O general-de-exército Paulo César de Castro, principal responsável pelo ensino no Exército nos últimos dois anos, exaltou ontem o golpe militar de 1964 e ironizou as políticas de cotas raciais na educação.
Um dos 14 generais quatro estrelas (posto máximo) do Alto Comando do Exército, Castro elogiou o presidente Emilio Garrastazú Medici, em cujo governo (1969-74) desapareceram dezenas de oposicionistas, e defendeu a Lei de Anistia de 1979 (deu a entender que ela não permite punir militares).
O oficial disse que os "arautos da sarna marxista", inimigo "astuto e insidioso", seguem em ação. As afirmações foram feitas no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, diante do comandante do Exército, Enzo Peri.
Castro foi ovacionado por centenas de pessoas, destacadamente oficiais da ativa, da reserva (podem ir a uma eventual guerra) e reformados (não podem).A cerimônia marcou sua substituição na chefia do Departamento de Educação e Cultura do Exército e passagem à reserva.
O departamento dirige dos colégios militares às escolas para oficiais. O novo chefe é o general-de-exército Rui Monarca da Silveira.
As cotas para grupos populacionais no acesso ao ensino são política federal, e o comandante constitucional das Forças Armadas é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva -opositor da ditadura militar (1964-85).
O general Castro recordou sua admissão no Colégio Militar: "[Foi] em concurso, sem que jamais me tivesse sido exigida a cor da pele dos meus pais, avós e demais ascendentes ou me tivessem acenado para integrar qualquer tipo de cotas fossem elas quais fossem".
Como cadete, mobilizado pelo comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, Emilio Medici, Castro tomou parte na deposição do presidente João Goulart em 1964.
Ontem, o general leu o elogio de Medici "por ter participado do movimento de descomunização do Brasil" e chamou de "revolução democrática" o golpe militar.
Para o oficial, o general Medici constituiu "exemplo de honestidade, coragem moral e audácia". "Sob seu comando, nós, os democratas brasileiros, derrotamos o oponente subversivo durante a Guerra Fria", afirmou.Castro, 64, disse ainda que na Força aprendeu a "cumprir todas as leis", entre elas a Lei da Anistia.
No governo, há divergência: para os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), a norma não preserva responsáveis por tortura durante a ditadura; o ministro Nelson Jobim (Defesa) discorda dos colegas.
LEPRA IDEOLÓGICA
O general também saudou militares por "patrulhar para que a lepra ideológica fosse mantida bem afastada dos currículos, salas de aula e locais de instrução". "Meus generais, perseverai no combate", discursou. "O inimigo é astuto e insidioso. Mas capitulará ante nós, como derrotado tem sido até agora."
"Cuidado: ele procurará afirmar e convencer os inocentes e incautos de que o Exército de 2009 é diferente do Exército que os derrotou no passado. Pobres almas."
Ao fim do evento, a Folha indagou o comandante da Força sobre a manifestação de Castro: "Ele encerrou o tempo dele na ativa em 31 de março, quando completou 12 anos como general", disse Enzo Peri. "Então, fez reminiscências do tempo como cadete. Há fatos históricos, cada um tem o direito de ter sua opinião."
Em março, ao se despedir do Comando Militar do Leste (RJ, MG e ES) e da ativa, o general Luiz Cesário Filho também enalteceu o golpe de 64. (Da Folha de São Paulo desta terça-feira)
MEU COMENTÁRIO: Quem garante que teríamos um regime democrático caso o esquerdismo tomasse o poder em 1964? Quem garante que o Brasil não teria sido cubanizado?
Notem que jamais se voltou a falar em "Estado policial", ou "ameaça ao estado de Direito" e "terceiro mandato", nos governos de Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique. E pode-se falar e criticar todos esses governos, só não se pode acusá-los de ameaça às instituições democáticas e no que respeita à alternância do poder.
Esses temas só retornaram ao debate político depois que o petismo de Lula e seus sequazes alçou o poder.
Jamais imaginei, depois da redemocratização, que nós os liberais-democratas precisaríamos novamente ter de lutar contra os arroubos antidemocráticos de uma esquerda vagabunda e ladravaz.
Os militares estão certos em advertir contra a insidiosa ação dos esquerdistas, pois esses têm em mira um sistema de governo ditatorial. Todos os regimes esquerdistas se transformam em ditaduras.
Não há nada melhor do que a democracia com liberdade sob a lei e a ordem e a alternância do poder.
E, para finalizar, esta matéria da Folha de São Paulo defende o marxismo e seus epígonos botocudos.
Vade retro!
terça-feira, maio 12, 2009
GENERAL DENUNCIA "SARNA MARXISTA"
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Postado por
Aluizio Amorim
às
5/12/2009 03:44:00 AM
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3 comentários:
Você tem razão, Aluízio: nunca a democracia esteve tão ameaçada no país quanto agora, na vigência desse deplorável desgoverno orquestrado pelo Foro de São Paulo, que é um verdadeiro covil de víboras comunofascistas. Exceto, é claro, no período que antecedeu a gloriosa revolução de 64, quando muitos desses que aí estão ameaçando de novo a democracia pegaram em armas para implantar uma ditadura stalinista no país.
Lamentavelmente poucos generais têm a coragem do Gen Castro. A maioria parace que se apetrelhou ou tem medo. Medo de que? se a força está com eles? Cagaço de que? Vamos reagir e mandar essa canalha para onde já deveria ter sido mandada há muito tempo. Começando pela boneca dos direitoshumanos (dos bandidos, botocudos e petralhas)
FOGO, MUITO FOGO E PONTO 50 NELLES!
Eduardo.50
os generais de pijamas, inimigos da sarna marxista continuam em ação com o PIG, saudosos da ditadura militar, com quem os marxistas com astúcias embateram com o terrorismo dos militares no poder, cambada de milicos que por décadas andaram deformando corações e mentes de novas gerações de militares, proclamando abertamente que os objetivos marxistas só podem ser alcançados derrubando pela violência toda a ordem social existente, por isso que as classes dominantes tremem ante a idéia de uma revolução comunista!
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