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sábado, novembro 07, 2009

DESTRUIÇÃO DA FORÇAS ARMADAS EM CURSO

Acabo de ler uma matéria no site do jornal O Estado de São Paulo e transcrevo na íntegra após este prólogo.

Trata-se do debate que vem sendo travado praticamente em segredo por Lula e seus sequazes que, de forma inusitada, pretendem dar poder de polícia às Forças Armadas. Conduz a negociação o ministro da Defesa, Nelson Jobim. E, segundo consta neste texto do Estadão, para conseguir a anuência das FFAA, Lula e seus petralhas acenam com grana, isto é, maior orçamento para Exército, Marinha e Aeronáutica, instituições que vêm sendo sistematicamente destruídas pela obtusa visão do esquerdismo do PT que não as vêem como instituições democráticas.

A verdade é que não se sabe ao certo qual o real objetivo dessa iniciativa, apenas o que é noticiado pela grande imprensa. Notem, por exemplo, que esta matéria é quase um press-release governamental. Está afirmando que os militares concordam em transformar as Forças Armadas também em órgãos policiais o que na verdade é um despautério, uma sacanagem, já que introduz um componente político no seio dessas instituições que devem ser completamente blindadas em relação à política. Não seria preciso dizer, mas digo. Numa democracia as instituições militares devem estar submetidas ao poder civil, desde que se resguarde de forma intocável o preceito hierárquico, fator primeiro e único para o seu perfeito funcionamento.

Colocar as três Armas sujeitas a negociações orçamentárias já faz com que o jogo de poder interfira e perturbe a organização castrense.

Prestem atenção ainda para o fato de que esta matéria reserva os parágrafos finais para revelar que o assunto só não é pacífico quando os interlocutores são militares que já estão na reserva. O título da matéria tambem é incisivo e peremptório: "Militares aceitam maior presença do poder civil nas Forças Armadas".

E para concluir este meu prólogo, indago: que confiabilidade tem o governo de Lula e seus sequazes para mexer na estrutura das Forças Armadas?

A Nação está diante de uma decisão governamental extremamente delicada e preocupante e parece que não será devidamente ouvida pela intermediação parlamentar legítima, já que o Legislativo está completamente fragilizado na sua representatividade, depois que se transformou um verdadeiro balcão de negócios iniciado com o mensalão e que atingiu seu ápice com o recente e vergonhoso escândalo ocorrido no Senado.

Ademais, a proximidade com as eleições de 2010 torna este período legislativo completamente inadequado para o exame e votação de matéria desse alcance.

Portanto, o debate permanece aberto aqui no blog, já que este espaço da internet acaba sendo o canal alternativo para a discussão dessas iniciativas governamentais. Aliás, isto também é a prova de que o Parlamento brasileiro sofre uma processo e emasculação devido à sua rendição total ao Excutivo por meio da espúria aliança política que une Lula e o PT à banda podre do PMDB.

Aqui a íntegra da matéria que está no site do Estadão que já dá como favas contadas também a submissão dos Chefes Militares ao poder de Lula e seus sequazes. E nunca é demais lembrar que Lula é um dos fundadores do Foro de São Paulo, a organização esquerdista de ação permanente e sistêmica em nível latino-americano.

Leiam:

Temas tabus nas Forças Armadas, o papel de "policial das fronteiras" e a submissão completa ao poder civil foram digeridos pela cúpula militar depois de um processo de negociação, comandado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A articulação envolveu a promessa de orçamentos mais robustos para Exército, Aeronáutica e Marinha e a edição de um novo plano estratégico ao gosto dos militares.

O resultado é que o governo, como apurou o Estado com fontes militares, não vai enfrentar maiores problemas na caserna durante a tramitação no Congresso da proposta de alteração da Lei Complementar 97, que estende para a FAB e Marinha o poder de polícia e dá mais poderes ao ministro da Defesa. No campo político, para que as resistências às mudanças fossem as menores possíveis, Jobim dedicou os últimos meses a promover diversas reuniões com lideranças partidárias, além de integrantes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara e do Senado.

O Estado antecipou ontem o texto que será encaminhado ao Congresso, segundo o qual as Forças Armadas estarão cobertas pela proteção legal para realizar operações típicas de manutenção da lei e da ordem. Pela proposta, em operações de vigilância na fronteira e demais ações ordenadas pelos Poderes constituídos, Exército, Marinha e Aeronáutica poderão revistar pessoas, veículos e instalações e fazer prisões em flagrante delito.

