À ESPERA DE UM MILAGRE
Da esquerda para a direita (com todo o respeito): Ivan Pinheiro, Heloísa Helena, José Maria,Renato Rabelo e Rui Costa Pimenta. O personagem deitado na cama, para quem não sabe, é Marx.
Aqui, na íntegra a reportagem de Veja sobre os líderes de partidos nanicos comunistas que insistem em acreditar no triunfo das idéias de Karl Marx. Falar em comunismo é uma coisa antiga, nos remete para um passado cada vez mais distante, menos aqui no Brasil e no restante do continente que se transformou no reduto dos maiores idiotas do universo. O título da reportagem: O socialismo não morreu (para eles).
Só discordo da reportagem de Veja quando minimiza a ação desses nanicos. Eles são os produtores das idéias que impulsionam Lula, Chávez, Morales, Zelaya,Lugo, Correa et caterva...ooops! inclusive Obama. Esse tiranetes bananeiros não são comunistas, mas oportunistas. Se utilizam dessas idéias malucas e ultrapassadas para se manter no poder, depois que os bolsas-família viraram revolucionários por conta do proselitismo dos nanicos e seus sequazes.
O texto de Veja está tão divertido quanto a ilustração que afanei desta que é uma das melhores revistas do mundo...só pra enfezar os nanicos! hehehehe...que odeiam Veja...hehehe...Leiam:
Um fantasma ronda a América Latina: o fantasma do comunismo. Pelo menos é o que acreditam os militantes de um punhado de partidos nanicos de esquerda que ainda sobrevivem na política brasileira. Para esse pessoal, não há nada mais importante do que impedir que as ideias de Karl Marx sejam devoradas pelo fungo e pelo bolor.
Os esquerdistas radicais formam um grupo tão curioso quanto inofensivo. A grande aspiração dessa turma é assistir ao dia em que o socialismo, finalmente, vai se tornar o sistema econômico e político dominante no planeta. E esse dia estaria mais próximo, com o capitalismo perto de seus estertores, como demonstraria a crise financeira do ano passado. Apesar de animados, os nossos marxistas não pretendem se esforçar para acelerar a Grande Revolução Vermelha. Acham que basta sentar e esperar, visto que a marcha da história se encarrega de fazer o trabalho pesado.
O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que integra esse bloco, é provavelmente a única agremiação marxista do mundo fundada depois da virada do século. Sua maior estrela é a ex-senadora Heloísa Helena. Com pouco mais de cinco anos de existência, o partido é um balaio de gatos.
Abriga socialistas, trotskistas-cristãos, trabalhistas e até brizolistas. Com tantas correntes, é difícil afinar um discurso homogêneo, mas a maioria dos militantes concorda em um ponto: é preciso implantar um regime socialista no Brasil quanto antes. "Achamos que não há condições de fazer isso agora, mas um bom jeito de começar a transição socialista seria reestatizar a Vale do Rio Doce e expulsar o capital privado da Petrobras", diz o secretário de mobilização do PSOL, Roberto Robaina, reproduzindo um pensamento que, infelizmente, ronda o Palácio do Planalto.
Uma das agremiações mais barulhentas é o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado). Seu líder, José Maria de Almeida, foi candidato duas vezes a presidente da República. Em 1998, teve 0,30% dos votos. Em 2002, alcançou 0,47%. Zé Maria não se preocupa com essa falta de mais-valia nas urnas: "O importante é a revolução. Ela está chegando, e nós estamos preparados. Haverá uma insurreição do povo. Vamos derrubar o governo e mudar o regime".
Uma revolução no Brasil? "É isso mesmo. Nos últimos anos houve conflagrações no Equador, na Argentina e na Bolívia. Eles só continuam capitalistas porque quando o povo foi para as ruas não havia partidos capazes de guiar a transição para o socialismo. Esse será o nosso papel quando a hora chegar", acrescenta um Zé Maria animadíssimo.
A foice e o martelo também continuam em riste nas mãos da velha guarda do PCB (Partido Comunista Brasileiro). "Nunca fez tanto sentido ser comunista quanto agora", garante o secretário-geral da legenda, Ivan Pinheiro.
Pare ele, a crise econômica dos últimos doze meses é a senha para a ressurreição do modo de vida soviético. "O capitalismo não vai dar conta dessa crise. Digo mais: haverá uma próxima crise, muito maior. Quando isso acontecer, os trabalhadores do mundo todo vão perder seus empregos e terão de voltar a se organizar para lutar. Isso vai acontecer antes do que se imagina", entusiasma-se Ivan, o Terrível.
O giro da roda da história (eles não julgam que seria para trás) é questão prioritária também nas plenárias do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). Renato Rabelo, seu presidente, está convicto de que a queda do Muro de Berlim, em 1989, não representou o fim do marxismo: "Quando a União Soviética desabou, houve quem achasse que o socialismo tinha morrido. Que nada! Só alguém sem visão histórica nenhuma pode pensar assim".
Para Rabelo, a aventura socialista mal começou: "O capitalismo levou 300 anos para superar o feudalismo. O marxismo tem pouco mais de 100 anos de existência. Ou seja, podemos precisar de mais 200 anos para tornar o mundo comunista". Nem o senador Eduardo Suplicy aguentaria mais dois séculos desse debate.
Essa confraria esquerdista se completa com uma obscura organização chamada PCO (Partido da Causa Operária). Como se fossem soldados da Coreia do Norte, seus militantes dificilmente saem em público, não dão bom-dia aos vizinhos e soltam a voz ao cantar a Internacional. Sua única face conhecida é o comissário-geral Rui Costa Pimenta, que em todas as eleições aparece na TV repetindo o slogan: "Quem bate cartão não vota em patrão". Uma rima, não uma solução, para continuar no pão com macarrão.
