O Estadão deste domingo traz a seguinte manchete: Um ano depois o Brasil passa no teste da crise mundial. Para chegar a essa conclusão peremptória o jornalão ouviu vários economistas.
Pura papagaiada. O que se pode notar - e para isso nem precisa ser economista - é que todos os países de segunda linha, como o Brasil, exportador de commodities, com uma classe média minguada e perseguida por Lula e seus sequazes do PT durante quase sete anos, não tinha mesmo o que perder.
Os salários estão comprimidos por uma inflação subjugada por uma política de juros extorsivos. As taxas no Brasil continuam as mais altas do mundo. Perante os países desenvolvidos os salários pagos no Brasil, tirante a nomenklatura petralha que faz a festa do jeito que quer, são irrisórios.
O Brasil praticamente continua tendo uma economia extrativista. Se não fosse a indústria automobilística e outras grandes multinacionais que aqui operam, estaríamos na idade da pedra.
Esse ufanismo em relação ao Brasil é ridículo, quando todos sabem que dependemos da ciência e da tecnologia desenvolvidas principalmente nos Estados Unidos e em alguns países europeus do âmbito anglo-saxônico.
Dos denominados brics e tigres asiáticos, escapa a Coréia do Sul que talvez seja o país que mais avançou em desenvolvimento e inovação tecnológica. China é um gigante que copia; e copia mal, como também a Índia. E o Brasil sequer copia. Nunca desenvolveu um automóvel, como a Coréia do Sul por exemplo. Todos os principais produtos que consumimos, desde o automóvel, passando por eletrodomésticos, medicamentos e artefatos de alta tecnologia, vêm de fora, ou melhor, dos Estados Unidos ou Europa anglo-saxônica. Não fosse esses países estaríamos todos mortos...hehehe...
O Brasil não foi seriamente afetado por essa crise típica de economias avançadas porque 90% de seus 191 milhões de habitantes, têm pouco ou nada a perder.
Quando falam de investimentos externos dá para morrer de rir. Vêm para cá os capitais especuladores atrás de remuneração que não é paga em lugar nenhum do mundo. As exceções confirmam a regra. E ainda há quem destile antiamericanismo.
Imaginem, no Japão, por exemplo, que dizem estar em crise, a taxa selic não chega a alcançar o patamar de 1% ao ano!
O Brasil continua sendo a sede do lixo ocidental. E continuará a sê-lo. E a situação irá piorar muito se o povo brasileiro resolver votar na Dama da Peruca ou na Ecochata. Argh!
domingo, agosto 30, 2009
BRASIL É TÃO FRACOTE QUE NEM SOFRE CRISE
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postado por
Aluizio Amorim
às
8/30/2009 01:12:00 AM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Off topic
Penso que esta entrevista será bem interessante:
http://www.alertatotal.net/2009/08/cabo-anselmo-morre-hoje-noite-na.html
Sobre a China eu até concordo que seja um país fraudulento em tudo mas a Índia tem suas virtudes.Em proporção por exemplo na área de informática a Índia é bem superior à China.Nunca ouvi falar em software chinês bom.Dos indianos eu posso dizer que já ouvi e vi bons softwares.A Índia tem os mesmos defeitos que o Brasil.O Brasil não é o lixo ocidental:tem latões bem mais nojentos pertinho de nós.E pelo mundo afora somos até razoáveis perto de alguns países que de tão ruins deveriam ser reinventados.
30 de agosto
Eu e o IG, copiando o Times!
http://biquei.spaces.live.com/blog
E para corroborar com o que você afirma Aluizio, na semana passada saíram os primeiros índices que (talvez) indiquem a saída das economias desenvolvidas do "olho da tormenta": enquanto a França e a Alemanha (entre as economias top da Europa), obtiveram um índice de 0,3% de crescimento, Hong Kong (a economia mais livre do mundo) obteve 3,0%. E aí? Onde está a pelegada estatizante para negar o que os números mostram?!! Numa hora dessas devem estar ciscando debaixo das asas da galinha mor, já que alí o milho é garantido...
Postar um comentário