Para quem não sabe sou aficcionado em café. Não essa água suja vertida de garrafas térmicas, mas o legítimo espresso extraído de grãos de cafés especiais, o que não é fácil encontrar no Brasil, embora nosso país continue sendo o maior exportador mundial de café.
Entretanto, passamos muitos anos bebendo café de última qualidade, enquanto os de primeira eram exportados para os exigentes paladares europeus e americanos e até mesmo para os nossos vizinhos da Argentina e Uruguai.
Os botocudos, habitantes do Lixo Ocidental, ingerem qualquer coisa que lhe ofereçam dizendo que é café. Talvez seja por isso mesmo que demorou tanto para que pudéssemos beber verdadeiro café. Hoje isso já é possível, especialmente em São Paulo onde existem ótimas cafeterias. Uma delas é a Octavio Café (foto), de propriedade do ex-governador Orestes Quércia que agora chega ao mercado americano, conforme matéria que está na seção Paladar do site do Estadão.
Ainda não experimentei a iguaria da Fazenda do Quércia. Mas suponho que tenha ótima qualidade. Gostaria de ouvir a opinião do maior expert em café no Brasil, o Ensei Neto, do blog The Coffee Traveler/links.
Orestes Quércia toma dez xícaras de café por dia. A última ele bebeu três minutos antes de falar com a repórter. "Não tomo café à noite. O último tem de ser antes de anoitecer", diz. O ex-governador Quércia é mais conhecido na política, mas é dono também do Octavio Café, a primeira cafeteria da sua marca de cafés, aberta no fim de 2007, na Av. Brig. Faria Lima.
Os grãos vêm da fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Pedregulho (SP), e são torrados na Dallis Coffee, torrefadora do próprio Quércia, instalada em Nova York. A partir do segundo semestre de 2010, ele poderá beber seus espressos Octavio também em Manhattan, onde vai abrir a segunda unidade da cafeteria. O projeto deve seguir o desenho da unidade paulistana, projetada pelo escritório Seragini Farné Guardado.
O endereço ele ainda não confirma. Só diz que o espaço será menor do que o da casa do Brasil. "Seria um investimento grande demais abrir do mesmo tamanho", justifica.
A expansão da marca começa daqui a um mês, quando ele lança no mercado americano um blend com a marca Octavio, cujos grãos vêm de Pedregulho. No Brasil, a cafeteria começa a vender também um blend da marca Dallis, com grãos também da Mogiana. Leia MAIS
2 comentários:
O café pode ser bom, mas para quem sabe do Quércia...
Só no Brasil é que político que vivia em sobradinho de fundo de quintal vira milionário sem fazer força.
Mostrem um militar do tempo da ditadura que consegui a riquesa que os políticos de 1988 para cá conseguiram roubando o país.
É por isso que falam mal da ditadura, naquela época não se arrombava os cofres públicos como fazem atualmente.
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