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terça-feira, setembro 29, 2009

GOVERNO PODE REVOGAR ESTADO DE SÍTIO

O governo de facto de Honduras informou nesta terça-feira, 29, à Organização dos Estado Unidos (OEA) que entre terça e quarta vai retirar o decreto executivo que instaurou o estado de sítio do último final de semana.

Uma representante da OEA está no país desde domingo, 27, com a função de facilitar as conversas entre o governo de facto e os aliados do presidente Manuel Zelaya. Ele também acompanha as reuniões entre os representantes da sociedade civil, Igreja e setores empresariais com vistas à eleição de novembro.

Micheletti havia dado indícios de que recuaria em relação ao estado de sítio ainda na segunda-feira, menos de 24 horas depois de decretá-lo. Após um encontro com o presidente do Congresso Nacional, José Saavedra, e representantes de quatro partidos, o presidente interino pediu desculpas à população pelas drásticas medidas e informou que o submeteria a decisão à avaliação da Corte Suprema e do Tribunal Superior Eleitoral, já que o estado de sítio inviabilizaria a realização das eleições de 29 de novembro.

Anunciado na noite de domingo, o decreto provocou reações no Congresso, em especial dos partidos Nacional e União Democrática. O presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos, Andrés Pavón, aliado de Zelaya, entrou com uma acusação contra o governo de facto no Ministério Público após a invasão dos meios de comunicação e apresentou à Corte Suprema uma ação de inconstitucionalidade contra o decreto.

Também na segunda-feira, o governo de Micheletti voltou atrás sobre a decisão de não aceitar a delegação da OEA no país. Anteriormente, o presidente interino havia ordenado a expulsão de quatro representantes do órgão que tentavam desembarcar em Honduras, mas a chancelaria anunciou que convidou a representação da OEA a visitar o país no dia 7.
Do site do Jornal O Estado de São Paulo (Brasil)

3 comentários:

Anônimo disse...

Esta matéria do Estadão está meio confusa, não acham? Cadê a fonte governamental? Onde está o comunicado oficial do governo de Honduras???

Anônimo disse...

Nota ZERO para o Estadão, chamando o governo de golpista na matéria principal do site. Canalhas, reclamam de censura mas ajudam a criar uma ditadura comunista aqui e lá.

É um lixo como seus jornalistas!

Atha disse...

A iniciativa de depor no mês de junho o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, não partiu dos militares do país, afirmou nesta terça-feira o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas hondurenhas, general Romeo Vásquez.

"Não partiu de nós, militares. Se tivesse sido, eu seria o chefe de Estado, mas não sou. Estou subordinado aos poderes", disse ele em uma coletiva com jornalistas estrangeiros.

Vásquez, no entanto, não quis responder se aceitaria servir a Zelaya caso ele volte ao cargo.

O general defendeu o diálogo como forma de resolver o impasse que vive o país e acrescentou que "a lei deve prevalecer, senão, vira barbárie".

O mesmo "Zelaya" destituiu o General Vasquez das Forças Armadas, por se opor à reforma da Constituição para se aproximar do chavismo e Michelette o reconduziu.

Aqui, Amorim comparece ao Senado para dar explicações, mas não explica, diz que "nos não sabiamos", à moda Inácio da silva, "eu não sabia". Os Senadores não sanam as dores, mas criticam Michelette que, o que fez, é fichinha comparado com o que faz Chavez e aquí, ninguém se manifesta, só tem festas chaviztas.