HONDURAS NÃO CEDE E A IMPRENSA CALA

Se o presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, tivesse realmente se reunido com o neo-chavista Manuel Zelaya, e a ele se rendido, os sites dos jornalões estariam noticiando com destaque.

Ocorre que não há em sites dos grandes jornais brasileiros matérias sobre aquilo que deveria ser um encontro entre Micheletti e Zelaya, com a mediação do presidente da Costa Rica. O que houve foi uma conversa entre o costa-riquenho em separado com Micheletti e com o títere bolivariano.

Encontrei alusão a esse fato no site UOL, onde o editor, zeloso bolivariano botocudo, colocou uma foto de Zelaya, com aquele ridículo chapelão de rancheiro e continua chamando de golpe de Estado o ocorrido em Honduras. Mas que diabo de golpe é este se o Congresso hondurenho permanece aberto, a presidência é civil e não há censura à imprensa?

A notícia, que é escamoteada pela bandalha comuno-fascista que domina as redações, é exatamente o fato de que Honduras, um pequeno país com altos índices de pobreza, resiste heroicamente à pressão internacional vergonhosa, inclusive dos Estados Unidos de Hussein Obama, e assim procede para garantir a sua soberania e o regime democrático.

E a ótima notícia escamoteada por esses estúpidos jornalistas lambe-botas de Hugo Chávez é que não há qualquer indício de que Honduras tolere o retorno do rancheiro botocudo.

Não há golpe de Estado em Honduras. Há, é verdade, um fantástico golpe contra Hugo Chávez, o tirano da Venezuela, uma espécie de executivo do Foro de São Paulo.

Os militares, juntamente com o povo hondurenho, mandaram ver. Esta é a mais expressiva vitória das forças democráticas latino-americana e traz ao debate uma questão crucial que confronta o império da lei e das instituições democráticas com o deletério e diabólico plano do Foro de São Paulo, organização comunista que tem entre seus dirigentes Lula e seus sequazes, e que pretende implantar o regime comunista em todas as nações sul-americanas.