O projeto fortalece, ainda, o cargo de ministro da Defesa, que passa a ter comando operacional sobre as três Forças, que ficam, efetivamente, subordinadas ao poder civil. Segundo o novo texto, os comandantes das Forças passam a ter obrigação de apresentar ao ministro a lista de escolha dos militares a serem promovidos, assim como os nomes dos indicados para os respectivos cargos. No caso do emprego das Forças, a subordinação continua sendo ao presidente da República, comandante supremo, mas por intermédio do ministro da Defesa.

"Essas mudanças representam uma evolução natural de um primeiro momento, em que se criou o Ministério da Defesa em 1999", declarou o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. "Reconhecemos que o Brasil precisa de uma nova estrutura de Defesa e existe um clima positivo para aprovar o projeto.

"Já o deputado José Genoino (PT-SP) afirmou que as alterações no texto são "necessárias e corretas", acrescentando que elas visam a integrar as três Forças militarmente e nas questões orçamentárias. Genoino discorda, no entanto, da interpretação de que se dará poder de polícia para as Forças Armadas. Segundo ele, os militares, nesse caso, estarão cumprindo missões especiais, algumas de garantia da lei e da ordem.

Apesar de a maioria concordar com o novo texto, houve algumas duras críticas. Ex-comandante militar do Leste, o general Luiz Cesário da Silveira Filho, que foi para a reserva em março, classificou a proposta como "absurda", alegando que ela "vai reintroduzir o componente político" nas Forças Armadas. Esse é o mesmo pensamento do presidente do Clube Naval, almirante Ricardo Veiga Cabral. Ambos entendem que a decisão de passar a escolha dos comandantes para o ministro vai levar instabilidade às Forças. "Daqui a pouco vai ter senador e deputado pedindo pela promoção de A ou B ou pedindo para remanejá-lo para este ou aquele local. Isso é uma ingerência descabida", atacou Cesário. Do site do Estadão

13 comentários:

filoxera disse...

Extremamente preocupante a situação que jobim e lula estão a criar com as Forças Armadas, agora em final de governo. Antes, segundo esses dois picaretas, nunca havia dinheiro e agora num piscar de olhos já apareçe até dinheiro a mais para as Forças Armadas. O seu post è preocupante, todo ele, principalomente no final onde coloca a noticia do Estadão, dizendo que esses dois que já dá como favas contadas também a submissão dos Chefes Militares ao poder de lulla e seus sequazes, sendo lulla um dos fundadores do Foro de São Paulo. Não esqueçamos que lulla colocou o Brazil ao serviço do Foro de São Paulo, principalmente o BNDES, como sendo o Banco do Sul.

Admira-me como as FA, não emitiram em conjunto uma nota de desagravo relativa à noticia do Estadão. Será que a noticia è mesmo verdadeira?

Aluizio Amorim disse...

Filoxera,
diz o ditado que quem silencia consente. Vejo tudo isso, sinceramente, com muita preocupação.

Anônimo disse...

Lamentável a posição dos generais melancia do EB (pra quem não sabe: verde por fora e vermelho por dentro) e dos oficiais generais das demais forças que não reagem ao vilipêndio a que estão sistemáticamente sendo submetidos.
Urge uma nova Contra-Revolução, para extirpar de vez os comunistas, petistas, petralhossauros,esquerdopatas e simpatizantes. Quem sabe essa Contra-Revolução pode começar pelo Sul?
Eduardo.50

Anônimo disse...

A medida tem uma só intenção: ter todas as fardas juntas para então...

Anônimo disse...

Revoltante e extremamente preocupante. Parece surreal, os comunistas estão apressando a implementação da agenda de uma forma explícita.
Será que a estrutura de comando inteira é melancia?
É um dos piores momentos na história do país, todas as instituições foram destruídas, não há dúvidas.

Eleições? Pelo modus operandi desse lixo humano será a maior armação da história, utilizarão os métodos mais sujos e terroristas para vencerem. E todos ficarão calados, inclusive a "oposição" cúmplice.

Senhores Generais, quanto vale a nossa liberdade?

Anônimo disse...

