Juanita Castro (foto), irmã de Fidel e Raúl Castro, revelou que trabalhou para a CIA (Agência Central de Inteligência), recrutada pela mulher do então embaixador brasileiro em Havana, em uma entrevista transmitida no domingo, 25, pela emissora Univisión.
Atualmente com 76 anos, Juanita apoiou inicialmente Fidel quando o grupo dele derrubou o ditador Fulgencio Batista. Rapidamente, porém, desiludiu-se pelo grande número de execuções e outros abusos da revolução, disse ela durante entrevista ao canal hispânico de Miami.
A casa dela converteu-se em um refúgio para anticomunistas, antes que a própria Juanita decidisse deixar o país, em 1964, quando se exilou no México.
Juanita afirma que foi recrutada para trabalhar pela CIA por Virginia Leitão da Cunha, mulher do então embaixador do Brasil em Havana, Vasco Leitão da Cunha, que posteriormente foi ministro das Relações Exteriores, entre 1964 e 66.
Juanita Castro disse que colaborou com a CIA enquanto estava em Cuba e também depois de sua partida. Posteriormente, ela se exilou em Miami e abriu uma farmácia.
Nesta segunda-feira, 26, Juanita lança suas memórias, "Fidel e Raúl, meus irmãos. A história secreta", pela editora Santillana. O livro foi escrito pela jornalista María Antonieta Collins, a partir de uma entrevista.
Juanita disse que o primeiro contato da CIA ocorreu pouco após a fracassada invasão da Baía dos Porcos, quando ela viajou com o México para se reunir com o funcionário encarregado de seu recrutamento, em 21 de junho de 1961. Ela contou em detalhes que Leitão da Cunha e sua mulher haviam abrigado muitos revolucionários durante a ditadura de Batista, e simpatizaram inicialmente com o governo Fidel, mas posteriormente ficaram decepcionados.
Segundo a irmã de Fidel, ela e Virgínia viajaram separadamente para o México para se encontrar com Tony Sforza, um dos especialistas da CIA em Cuba. Juanita viajou com o pretexto de visitar uma irmã, a quem nunca mencionou o assunto.
Sforza trabalhava infiltrado em Cuba, passando-se por jogador de cassino com o nome falso de Frank Stevens. Juanita recebeu o nome de "agente Donna" e teve como primeira missão enviar entregar dinheiro a homens da CIA na ilha.
A CIA se comunicava com ela por mensagens cifradas em uma rádio de ondas curtas. Antes da crise dos mísseis, Juanita passou informações à CIA de que foguetes soviéticos eram instalados em Cuba, e também sobre visitas dos russos à ilha.
A agência decidiu afastá-la de Cuba depois que Raúl foi dizer à irmã que havia acusações contra ela por supostas atividades contrarrevolucionárias. Aparentemente, não haviam descoberto sua ligação com a CIA. Juanita afirma que foi Raúl quem lhe conseguiu um visto para viajar ao México. Chegando ao país, ela escreveu um texto rompendo com a revolução.
Atualmente com 76 anos, Juanita apoiou inicialmente Fidel quando o grupo dele derrubou o ditador Fulgencio Batista. Rapidamente, porém, desiludiu-se pelo grande número de execuções e outros abusos da revolução, disse ela durante entrevista ao canal hispânico de Miami.
A casa dela converteu-se em um refúgio para anticomunistas, antes que a própria Juanita decidisse deixar o país, em 1964, quando se exilou no México.
Juanita afirma que foi recrutada para trabalhar pela CIA por Virginia Leitão da Cunha, mulher do então embaixador do Brasil em Havana, Vasco Leitão da Cunha, que posteriormente foi ministro das Relações Exteriores, entre 1964 e 66.
Juanita Castro disse que colaborou com a CIA enquanto estava em Cuba e também depois de sua partida. Posteriormente, ela se exilou em Miami e abriu uma farmácia.
