Em uma sessão marcada pelo tom agressivo dos senadores governistas e pela antecipação da disputa eleitoral, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira (foto compareceu nesta terça-feira, 18, à Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde confirmou o suposto pedido da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para que agilizasse uma investigação acerca das empresas da família Sarney.
Pressionada diversas vezes a revelar detalhes sobre as circunstâncias nas quais o encontro teria ocorrido, Lina disse não se lembrar o dia exato, mas manteve a versão de que teria interpretado o pedido de Dilma como incabível.
Apesar da insinuação de alguns senadores, a ex-secretária insistiu que não tomou a iniciativa de informar ao jornal Folha de São Paulo sobre o pedido de Dilma em relação à investigação sobre as situação fiscal de Fernando Sarney. Segundo ela, o repórter que a procurou já tinha a informação e queria apenas a sua confirmação. Ela repetiu que não se sentiu pressionada com o pedido da ministra, mas interpretou como sendo uma solicitação para resolver as pendências e encerrar a fiscalização.
Lina disse também que antes do pedido da ministra Dilma, a Receita recebeu solicitação do Judiciário para que agilizasse a fiscalização e que a Receita já estava cumprindo este pedido. Ela disse que o número de fiscais envolvidos no processo não era suficiente e que, por isso, o próprio judiciário reiterou o seu pedido de agilidade.
O senador Agripino Maria (DEM-RN) disse ser estranho uma autoridade do governo ter chamado de forma inédita a secretária da Receita para tratar de assuntos políticos, já que a própria justiça já havia pedido celeridade. Agripino perguntou a Lina por que Dilma teria feito aquele pedido. "Eu não posso responder pela ministra. Na fiscalização, a Receita trabalha com critério subjetivos e impessoais".
Sobre o registro do encontro com a ministra, Lina foi enfática. "O encontro não constou das agendas oficiais", disse, para depois acrescentar que não considera a agenda uma prova do encontro. Leia MAIS - Foto do site do Estadão
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Pressionada diversas vezes a revelar detalhes sobre as circunstâncias nas quais o encontro teria ocorrido, Lina disse não se lembrar o dia exato, mas manteve a versão de que teria interpretado o pedido de Dilma como incabível.
Apesar da insinuação de alguns senadores, a ex-secretária insistiu que não tomou a iniciativa de informar ao jornal Folha de São Paulo sobre o pedido de Dilma em relação à investigação sobre as situação fiscal de Fernando Sarney. Segundo ela, o repórter que a procurou já tinha a informação e queria apenas a sua confirmação. Ela repetiu que não se sentiu pressionada com o pedido da ministra, mas interpretou como sendo uma solicitação para resolver as pendências e encerrar a fiscalização.
Lina disse também que antes do pedido da ministra Dilma, a Receita recebeu solicitação do Judiciário para que agilizasse a fiscalização e que a Receita já estava cumprindo este pedido. Ela disse que o número de fiscais envolvidos no processo não era suficiente e que, por isso, o próprio judiciário reiterou o seu pedido de agilidade.
O senador Agripino Maria (DEM-RN) disse ser estranho uma autoridade do governo ter chamado de forma inédita a secretária da Receita para tratar de assuntos políticos, já que a própria justiça já havia pedido celeridade. Agripino perguntou a Lina por que Dilma teria feito aquele pedido. "Eu não posso responder pela ministra. Na fiscalização, a Receita trabalha com critério subjetivos e impessoais".
Sobre o registro do encontro com a ministra, Lina foi enfática. "O encontro não constou das agendas oficiais", disse, para depois acrescentar que não considera a agenda uma prova do encontro. Leia MAIS - Foto do site do Estadão
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MEU COMENTÁRIO: Escutei há pouco uma entrevista de Lina na Rádio CBN. Mostrou tranqüilidade e firmeza em suas declarações confirmando a a acusação de que Dilma Rousseff pressinou-a para aliviar a fiscalização da Receita em cima da turma do Sarney.
Escutei também o bate-boca, a gritaria e a truculência da tropa de choque de Lula, tentando impedir que Lina prestasse o depoimento.
O fato de Lina concordar na realização de uma acareação entre ela e Dilma Rousseff demonstra que a ex-Secretária da Receita Federal não está de brincadeira e pode saber muito mais do que revelou até agora.
A truculência com que tropa de choque lulista agiu hoje no Senado só tem paralelo na ditadura de Hugo Chávez.
Se não der para resolver esta parada no Senado, a Oposição deve recorrer ao Judiciário enquanto esse poder não caia completamete nas mãos do PT.
Se o Brasil não fosse um país infestado de botocudos, Dilma Rousseff já teria renunciado não só à candidatura à Presidência da República, mas ao cargo de Ministra.
A acusação é grave e nenhum servidor público sob suspeita pode permanecer no cargo, tem de ser afastado até que, comprovadamente, desapareça a situação que deu origem à suspeição.
Quanto à candidatura? Foi para o espaço. Tchau Dama da Peruca.
6 comentários:
Ainda por cima, é gata.
art
O testemunho de Lina Vieira na CCJ serviu, pelo menos, para escancarar, mais uma vez, a MENTIRA, a DISSIMULAÇÃO e a EMPULHAÇÃO que alicerçam o governo que "róba e deixa robá".
Em compensação teremos Marina e Gil
Eles perceberam que são maioria e vão eleger uma com a "Cara nordestina do Lulla"
To nessa. Nós bem que merecemos.
"Não preciso de agenda para falar a verdade."
Esta foi pra matar.
Airton.
Olá. Gostaria de seu apoio contra um ato ditatorial ocorrido contra um blogueiro do estado do Rio (CAMPOS DOS GOITACAZES) POR UM JORNALECO DAQUELE MIUNICÍPIO. é A VOLTA DA DITADURA E O PIOR "IMPRENSA" PROCESSANDO IMPRENSA. Postei um vídeo no meu blog e gostaria do apoio , divulgação e repudio de todos nós.
Por favor republiquem em seu blog.
www.betocritica.blogspot.com abraços do beto.
Alô Aluizio.
DILMA TITANIC...afundou na primeira viagem
abraços
karlos
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