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segunda-feira, julho 27, 2009

MAISONNAVE, ZELAYA E O FIM DA GUERRA FRIA

Vejam só. Fabiano Maisonnave é o repórter da Folha de São Paulo enviado para cobrir a crise de Honduras. Ele está lá, seguindo os passos de Zelaya é óbvio. Ele mesmo já disse isso em edição anterior anunciando que seguiria os sequazes do candidato a tirano rumo à fronteira. Deve estar lá, suponho. Quem sabe numa barraca de lona preta do MST local...hehehe...

Seja como que for, o fato é que Maisonnave reporta na Folha desta segunda-feira, com direito a chamada de primeira página o que postei no início da madrugada deste domingo e ainda fiz uma análise da matéria do The New York Times.

Como a Folha é um grande jornal, um dos maiores do continente, tem acesso a todas as agências internacionais, tem uma equipe enorme e, por certo, teria em mãos esta informação antes do que eu, é claro.

Eu descobri a matéria no Twitter, já de segunda mão. Portanto a Folha poderia ter publicado neste domingo.

É por essas e outras que o jornalismo tradicional à vezes tropeça. Mas é ainda a mais importante fonte de notícias com credibilidade e é através dos grandes jornais e seus sites que temos informação do que acontece no mundo.

Os jornais não desaparecerão. Mas terão que alterar profundamente a forma como cobrem as matérias e não podem descurar os bons blogs independentes, o próprio Twitter, Facebook e demais ferramentas da internet. Não podem também continuar patinando no politicamente correto e devem lembrar aos seus jornalistas que a guerra fria já acabou há muito tempo.

Repito mais uma vez. O jornalismo tradicional tem de compreender que a internet é uma outra mídia. Este é o ponto a ser levado em consideração e que o comunismo nunca deu certo em lugar nenhum e faz mais de 20 anos que o Muro de Berlim foi derrubado. Arre!

Um comentário:

SHAMI disse...

Alô aluizio.
Nota errada.
Os jornalões não tem muito"acôrdo"com agências internacionais.
Redução de custos os obriga a pegarem das agências de mais baixo custo e que normalmente "racham"a conta.Basta ver nas notas nas citações das agências de notícias que se resumem a duas ou três,quando muito.
A popular vaquinha corre solta na mídia presa à reporteres estagiários e outros cum diproma.
kkkkkkk
abraços