O professor da UFMG, Luiz Nazário, é dos poucos intelectuais brasileiros que não aderiu ao lulo-petismo. Seu blog, que está nos links na coluna ao lado bem abaixo, é de alta qualidade. Seu último post refere-se ao terrorista italiano Cesare Battisti, a quem Lula, através de seu estafeta Tarso Genro, concedeu o status de refugiado, negando sua extradição requerida pela Itália, onde está sendo processado por ato terrorista e assassinato.
Recomendo a leitura excelente artigo do professor Luiz Nazário, que faz um levantamento minucioso a respeito de Battisti e sobre o terrorismo comunista que se abateu sobre a Itália.
Aqui dois excertos do excelente artigo com link para leitura completa. Não deixem de ler esse apreciável conjunto de informações que a grande imprensa escamoteia:
"Enquanto, na América Latina, guerrilheiros treinados em Cuba tentavam implantar o comunismo à força a povos que viviam sob frágeis democracias, só conseguindo implantar ditaduras que passavam a dizimá-los, na Itália e na Alemanha os radicais traídos pelos Partidos Comunistas depois de 1968, incapazes de refletir sobre seus próprios erros, adotavam a luta armada para “derrubar o capitalismo”. Os pensadores da esquerda – Pier Paolo Pasolini, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Herbert Marcuse – condenavam o terrorismo tanto quanto os abusos do Estado na sua repressão, mas o baixo clero esquerdista, formado na subcultura totalitária, petrificava-se na luta armada contra democracias que não passavam a seus olhos de “ditaduras de classe”. Na Itália, a onda de terror iniciou-se em dezembro de 1969, com o atentado na Piazza Fontana, em Milão, que matou dezessete pessoas e feriu centenas. Mais de 100 grupelhos armados, de esquerda e direita, adotaram a manipulação e a violência como métodos válidos para alcançar suas sempre indefinidas utopias."
(...)
"Nascido em 1954, Cesare Battisti iniciou sua carreira criminosa em 1972 ao consumar um furto qualificado em Frascati. Em 1974, foi processado por lesões corporais dolosas; neste ano, em Sabaudia, realizou roubo qualificado e seqüestrou uma pessoa incapaz, obrigando-a, com violência, a servi-lo sexualmente. Em 1977, foi preso em flagrante por furto. Na prisão, conheceu o terrorista Arrigo Cavallina, e decidiu ingressar no grupo Proletários Armados para o Comunismo (PAC), que este liderava com Sebastiano Masala, formado em fins de 1977 com dissidentes das Brigadas Vermelhas, contra a adoção do regime de segurança máxima nos cárceres italianos. O PAC decidira eliminar os “fascistas ” que ousavam “fazer justiça com as próprias mãos ”, ou seja, que reagiam aos métodos revolucionários das suas “expropriações”, necessárias à sobrevivência dos membros do grupo, liberados da cruel exploração do trabalho na podre sociedade capitalista para se dedicarem ao crime em tempo integral. Os comerciantes que ousassem ferir ou matar os revolucionários que iam honestamente assaltar seus caixas seriam, pois, executados por justa causa. Igual sentença de morte recebiam os policiais acusados de “torturas” por tratar mal os revolucionários na prisão. Em quatro desses assassinatos revolucionários assumidos pelos PAC, Cesare Battisti envolveu-se pessoalmente:" Leia AQUI o artigo na íntegra.
9 comentários:
Por favor, sinceramente não é possível comparar Luiz Nazário com os vários intelectuais que são contra a extradição de Cesare Battisti. Quando me refiro a INTELECTUAIS, não estou falando somente dos Brasileiros. Pois, não avistei nenhum intelectual fortemente conhecido que seja a favor da extradição de Battisti ou que tenham se manifestado contra.
Porém nesse momento o que interessa, são os juristas e nesse ponto, os que defendem ou se manifestaram a favor do Refúgio, são simplesmente os mais renomados no Brasil. Esses sim respeitam e conhecem plenamente a nossa constituição.
