TRANSLATE/TRADUTOR

quarta-feira, outubro 14, 2009

MANIFESTO CONTRA VENEZUELA NO MERCOSUL

A UnoAmérica – União das Organizações Democráticas da América, lançou uma ampla campanha contra o ingresso da Venezuela no Mercosul. Nesta quarta-feira, o site dessa entidade que combate o avanço do comunismo bolivarano no continente sul-americano veicula um manifesto assinado pelo representante da UnoAmérica em São Paulo, Marcelo Cypriano Motta, que também integra a Associação Comercial de São Paulo, advertindo o empresariado brasileiro e a classe política sobre o perigo que representa a ação chavista no Mercosul.

Eis o manifesto na íntegra:

Dirijo-me a todos, em caráter de urgência, para propor-lhes uma mobilização, destinada a evitar que o tirano Hugo Chávez seja aceito no MERCOSUL e que se utilize desse bloco aduaneiro para pôr em perigo a paz e a estabilidade de toda a região.

Os fatos são os seguintes:

1. O governo de Hugo Chávez tem feito todos os esforços possíveis para ser aceito no Mercosul; não para melhorar a situação econômica dos países envolvidos, senão para utilizar o bloco com fins políticos e para impulsionar o socialismo do séc. XXI.

2. É evidente que o senhor Chávez não cumpre com as mínimas condições para participar do Mercosul, posto que diariamente viola os direitos humanos, destrói as instituições democráticas, fecha os meios de comunicação, persegue a seus opositores e confisca propriedades.

3. Ademais, o senhor Chávez mantém vínculos sumamente perigosos com o castro-comunismo cubano, o narcoterrorismo colombiano e o fundamentalismo islâmico. Todos os países pertencentes à ALBA -- bloco auspiciado por Chávez -- têm firmado contratos "comerciais" com o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que jurou varrer Israel da face da Terra.

4. O governo de Lula tem promovido sistematicamente o ingresso da Venezuela de Chávez no Mercosul, até agora sem êxito, porém um novo elemento poderia mudar a situação. O Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma (1), aberto opositor a Chávez, declarou publicamente que conviria dar curso à solicitação da Venezuela, argumentando que "manter Chávez isolado o faz mais perigoso". Em vista de sua proposta, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, poderá convidar Ledezma para participar de uma audiência pública, já no próximo 22 de outubro, para discutir sua proposta (2).

5. Chama a atenção que há apenas quatro meses, Ledezma enviou uma carta ao Presidente do Senado, José Sarney, opondo-se ao ingresso da Venezuela no Mercosul, o que lhe valeu graves ameaças por parte do chavismo, inclusive uma acusação por traição à Pátria (3).

6. Não duvidamos das boas intenções de Ledezma, mas não se pode prejudicar os interesses nacionais baseando-se em seu ponto de vista, já que se trata de um homem seriamente ameaçado e pressionado. Vale recordar que vários funcionários da Prefeitura de Caracas estão no cárcere e que ele mesmo teve que se declarar em greve de fome para poder ter acesso aos recursos da Prefeitura. Se Ledezma está acossado pelo regime ditatorial de Chávez, merece toda a nossa solidariedade, mas não podemos por isso confiar em seu critério.

Por todas essas razões, faço um chamado a todos os setores democráticos do país, particularmente aos empresários paulistas, para defender o Brasil das pretensões expansionistas do socialismo do séc. XXI.

São Paulo, 13 de outubro de 2009

Marcelo Cypriano Motta unoamerica.sp@gmail.com

Nenhum comentário: