O que se pode concluir por esta matéria que está na Folha de São Paulo desta quarta-feira, enviada desde a Nicarágua, na fronteira com Honduras, pelo repórter Fabiano Maisonnave, é que Manuel Zelaya (foto) corre o risco que ficar sozinho no hotel cinco estrelas onde está hospedado.
No noticiário internacional há mais delírio do que fatos. Há mais a atuação do marketing do Foro de São Paulo do que a realidade. A menos que estejam cumprindo uma estratégia que leve as Forças Armadas hondurenhas a baixar armas pensando que Zelaya já está abandonado por Hugo Chávez.
Os militares hondurenhos não podem cair nessas ciladas que costumam ser muito bem armadas e calculadas pelos comunistas do Foro de São Paulo que têm na chefia dois experientes companheiros: Chávez e seu inseparável amigo Lula, o presidente do Brasil, cognominado de "o Cara", justamente pelo presidente dos Estados Unidos, o neo-comuna Hussein Obama.
Contam, ainda, com os zelosos préstimos do jornalismo de aluguel ou de ingênuos servis que acreditam que o comunismo redimirá a humanidade, embora os fatos confirmem o contrário.
Leiam a matéria da Folha. Leiam com atenção. Especialmente o governo de Honduras. Nada de dar moleza e nem baixar a guarda! A luta contra o comunismo bolivariano está apenas começando...e nunca esqueçam que Zelaya foi picado pela mosca azul bolivariana...
No último domingo, o presidente deposto Manuel Zelaya disse que era necessário dar notícias falsas à imprensa para "despistar os inimigos". De forma intencional ou não, o fato é que as recorrentes promessas não cumpridas de cruzar a fronteira estão levando centenas de militantes a tomar o caminho de volta a Honduras.
"Falta bastante organização, há muitas dificuldades. Muitos chegaram espontaneamente pensando que era agarrar o presidente e levá-lo a Honduras", disse à Folha a deputada Silvia Ayala (Unificação Democrática, esquerda), que cruzou a fronteira a pé no sábado, mas ontem voltaria, para "organizar a resistência interna".
Uma das representantes de Zelaya nas fracassadas negociações na Costa Rica, Ayala considera "muito remota" a possibilidade de ele cruzar a fronteira a pé com militantes, como planejado inicialmente.
Uma das principais queixas é a falta de estrutura. No acampamento em Ocotal (25 km da fronteira), não havia duchas disponíveis, e o banheiro tinha apenas cinco sanitários para cerca de 300 pessoas.
Também sobram informações desencontradas -como ilustra o esperado encontro entre Zelaya e sua mulher, Xiomara, anunciado para ontem.
A despeito de ter obtido autorização para deixar Honduras, ela não foi para a Nicarágua. Alegou que a permissão dos militares era uma "armadilha" para expulsá-la do país.
Anteontem à noite, Zelaya reuniu centenas de apoiadores no ginásio de Ocotal, na maior concentração no exílio até agora. Anunciou "educação política" seguida de "educação física" pela manhã aos acampados. Mas nada disso ocorreu.
O coordenador dos alojamentos, Carlos Reina, admite que houve dificuldades para receber os apoiadores e que muitos estão deixando a Nicarágua de volta a Honduras, mas que, em compensação, há vários outros chegando. De fato, dezenas de indígenas hondurenhos atravessaram a pé as montanhas até o país vizinho por causa do bloqueio militar montado a 12 km da linha fronteiriça.
Reina afirma que o número de militantes hondurenhos na Nicarágua se estabilizou em cerca de mil pessoas, quase todas das camadas mais pobres.
Sem sair da zona de fronteira desde sexta-feira, Zelaya tenta atrair a atenção dos jornalistas variando suas atividades. Ontem, andou pela montanhosa região fronteiriça para "reconhecer" os caminhos por onde chegam os hondurenhos, mas não encontrou com nenhum grupo recém-chegado.
Em entrevista sentado ao pé de uma árvore, respondeu a críticas crescentes na Nicarágua de que a sua presença paralisou a fronteira. "Quem está obstaculizando o tráfego são os militares hondurenhos."
Ontem, militantes sandinistas, partido do presidente nicaraguense, Daniel Ortega, fizeram um bloqueio na entrada de Ocotal para impedir a chegada de deputados da oposição que anunciaram que entregaria uma carta pedindo a Zelaya que deixe a região. Mas os parlamentares nunca apareceram. Da Folha de São Paulo desta quarta-feira
Foto do site do Estadão
quarta-feira, julho 29, 2009
AFINAL, QUAL É A VERDADE SOBRE ZELAYA?
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Postado por
Aluizio Amorim
às
7/29/2009 04:33:00 AM
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3 comentários:
Tegucigalpa.
Since there is no future, for the future has not yet come, and since there is no past, for the past is already gone, there is only this Eternal Present:
Tegucigalpa is now the need.
However, since the subject goes beyond the limits circumscribed by the Constitution of Honduras, there is nothing else that I will say.
Except this:
Tegucigalpa is now the need.
A "verdade" é uma só: FOGO NOS BOTOCUDOS!
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