O que todos irão dizer se daqui a alguns anos ao extraditarem Cesare Battisti e ele morrer em uma prisão italiana (lógico, a desculpa poderá ser qualquer uma: ele se suicidou: morreu de infarto...),alguém do próprio grupo, talvez; mesmo o delator, resolver dizer a verdade antes da morte? Voltaremos a viver da sombra da vergonha que foi o extermínio de Olga Benário? A nossa constituição é clara: Não se extradita uma pessoa quando a pena é maior do que a existente em nossa constituição. Julgamento á revelia não é legal e etc...
Assim como o refúgio político é concedido pelo executivo.
E sinceramente, não é o melhor momento para mudar a nossa constituição, pelo menos enquanto o judiciário não souber definir crime político e crime comum.
Como Pode que um homem, que no processo do país de origem consta claramente que foi condenado por ação subversiva (crime político), peça refúgio no Brasil e o Brasil o extradite por crime comum?
Como pode que uma das vítimas: receba uma pensão como vítima de terrorismo (Alberto Torregiani/Que nem sequer a bala que o atingiu partiu de um militante e sim de seu próprio pai)?
Na minha opinião, Luiz Nazário deveria estudar melhor o processo. Tenho certeza de que se ele estivesse estudado ou analisado melhor, não estaria palpitando de maneira tão ideológica e tão pouco inteligível!
Moral da estória, depois de tudo dito e feito, Cezari Baltista é um assassino. Os ´´juristas`` é que, por estarem em constante contato com essa horda, contaminaram-se pandemicamente com o rotavirus botocuduz. Dá-lhe diarréia!
Acho precisa uma dose cavalar de coragem para afirmar que os comunistas tentaram impor um regime aproveitando da fraqueza das ainda frágeis democracias sul-americanas. A evidência histórica demonstra o exato contrario: com exclusão de Cuba, onde houve uma revolução popular, foram os serviços secretos estadounidenses que contribuíram de forma decisiva na implantação de várias ditaduras fascistas.
Se tiver ainda justiça no Brasil, Battisti não será extraditado... por crime de bilocação! rsrsrs (grin)
Aluizio,
tem petralha na área...fogo neles!
´´Se tiver ainda justiça no Brasil, Battisti não será extraditado...``
A frase certa seria: por não existir justiça no Brasil (alguma dúvida?) Battisti não será extraditado...
A Itália devia fazer (primeiro o respeito, depois os negócios) como o Mossad!
´´Esse assassino é nosso! Não se metam!``
O resto seria história.
“Quando me refiro a INTELECTUAIS, não estou falando somente dos Brasileiros. Pois, não avistei nenhum intelectual fortemente conhecido que seja a favor da extradição de Battisti ou que tenham se manifestado contra.” Sra. Patrícia, não afirme inverdades: intelectuais SIM defenderam a extradição de Battisti. A começar pelos juristas Francisco Rezek e Ives Granda Martins, conhecidos por qualquer um do direito – que estuda, claro! Mas, por favor, isso só serve para fomentar o apelo à autoridade, ao invés do argumento embasado. O desrespeito à Constituição Federal, neste caso, foi nítido: Cesare Battisti foi condenado por diversos crimes, considerados comuns, julgado em todas as instâncias na Itália, e pela Corte Européia de Direitos Humanos, ainda por cima com características hediondas e de terrorismo (isso está na sentença italiana), e a nossa Carta repudia qualquer forma de terrorismo, assim como privilegia o cumprimento aos tratados e a Lei. Não existe NENHUMA prova de que Cesare Battisti corre risco de vida na democrática Itália. Só o devaneio petista que diz isso! Quanto à pena de prisão perpétua, é jurisprudência pacífica no STF a permissão da extradição CASO o país se comprometa a adequar a pena ao máximo permitido no Brasil – trinta anos. Está, inclusive, estampado no Tratado de Extradição entre Brasil e Itália que poderá haver extradição ao país requerente em caso de pena de morte, desde que este país garanta que não haverá a imposição de tal pena, e, se já condenada, não será executada. E pena de morte é mais grave do que prisão perpétua! Ademais, a concessão de asilo ou refúgio, a Lei vincula o ato do executivo, ou seja, é ato vinculado, e discricionário somente é a decisão do Presidente de conceder ou não a extradição – que, mesmo assim, o fundamento não pode ir contra a Lei (está em qualquer doutrina que explica ato vinculado ou discricionário). Foi, infelizmente, uma decisão política do STF dar a “palavra final” ao Presidente. Quanto ao caso de Olga Benário, a diferença é gritante: ela foi extraditada para um país reconhecidamente DITATORIAL, em um regime de exceção, qual não é – e nem foi – o caso da Itália em relação à Battisti. Cesare Battisti teve toda a chance de se defender em mais de CINCO julgamentos. Foi julgado em duas instâncias à revelia porque FUGIU! No Brasil, isso é comum, e não há nenhuma ilegalidade quando o réu tem conhecimento do processo e os fatos são discutidos – mais uma vez, caso de Cesare Battisti. Por fim, não cabe ao governo brasileiro JULGAR os fatos que ocorreram na Itália, como a Sra. faz aqui, mas sim se existem todos os quesitos que permitam – ou não – a extradição. Quem deveria provar a condição de perseguido político é Cesare Battisti, e assim não o fez – vide julgamento do STF –, somente contando com a ideologia petista para protegê-lo. E assim o Brasil vira a vergonha no cenário mundial, protagonizando um deslize diplomático que pode culminar em extinção do Tratado de Extradição entre o nosso país e a Itália. (PEÇO DESCULPAS AO AUTOR DO ARTIGO POR APAGAR MEU COMENTÁRIO ANTERIOR. FOI PARA CORREÇÕES!)
Patricia Labotierry
Não confunda as coisas: Getulio Vargas NÃO TINHA A MENOR IDÉIA de quem fosse ou o que fazia Olga Benário, e pouco lhe interessava. Ele simplesmente assinou uma ordem de extradição "nos conformes" da Lei naquele momento. E isso dito por TESTEMUNHA, pessoa que viveu e acompanhou DE PERTO Getulio Vargas. Voce é jovem para saber mas poucos sabiam o que Hitler pretendia fazer com os judeus, pelo menos no Brasil. Isso é uma idéia geral. Se eu pude descobrir os detalhes disso você também pode. Eu é que não vou ficar explicando.
Mas este canalha assassino e etuprador Battisti -e reconhecido como tal POR TODO CIDADÃO COMUM NA ITALIA- é caso completamente diferente: foi condenado por crime não politico, por assassinato, puro e simples e a contituição Brasileira PROÍBE -veja ben- PROIBE que se de asilo POLITICO a criminosos COMUNS (se é que você sabe a diferença).
Eu nao vou assinar, vai anonimo, mesmo. Estou cansado de ter que dar AULAS DE PENSAMENTO LOGICO para gente que não sabe discutir, mas o sr. Igor já lhe esclareceu o suficiente sobre VERDADEIROS INTELECTUAIS (os que SABEM PENSAR e não são SOFISTAS) que se pronunciaram contra esta decisão de dar agua e comida e um assassino estuprador.
P.S. Igor, NA EPOCA não se considereva tão "ditatorial" assim o governo de Hitler, uma vez que ele foi -eleito- e depois feito Chanceler. Seja como for, o que ele sabia muito bem era "passar a lábia" no povo, povo inclusive muito MAL INFORMADO (não havia TV nem internet...) sobre os motivos da I Guerra Mundial, fato que ele soube explorar. Aliás, nada que uns e outros não tentem fazer hoje, mas sem o mesmo sucesso.
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