As ideias disparatadas desses partidecos dão certo colorido à democracia brasileira, nada mais. Ao sonharem com o pesadelo da restauração socialista, seus militantes conseguem apenas criar para si próprios uma imagem folclórica. Perderiam menos tempo se dessem ouvidos ao próprio Marx, objeto de sua devoção, que dizia que alguns fatos históricos podem acontecer duas vezes: na primeira, desenrolam-se como tragédia; na segunda, como farsa. O socialismo não voltará à vida. Está morto e enterrado, juntamente com milhões de cidadãos que, ao longo de setenta anos, pereceram sob sua mão de ferro. Ele só sobrevive como alucinação.
5 comentários:
Aluizio,
1. Os políticos mau caráter, por suas próprias incompetências, mantêm o povo na alucinação, na esperança da utopia e jamais será o verdadeiro agente da história e dono do estado.
2. Eles induzem às massas, para locupletar-se das beneses, nada produzirem e em nada benefiarem aos que estão fora do poder;
3. A China está entre as maiores economia do mundo depois do Deng Xiao-ping.Com o Mao Tsé-Tung foi um desastre. Mas ainda existem sérios desajustes sociais e não tem plenitude democrática;
4. A Russia, depois de 80 anos de comunismo, embora seja uma potência militar, está ainda numa economia bem menor do que a nossa. Estando o Putin, entre as lideranças e que está tentando o retrocesso.
5. As nações mais proeminentes estão com economia fortes, como Stades, Inglaterra, Alemanha, Itália, França, com muito avanços nas áreas sociais e que preservam à liberdade e à livre iniciativa dos seus cidadãos.
6. Porém, não devemos copiar ninguém. Temos uma nação ainda em formação e uma república bastante nova, de 120 anos. Estamos entre as mais fortes economias, entre as dez primeiras. Somos, no entanto, ainda um desastre social devido à classe política de caudilhos e de oligarcas. Cujo PT que poderia trabalhar por uma evolução da sociedade brasileira, por uma forma republicana de gestão pública, pelo estado de direito e bem estar social, trabalha diurtamente pelo retrocesso, pela corrupção, ilicitudes e impunidades.
6. Mas nós estamos vivos e para eles prosperarem nos seus objetivos, certamente, terão que passar por cima de mim, com particularidade.
7. Temos a convicção que a liberdade humana foi um conquista às duras penas e que deve ser transcendental à própria vida. Desenvolvimento se faz pela cabeça e não pela barriga.
8. Então sejamos sempre livres, respeitemos às leis e trabalhemos pelo do Brasil, nos propósitos de uma nação civilizada.
9. Sendo livres, vamos exigir que respeitem os nossos direitos e que cumpram o que juraram perante à Constituição Brasileira, quando ocuparam os seus cargos públicos.
Att. Madeiro
Até a Veja classificando como golpe? Está igual a Folha ou Estadão. Está tudo dominado mesmo...
O pesadelo é nosso
Otávio Cabral e Duda Teixeira
...
Com as eleições marcadas para o próximo dia 29 de novembro, o governo interino que derrubou Zelaya se preparava para reconduzir o país à normalidade democrática. O candidato ligado a Manuel Zelaya aparecia até bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. Seria uma saída rápida e democrática para um golpe, coisa inédita na América Latina...
...
O mais lógico seria deixar o retornado sob os cuidados dos amigos brasileiros até depois das eleições, que, se legítimas, convenceriam a comunidade internacional das intenções democráticas dos golpistas...
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Houve um golpe de estado? Sim. País pequeno e pobre, Honduras foi transformada num caso exemplar do repúdio da comunidade internacional aos golpes de estado. Foi castigada com sanções econômicas e congelamento nas relações diplomáticas. Exceto por isso, o problema não era tão grande. A medida de força foi, até certo ponto, justificável pelas leis do país. Até o momento do golpe, o maior perigo para a democracia era o presidente Manuel Zelaya.
...
http://veja.abril.com.br/300909/pesadelo-nosso-p-116.shtml
Alô Aluizio
Avise ao blogueiro lá de cima que a "economia " da China continua tão ou mais fechada que antes.
Existe uma região "experimental",provincia de GuangDong onde se aplica algumas táticas do capitalismo e NUNCA DA DEMOCRACIA..ehehehe
Lá quem dá as cartas ainda é o velho e conhecido PC Chinês.
abraços
karlos
Realismo econômico, enfim, chega a Cuba
por Marcos Guterman, Seção: América Latina 01:31:11.
O governo cubano começa a desmontar a imensa estrutura paternalista que garante tudo subsidiado para os trabalhadores do país há décadas. O motivo é simples: a economia não suporta mais.
A alimentação gratuita será o primeiro ponto a ser modificado – os funcionários receberão um reforço no salário em troca do fim do fornecimento. Além disso, a famosa “libreta de racionamiento”, instrumento para racionar alimentos e produtos de consumo em larga escala, usado desde 1962, também deve ser abandonada. Só os mais necessitados continuarão a ter o direito.
“É preciso eliminar os gastos que são simplesmente insustentáveis, que têm crescido ano a ano e que, além disso, estão fazendo com que as pessoas sintam que não têm necessidade de trabalhar”, disse Raúl Castro.
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=realismo_economico_enfim_chega_a_cuba&more=1&c=1&tb=1&pb=1
A esquerda só é unida na cadeira. Sempre foi assim. Sempre será. Isso é prova: http://www.broadleft.org/br.htm
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