Celso Amorim é nosso homem em Tegucigalpa. Como o protagonista do romance de espionagem de Graham Greene (na tela, Alec Guinness), ele copiou o desenho de um aspirador de pó e passou a negociá-lo como se se tratasse de algo maior: um plano militar secreto.
O aspirador de pó hondurenho é Manuel Zelaya. Ele representa o eletrodoméstico mais antigo, mais prosaico e mais rumoroso da América Latina: o caudilho bananeiro que dá um golpe para se perpetuar no poder. Mas Celso Amorim, contando com a cumplicidade e a obtusidade de seus chefes, montou uma farsa internacional e contrabandeou o aspirador de pó hondurenho como se ele fosse um defensor da democracia, derrubado ilegitimamente por uma ditadura militar.
Hugo Chávez comandou o retorno de Manuel Zelaya a Honduras. Um jatinho conduziu-o clandestinamente a El Salvador. Ele cruzou a fronteira hondurenha sem ser identificado e, até chegar a Tegucigalpa, percorreu o país escondido no porta-malas de um carro e a bordo de um trator.
Os meios utilizados no transporte de Manuel Zelaya denotam claramente sua natureza fraudulenta: ele é o presidente-muamba. Hugo Chávez sempre apoiou os traficantes de drogas das Farc. Agora ele apoia os traficantes de golpistas da Unasul. Só resta descobrir o papel desempenhado por Celso Amorim e Lula nesse comércio ilícito.
Na última semana, Hugo Chávez comparou Manuel Zelaya a Pancho Villa. Pancho Villa tinha um bigode. Pancho Villa tinha um chapéu. Pancho Villa era um bandido. Se Manuel Zelaya de fato é Pancho Villa, onde está Woodrow Wilson, o presidente americano que o combateu? Barack Obama? Nada disso. Segundo Hugo Chávez, "falta firmeza" a Barack Obama.
A "falta de firmeza" de Barack Obama garantiu o sucesso do primeiro putsch
lulista. Daqui a dois meses, em 29 de novembro, Honduras elegeria um novo presidente da República. Seis candidatos concorreriam ao cargo, dois deles ligados ao próprio Manuel Zelaya.
Ao receptar o presidente-muamba na embaixada brasileira, Lula conseguiu melar a disputa eleitoral, impedindo qualquer possibilidade de saída democrática para a bananada hondurenha. Além disso, seu ato estimulou uma brutal onda de saques a supermercados e a bancos do país. O imperialismo lulista é assim mesmo: Tegucigalpa é nosso quintal, e em nosso quintal quem escolhe o presidente é o nosso presidente. E ele já escolheu: é o aspirador de pó.
2 comentários:
Molecagem
Armação bem ao gosto de subversivos e terroristas que infestaram o Brasil por duas décadas foi a que aplicaram em favor do deposto Zelaya, candidato a ditador por Honduras. E que armação. Na verdade uma molecagem do governo brasileiro através de apoio logístico até a embaixada, e lá está ele proferindo até discursos, ao arrepio da lei. Esse tipo de expediente não deve surpreender em se tratando de integrantes da gang do Planalto.
Há um Diógenes por lá que sabe muito bem como programar esse tipo de ação, ele que não raras vezes puxou o gatilho, assassinando até pessoas inocentes. O caso mais explosivo foi a morte do Capitão Chandler, adido militar americano que, por ser americano, tombou na frente da esposa e das filhas. Foram seis tiros disparados da arma do criminoso Diógenes, hoje petista pendurado no ubre do governo.
Em nome do comunismo que queriam implantar no Brasil. Marco Aurélio Garcia, aquele do indecente top-top, é outro “linha de frente” do terrorismo, Dilma Rousseff, da Var Palmares, algo como um “Comando Vermelho” da época, mas mais sanguinário, José Genoino, Carlos Minc, o próprio Zé Dirceu, enfim, nesse governo não faltam especialistas para esses tipos de trapaças. Afora outros que tombaram em confronto, embora familiares estejam hoje se locupletando com dinheiro público pelo fato de seus bandidos terem sido eliminados. Eliminados para o bem do Brasil. A propósito: Todos eles eliminados em confronto. Todos os delinqüentes que tombaram o foram em confronto. E pelo lado das forças que defendiam o País da tentativa comunista, cento e oitenta morreram através de emboscadas, bombas em locais públicos, assaltos a bancos, seqüestros, etc.
Hoje, o que provoca repulsa são molecagens dessa natureza de Honduras serem perpetradas “em nome do Brasil”, como se o País fosse quintal de Petralhas desqualificados para a vida diplomática. De que me adianta não me considerar representado por esse bando? De que me adianta não reconhecer Lula como meu presidente ? De que me adianta me colocar à margem dessa desfaçatez e cruel destempero ? Eles falam em nome do Brasil e lá fora acabamos todos comprometidos. Eta sisteminha cruel, brutal e indigesto para aqueles que pelo menos sentem vergonha em ter que tolerar tanto atrevimento, insolência e cinismo.
Isto Posto - Coluna de Paulo Martins na Gazeta do Paraná
Para Zelaya, Chávez, Ortega, Lula e os demais golpistas bolivarianos tomarem conhecimento:
“O cidadão que tenha desempenhado a titularidade do Poder Executivo não poderá ser presidente ou indicado. QUEM TRANSGREDIR ESSA DISPOSIÇÃO OU PROPUSER A SUA REFORMA, assim como aqueles que o apoiarem direta ou indiretamente, PERDERÃO IMEDIATAMENTE SEUS RESPECTIVOS CARGOS e ficarão inabilitados por dez anos para o exercício de qualquer função pública”
Artigo 239 da Constituição Hondurenha.
Quem são os golpistas em Honduras? Os que fizeram cumprir a Costituição do país ou os facínoras bolivarianos que, além de invadir o território hondurenho, estão tentando insuflar a população à guerra civil?
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