Nesta segunda-feira, 26, Juanita lança suas memórias, "Fidel e Raúl, meus irmãos. A história secreta", pela editora Santillana. O livro foi escrito pela jornalista María Antonieta Collins, a partir de uma entrevista.
Juanita disse que o primeiro contato da CIA ocorreu pouco após a fracassada invasão da Baía dos Porcos, quando ela viajou com o México para se reunir com o funcionário encarregado de seu recrutamento, em 21 de junho de 1961. Ela contou em detalhes que Leitão da Cunha e sua mulher haviam abrigado muitos revolucionários durante a ditadura de Batista, e simpatizaram inicialmente com o governo Fidel, mas posteriormente ficaram decepcionados.
Segundo a irmã de Fidel, ela e Virgínia viajaram separadamente para o México para se encontrar com Tony Sforza, um dos especialistas da CIA em Cuba. Juanita viajou com o pretexto de visitar uma irmã, a quem nunca mencionou o assunto.
Sforza trabalhava infiltrado em Cuba, passando-se por jogador de cassino com o nome falso de Frank Stevens. Juanita recebeu o nome de "agente Donna" e teve como primeira missão enviar entregar dinheiro a homens da CIA na ilha.
A CIA se comunicava com ela por mensagens cifradas em uma rádio de ondas curtas. Antes da crise dos mísseis, Juanita passou informações à CIA de que foguetes soviéticos eram instalados em Cuba, e também sobre visitas dos russos à ilha.
A agência decidiu afastá-la de Cuba depois que Raúl foi dizer à irmã que havia acusações contra ela por supostas atividades contrarrevolucionárias. Aparentemente, não haviam descoberto sua ligação com a CIA. Juanita afirma que foi Raúl quem lhe conseguiu um visto para viajar ao México. Chegando ao país, ela escreveu um texto rompendo com a revolução.
"Comecei a me desencantar quando vi tanta injustiça", afirmou Juanita na entrevista, referindo-se às prisões, aos fuzilamentos e aos confiscos do governo revolucionário. "Tínhamos a tendência de botar a culpa nos subalternos, mas as ordens vinham de cima, de Fidel, de Che (Guevara), de Raúl." Do site do jornal O Estado de São Paulo
Um comentário:
E falando em terroristas...
Deu no site Coturno Noturno:
A Agência Brasil enviou um jornalista à Teerã, para preparar a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao país. O repórter foi lá ouvir o Irã, mas não se preocupou em ouvir Israel. O nome do repórter é Ivanir José Bortot. Repórter, não. Ele é editor-chefe da Agência Brasil. A pergunta necessária e urgente é: por que a Agência Brasil mandou um editor-chefe ao Irã? Por que não fez a matéria por telefone ou por e-mail? Que tamanha importância o Brasil está dando a esta visita? Ivanir José Borgot tem a cara da matéria nojenta que escreveu. É um líder estudantil dos anos 70, da faculdade das elites em Porto Alegre, a PUC. Lá as greves acabavam com algumas trouxinhas de maconha. Da sua vasta experiência como ativista escreveu um livro denominado " Abaixo a repressão! Movimento estudantil e as liberdades democráticas". Nem precisa dizer que o "libreto" contou com o patrocínio cultural da Eletrobrás, pela Lei de Incentivo à Cultura - MinC. O PT gaúcho deu ampla divulgação ao lançamento à época. Ivanir é a cara cuspida e escarrada dos "revolucionários" dos anos 70, que sobrevivem dos caraminguás extorquidos de cofres públicos. Não é de duvidar que esteja inscrito para receber a Bolsa-Guerrilha. Agora ele está lá no Irã, recebendo gordas diárias e gastando em dólar. Completamente realizado por emplacar uma matéria francamente contra os judeus, como convém a um bom esquerdista.
Veja a matéria completa aqui: http://coturnonoturno.blogspot.com/2009/10/o-enviado-especial-ao-ira.html
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