Niall Ferguson é um historiador americano da Harvard University. Estas são duas de suas fotos. No Google Imagem há muitas fotos desse professor americano que parece gostar muito de posar para fotografias.
Mas não é esse lado nacísico (êpa!) de Ferguson o objeto deste post, ainda que esse aspecto psicanalítico do personagem possa explicar, em boa medida, seus vaticínios a respeito dos caminhos que o mundo e a economia tomarão nos próximos anos.
Ferguson não é o único scholar que encontra uma forma de aparecer mais do que suas fotografias posadas que circulam na internet. Ele sacia e o seu ego através do exercício do antiamericanismo ou do fim da hegemonia americana, ainda que viva nos Estados Unidos cercado, evidentemente, dos confortos que só a prosperidade americana foi capaz de ofertar aos seus cidadãos. Não aos botocudos, é claro.
Na edição desta segunda-feira, a Folha de São Paulo traz uma entrevista com Niall Ferguson em que e profético professor analisa a crise financeira detonada pela irresponsabilidade que começou com o governo democrata de Bill Clinton, quando duas grandes empresas de hipoteca para-estatais, a Fannie Mae e Freddy Mac, foram transformadas numa espécie de bolsa família habitacional, tendo como base orientadora o politicamente correto. Ferguson, contudo, não se reporta a esse episódio.
O resultado dessa insanidade ficou conhecida como a bolha sub-prime que acabou detonando boa parte da economia americana.
Niall Ferguson, como todos os acadêmicos oportunistas, lançou um livro que aproveita a onda de temor que acompanha essas crises cíclicas normais do sistema capitalista, para escrever um livro vaticinando pela enésima vez que acontecerá o declínio do império americano. A julgar pela torrente de obras similares que já foram escritas com essas mesmas previsões fatídicas, os Estados Unidos já seriam há muito tempo uma Nação de famélicos esfarrapados. E o resto do mundo seria próspero, livre e criativo? Evidentemente que não.
Não li e nem vou ler o livro de Niall Ferguson, como também nenhum desses escritos que reúnem um amontoado de bobagens que estão, como todas as idiotices, desligadas do fatos.
A grande estupidez que vem sendo propagada como verdade é que a China rivalizará com os Estados Unidos e até mesmo ultrapassará aquilo que designam como império. Ferguson afirma que o PIB chinês empatará ou até mesmo superará o americano.
Entretanto, quando se observa o portfólio dos principais produtos chineses constata-se que são fabricados com base em tecnologia essencialmente americana. Não há nenhum país do mundo que supere os Estados Unidos em ciência e tecnologia.
Isto quer dizer que sem os investidores americanos e a transferência de tecnologia a China continuaria como no tempo do boi e do arado. A performance chinesa só ocorreu depois que a camarilha comunista que domina com mão de ferro aquele país decidiu abrir a sua economia e oferecer sua população de quase 1,5 bilhão, sujeita em muitos casos ao trabalho escravo, como mão-de-obra barata e que não tem nenhum direito de barganhar um mísero tostão.
A China não cria nada, não inova em nada e suas empresas são tocadas com equipamentos e tecnologia procedentes do mundo desenvolvido que, a rigor, foram concebidos nos Estados Unidos.
Isso significa que caso se confirmassem as premonições de gente como Niall Ferguson, que em nada diferem do idiotismo esquerdista antiamericano, até o final deste século a população do planeta teria cumprido o caminho de volta às cavernas.
O epílogo dessa fantasia políticamente correta que prevê o declínio americano, por certo privaria Niall Ferguson e assemelhados de posarem para fotografias tiradas com câmeras digitais de alta tecnologia e de fazê-las circular pela internet.
Ferguson teria, então, que se contentar com o espelho d'água de um lago para saciar seu nacisismo, vendo a sua própria e fantasmagórica imagem distorcida pelo leve ondular da água.
3 comentários:
Aluizio, esta é uma prática comum entre os norte-americanos. Surge de vez em quando um oportunista que escreve um livro cheio de pregações estapafúrdias e previsões que não se concretizam. Porém ao ser desmascarado já embolsou os milhões, que só o capitalismo pode proporcionar. O capitalismo e a liberdade produzem algo que bananeiros, xiitas, bolivarianos e torcedores de futebol não percebem: a OPORTUNIDADE. Se este cara fosse chinês, poderia até escrever algo semelhante mas a sua recompensa seria no mínimo cadeia. A falta do quê fazer leva a isto; a ingratidão.
um forte abraço!
Excelente post & análise, Aluízio. Esse bobalhão pavoneado deve ter feito escola com o Noam Chomsky, aquele milionário judeu americano que escreve lixo anticapitalista e antisemita.
Caro Aluizio:
Avisem ao moço que ele está certo quanto ao declínio americano mas errado quanto ao tempo que isso levará à debacle yankee.Eu acredito que o declínio americano será igual ao do Império Bizantino,uns 800 anos de declínio.E mesmo durante esse declínio Bizâncio manteve-se sempre superior a muitos povos que surgiram.É mais fácil prever a queda da China do que o fim do império da águia careca.E o decadente Império Bizantino ainda legou à Europa o combustível para o renascimento....Imagine quando os EUA sumirem o que deixarão para o mundo...
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