Segue após este prólogo, em tradução livre e ligeira do espanhol, matéria que saiu no El Nuevo Herald, reportando entrevista do General Romeu Vásquez (foto), que comandou a retirada Manuel Zelaya do cargo de presidente de Honduras, quando o chefe do Executivo dava o primeiro passo para pisotear a Constituição e transformar Honduras em mais uma Republiqueta Bolivariana nos moldes chavistas.
Peguei a dica deste post lá no blog do Reinaldo Azevedo. Fiz a tradução para facilitar os leitores que eventualmente tenham dificuldade com o espanhol, embora esse texto seja de fácil leitura. Na seqüência está o original.
Por Frances Robles, em Tegucigalpa:
O general hondurenho cuja negativa a cooperar com a realização de um plebiscito preparou o terreno para a expulsão do presidente desse país disse que não se propunha dar um golpe de Estado e que seu propóstio era defender a Constituição. “Me sinto mal sobre o ocorrido”, disse o general Romeu Vasquez. “Fiz todo o possível por aconselhar ao presidente que buscara uma saída legal a esta situação Não havia nenhuma. Nada está por cima da lei”.
O Presidente Manuel Zelaya foi separado à força de seu cargo domingo quando o Tribunal Supremo, as Forças Armadas e o Ministro da Justição determinaram que Zelaya estava a pontde comenter traição, disse Vasquez.
A medida tem sido objeto de uma repulsa internacional generalizada.
Zelaya havia planejado realizar domingo um referendo que devia perguntar aos eleitores se queriam que nas eleições de novembro fosse usada uma "quarta urna" que contemplava a criação de uma Assembléia Constituinte para modificar a Constituição. Mas o Ministro da Justiça e os tribunais decidiram que o referendo era ilegal porque abria o caminho para modificações não contempladas pela Constituição.
Zelaya prometeu que impugnaria a decisão dos tribunais e ordenou às Forças Armadas que se ocupassem de organizar o referendo. Quando Vasquez informou a Zelaya que nas fileiras militares havia preocupação sobre fazer algo ilegal, o Presidente o destituiu. Os militares consultaram advogados castrenses, o Colégio de Advogados, o Tribunal Supremo e também escutaram líderes políticos em busca de opiniões jurídicas, afirmou Vasquez.
“Eu lhe disse que me negava a fazê-lo”, disse Vasquez em entrevista ao The Miami Herald. “Os chefes militares e eu fomos até o presidente dizendo-lhe que estavamos prontos, mas que havia um problema porque se tratava de algo ilegal. Perguntamos se tinha algum advogado com uma interpretação diferente.” Zelaya despediu Vasquez e todos os oficiais que estavam na sala, entre eles o Ministro da Defesa.
Quando os tribunais ordenaram que reintegrasse o general no cargo, Zelaya se negou. No sábado à noite, disse Vasquez, lhe chamaram para outra reunião, quando soube que o presidente planejava criar uma Assembléia Constituinte. Isso, disse Vasquez, havia sido “um ato de traição”.
Vasquez disse que supervisionou uma missão de 18 pontos para confiscar as urnas em todo o país e capturar o Presidente. Zelaya foi tirado de seu dormitório e enviado a Costa Rica.
"Zelaya é um chefe excelente. É uma boa pessoa. Eu tratei de establecer uma amizade com ele, mas a amizade termina onde começa o dever", disse Vásquez.
"Tivemos que retirá-lo do país para evitar coisas piores. Consdiseramos que se o deixássemos no cargo ocorreriam coisas piores e derramento de sangue. Já estava atuando por cima da lei".
Aqui o original, em espanhol:
El general hondureño cuya negativa a cooperar en la celebración de un plebiscito preparó el terreno para la expulsión del presidente de ese país dijo que no se proponía dar un golpe de Estado y que su propósito era defender la Constitución.
“Me siento mal sobre lo ocurrido”, dijo el general Romeo Vásquez. “Hice todo lo posible por aconsejar al presidente que buscara una salida legal a esta situación. No había ninguna. Nadie está por encima de la ley”.
El presidente Manuel Zelaya fue separado a la fuerza de su cargo el domingo cuando el Tribunal Supremo, las fuerzas armadas y el ministro de Justicia determinaron que Zelaya estaba a punto de cometer traición, dijo Vásquez.
La medida ha sido objeto de una repulsa internacional generalizada. Zelaya había planeado realizar el domingo un referendo que debía preguntar a los electores si querían que en las elecciones de noviembre se usara una cuarta boleta que contemplaba la creación de una Asamblea Constituyente para modificar la Constitución.
Pero el ministro de Justicia y los tribunales decidieron que el referendo era ilegal porque allanaba el camino para modificaciones no contempladas por la Constitución. Zelaya prometió que impugnaría la decisión de los tribunales y ordenó a las fuerzas armadas que se ocuparan de organizar el referendo.
Cuando Vásquez informó a Zelaya que en las filas militares había preocupación sobre hacer algo ilegal, el presidente lo destituyó. Los militares consultaron a abogados castrenses, al Colegio de Abogados, al Tribunal Supremo y a líderes políticos en busca de opiniones jurídicas, afirmó Vásquez.
“Yo no le dije que me negaba a hacerlo”, dijo Vásquez en una entrevista con The Miami Herald.
‘‘Los jefes militares y yo fuimos a verlo y le dijimos que estábamos listos, pero que había un problema porque se trataba de algo ilegal. Le preguntamos si tenía algún abogado con una interpretación diferente”. Zelaya despidió a Vásquez y todos los oficiales que estaban en la sala, entre ellos el ministro de Defensa, renunciaron.
Cuando los tribunales ordenaron a Zelaya que reintegrara al general en el cargo, Zelaya se negó.
El sábado por la noche, dice Vásquez, lo llamaron a otra reunión, donde se enteró que el Presidente planeaba crear una Asamblea Constituyente. Eso, dijo Vásquez, habría sido “un acto de traición”.
Vásquez dijo que supervisó una misión de 18 puntos para confiscar las boletas en todo el país y capturar al Presidente. Zelaya fue sacado de su dormitorio y enviado a Costa Rica.
“Zelaya es un jefe excelente. Es una buena persona. Yo traté de establecer una amistad con él, pero la amistad termina donde empieza el deber”, dijo Vásquez. “Tuvimos que sacarlo de la zona para evitar cosas peores. Consideramos que si se hubiera quedado en el cargo hubieran sucedido cosas peores y habría habido derramamiento de sangre. “Ya estaba actuando por encima de la ley”.
quarta-feira, julho 01, 2009
GENERAL EXPLICA QUEDA DE MANUEL ZELAYA
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Postado por
Aluizio Amorim
às
7/01/2009 12:43:00 AM
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3 comentários:
Essa foto aí é de um típico general latino-americano!!
Vejam a quantidade de insignias, medalhas, brazões e não sei mais o que penduradas em suas fardas.
Será que eles compram isso lá nos camelôs ou lá na 25 de março?
O que esse aí teria feito de tão louvável a ponto de se apresentar com tantos penduricalhos?
Bem, devem ser todas de plástico proque se fossem metálicas ele nem conseguiria caminhar!!!!
ISTO QUE É GENERAL. CARA BOM...........
será que não daria para este Comandante que sabe honrar a farda que veste vir até aqui explicar para os nossos Generais como é que se cumpre a Constituição,
se precisar desenhar eu empresto uma caixa de lápis de colorir.
parabéns a toda população de bem de Honduras,
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