupadas.

Os últimos a deixar a área foram Tiaraju Faccio, que terminou de colher ontem, e Paulo César Quartiero, que só saiu após receber um mandado de desocupação escrito à mão pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Jirair Meguerian.

As duas famílias de pecuaristas idosos que passaram a vida inteira na região, visitadas ontem pelo desembargador, ainda não saíram.

Segundo o juiz auxiliar Lincoln Rodrigues, que acompanhou Meguerian, Adolfo Esbell alegou que tem descendência indígena e “foi dada a ele oportunidade de provar”.

Já Lawrence Hart só aguarda a chegada do transporte prometido pela União, que deve ser viabilizada em 15 dias. A Funai (Fundação Nacional do Índio) informou que 300 caminhões se dividirão pela área de 1,7 milhão de hectares para concluir o quanto antes a desocupação dos remanescentes. (Do site Última Instância)

MEU COMENTÁRIO: Alguns índios de araque, conforme já foi noticiado na imprensa, se preparam para fazer uma "parceria" com a bandalha do MST.

Moral da história: o governo petralha conseguiu destruir uma grande área de produção de comida, mais precisamente o arroz, um dos pratos principais da mesa dos brasileiros.

Tudo isso parece um pesadelo, mas é a lamentável realidade.

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