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terça-feira, julho 07, 2009

IMPRENSA TERGIVERSA SOBRE HONDURAS

Os editoriais do Estadão são sempre os melhores e mais bem escritos da imprensa brasileira. O desta terça-feira é bem redigido e me agrada ler pelo estilo. Já o conteúdo revela a rendição do Estadão ao politicamente correto.

O editorial, intitulado O isolamento de Honduras, condena a remoção do governo do títere chavista de Honduras, fato que denomina golpe de Estado, embora nesse país o poder se mantém com os civis, o Congresso funcionando normalmente, a imprensa idem, e o calendário eleitoral intocado, com o pleito presidencial previsto para novembro. Que diabos de gorilas golpistas são esses?

Já era hora do jornalismo bocó parar com essa hipocrisia e falar a verdade. O que houve em Honduras foi a decisão de dar um basta ao teleguidado de Chávez, o rancheiro Manuel Zelaya, que estava a um passo de transformar Honduras em mais uma República Bolivariana.

Querer coibir a aventura chavista com mecanismos legais e democráticos é uma piada de mau gosto. Ou alguém acredita que Zelaya se curvaria a um longo processo de impeachment? Aliás, a figura do impeachment não consta da Constituição hondurenha.

Em post abaixo, traduzi e transcrevi artigo do La Prensa, de El Salvador, mostrando com todas as letras que para Honduras não havia outra alternativa que não fosse a remoção de Zelaya do cargo, o que foi feito da melhor maneira, isto é, de forma incruenta, ao mesmo tempo em que foi preservada
a ordem constitucional e o regime democrático.

Neste caso, não se pode falar em golpe militar clássico com base em manuais da teoria política.

O episódio hondurenho mostra a situação na qual se vê imerso o Continente latino-americano, atualmente sujeito aos cânones diabólicos do Foro de São Paulo, essa organização comunista da qual Lula e seus sequazes são fundadores.


Honduras soube trazer ao debate uma questão que envolve o futuro da democracia na América Latina. Esse pequeno país centro-americano jamais poderá de novo ser denominado de republiqueta bananeira. O epíteto cai melhor para Venezuela, Bolívia, Paraguai, Nicarágua e Equador. Ah! não se pode esquecer de incluir o Brasil.

A persistir da leniência da classe política e empresarial e da própria imprensa em relação ao desgoverno lulístico, daqui a pouco não restará outra opção para manter o regime democrático que não seja sacar Lula de suas acomodações palacianas despachando-o para Cuba.

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