O Estadão está dando grande destaque a uma entrevista com o escritor norte-americano, Gay Talese. O destaque está no site do jornal e em suas páginas deste domingo.
Talese defende o jornalismo nos mesmos moldes em que era feito há 50 anos. Diz não se interessar por tecnologia e critica o New York Times por ter um dia oferecido notícias de graça na internet, acreditando que a publicidade cobriria os custos.
Se Talese gosta ou não de tecnologia, não interessa. Ela está aí e a história não se repetirá. O passado costuma fazer florescer no cérebro das pessoas uma das sensações mais estúpidas, que é a nostalgia. Tal qual o passado, nostalgia sequer é bruma. Simplesmente não existe.
Mas isto não quer dizer que a entrevista de Gay Talese não seja importante e, em muitos aspectos ele tem razão, quando defende que a verdade é mais facilmente encontrada numa redação de jornal do que em qualquer outra instituição, seja pública ou privada.
Mas Gay Talese provavelmente desconhece o jornalismo brasileiro, principalmente depois que Lula e seus petralhas chegaram ao poder.
Diferentemente dos Estados Unidos, aqui no Brasil a verdade nem sempre é encontrada numa redação de jornal!
Mesmo assim e apesar da ação deletéria do "jornalismo amestrado" (conceito que seguramente Talese nunca ouviu falar), a verdade poderá ser encontrada nas nossas redações enquanto for mantido em vigência o Estado de Direito Democrático, cujo corolário é a liberdade de imprensa.
domingo, maio 03, 2009
TALESE DESCONHECE O JORNALISMO AMESTRADO
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Postado por
Aluizio Amorim
às
5/03/2009 01:26:00 AM
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