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segunda-feira, agosto 24, 2009

PASSARALHO PETRALHA ATACA NA RECEITA

O subsecretário de fiscalização da Receita Federal, Henrique Jorge Freitas, seis superintendentes regionais e cinco coordenadores, entre eles Marcelo Lettieri (coordenador de Estudos, Previsão e Análise) entregaram nesta segunda-feira, 24, uma carta pedindo demissão dos cargos ao secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo.

Segundo o documento, obtido pela Agência Estado, os servidores afirmam se considerarem impossibilitados de continuarem participando da atual administração da Receita, tendo em vista os últimos acontecimentos, a começar pela forma como ocorreu a exoneração da ex-secretária Lina Maria Vieira.

A decisão acontece no mesmo dia da exoneração de Iraneth Weiler, que foi chefe de gabinete de Lina. Também da equipe da ex-secretária, Alberto Amadei Neto também perdeu a função

ANTECEDENTES...

Lina Maria Vieira foi demitida do cargo de secretária da Receita Federal em julho, pouco menos de um ano após substituir o ex-secretário Jorge Rachid. Sua missão na Receita era "identificar" e "combater com firmeza" a inadimplência dos "grandes contribuintes".

O que teria motivado sua demissão, no entanto, foram as críticas da ex-secretária a uma manobra fiscal da Petrobrás, que adiou o pagamento de R$ 4 bilhões em impostos devidos ao Tesouro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria ficado furioso com os comentários.

Mas uma entrevista à Folha de S.Paulo, publicada há três semanas, colocou a ex-secretária no centro do debate político. Segundo Lina, a ministra-chefe da Casa Civil - e preferida de Lula à sucessão presidencial -, Dilma Rousseff, teria lhe pedido para agilizar as investigações da Receita acerca de empresas ligadas ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A afirmação, feita no auge da crise envolvendo Sarney, gerou forte reação de Dilma, que negou o encontro.

Na semana passada, Lina confirmou a versão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Em seu depoimento, ex-secretária afirma ter entendido a solicitação como um recado "para encerrar" com "celeridade" as investigações envolvendo a família do peemedebista. Leia MAIS

Um comentário:

Atha disse...

Aqui está um pedaço da História Partida e repartida em muitos Betábos Betazos Pedaços Metabóricos e os Beitos Feitos Maus Feitos dos Wizquerdas e Cobubibos Comunismos do Bispo Cobumbá em Comungá. Quem matou Getúlio, ou mesmo forçando-o a se matar? Os Wizquerdas e comunismos que se apossaram do Potel Podel Poder Totel Total.

Há exatos 55 anos, na madrugada de 23 para 24 de agosto de 1954, o presidente da República Getúlio Vargas encerrou, com um tiro no peito, a mais grave crise política que seu governo já enfrentara até então, caracterizada por pressões de militares, políticos e da imprensa para que renunciasse a seu cargo de líder da nação.

Ao suicidar-se no Palácio da Catete, no Rio de Janeiro, Getúlio deixava duas cartas endereçadas ao povo brasileiro, uma manuscrita e outra datilografada, em que explicava suas ações e acusava a oposição e o poderio americano de coibir as iniciativas de seu governo, não lhe deixando escolha senão a renúncia ou a morte.

As manifestações populares consequentes ao suicídio do presidente foram imediatas. No dia seguinte, quando uma das cartas testamento chegou ao conhecimento dos brasileiros pelos rádios, manifestações de indignação e revolta contra os adversários do "pai dos pobres" tomaram as ruas do Brasil, apedrejando embaixadas e consulados norte-americanos, e as redações de jornais opositores a Vargas.

O udenista Carlos Lacerda, um dos grandes inimigos políticos de Vargas, fugiu do país com receio da ira popular. Em diversas cidades houve distribuição de fotos do ex-presidente.

O corpo de Getúlio Vargas foi enterrado na sua cidade natal, São Borja, no Rio Grande do Sul. Sua família recusou a oferta de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar o corpo para o sul, assim como todas as homenagens oficiais oferecidas pelo novo presidente, Café Filho.

O atentado da Rua Toneleros
O último mandato de Getúlio Vargas como presidente da República foi polêmico e tumultuado, com frequentes acusações de corrupção. Entretanto, o auge dos problemas de seu governo veio com o atentado da Rua Tonelero, em 5 de agosto de 1954.

Nele, Alcino João Nascimento e Climério Euribes de Almeida, membros da guarda pessoal de Getúlio, atiraram contra Carlos Lacerda, jornalista opositor a Vargas, atingindo-o no pé e matando o major Rubens Florentino Vaz, da Força Aérea Brasileira (FAB).

Na época, devido à crise que se desenrolou a partir do episódio, Getúlio declarou: "Carlos Lacerda levou um tiro no pé. Eu levei dois tiros nas costas". Menos de 20 dias depois o presidente se suicidaria.

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