Antes de chegar ao final já tinha me deparado com o maior absurdo em relação a esse texto e me preparava para respondê-lo quando felizmente, ao final, um militar me tomou a palavra. Se alguém tem dúvida que "Daqui a pouco vai ter senador e deputado pedindo pela promoção de A ou B ou pedindo para remanejá-lo para este ou aquele local. Isso é uma ingerência descabida" , é só deixar o barco correr solto. Mas se isso acontecer, nós vamos para o fundo na certa....

Esperança disse...

QUEM MUITO SE HUMILHA SE ENVILECE!

Estamos assistindo a coisas que nunca dantes foram vistas. Havia respeito entre as autoridades. Ora, os homens fardados também são gente brasileira e sempre se fizeram respeitar. Mas hoje em dia, membros do governo procuram desmoralizá-los, submetendo-os até a situações vexaminosas. O GRUPO GUARARAPES, ao escrever este artigo, o faz baseado em fatos tristes que deprimem as Forças Armadas Brasileiras.

O Presidente da República, que, pela sua palavra solta, cria situações de mal estar de toda ordem, acaba de dizer que o caso dos aviões RAFALE é uma questão política e estratégica; que cabe aos órgãos responsáveis pelo assunto darem seus pareceres técnicos, mas quem decide é ele. Se ele decide tudo, podia decidir logo se o País precisa ou não de FORÇAS ARMADAS para garantirem a SEGURANÇA NACIONAL com o melhor e mais conveniente equipamento, atendendo não só às necessidades mas também às possibilidades da Nação. O pior é que estamos assistindo à humilhação dos chefes com conseqüências graves no moral da tropa. Vejamos fatos.

Quem não se lembra do caos ocorrido nos aeroportos brasileiros? O Comandante da Aeronáutica foi ultrapassado na cadeia de comando, e ameaçou deixar o cargo, só não o fazendo a pedidos de camaradas, que lhe mostraram que seria pior para a Força.

Quem não se lembra da CPI para apurar os roubos na INFRAERO e o governo defendendo todos os ladrões possíveis e agora ficando provado que o roubo foi grande demais e tudo fica por isso mesmo no País da irresponsabilidade? Mas o Presidente, que diz que decide tudo, não coloca os ladrões na cadeia.?

Quem não se lembra da saída de um Brigadeiro, chorando, da CPI que investigava a queda do avião da Gol, mas, infelizmente, todos calados e nenhuma reação de apoio ao camarada que chorava por não poder defender a honra da Força?

Quem não se lembra do recente ataque a um Brigadeiro na Agência Espacial Brasileira (AEB), onde o mesmo foi injuriado com palavras de baixo calão, próprias dos cabarés frequentados por grandes do governo? Quem foi atacado foi demitido e o atacante, desconhecido no Brasil, mas que deve ser conhecido na grande máfia brasileira, lá permanece para garantir, quem sabe, dinheiro para as campanhas políticas sujas da falsa democracia brasileira.

Agora, estão economizando na boca do soldado do Exército Brasileiro, prejudicando a preparação da tropa, para que se possa roubar mais no PAC, Pré-Sal, Petrobrás e outros órgãos federais, inclusive no Congresso Nacional.

Não pensem que há falta de vultos como Eduardo Gomes, Penna Boto, Castelo, Juarez, Guedes, Mourão Filho, e outros, homens com H maiúsculo, capazes de sacrificar os próprios interesses pelos interesses maiores do País. Estão calados e são homens exemplares, respeitáveis! Não confundam DISCIPLINA E HIERARQUIA com falta de HONRA!


Publicada em: 30/09/2009
Estamos Vivos! Grupo Guararapes!

Magui disse...

Cada coisa que passa na sua cabeça!

Anônimo disse...

Aluizio a meu ver é exatamente por ver as FFAA como intituição democrática que a canalha está montando esse esquema de desmonte da mesma.
De acordo com a estratégia montada no foro de são paulo, o laboratório que é a venezuela, fez o teste inicial com as suas ffaa transformando-as em milícias boliviarianas e colou. Como colou e passou batido pela imprensa mundial, é a vez de se estender aos demais países membros da ursal a mesma estratégia.
Se engana quem não vê ligação entre esses movimentos pela amerdica latrina inteira e as decisões do foro que são, eminentemente comunistas.
Não canso de repetir, os homens com "H" já estão na reserva há muito tempo e não apitam mais nada, infelizmente.
Os que aí estão nos comandos militares não são necessariamente melancias, mas sim, homens que têm família para sustentar e que um dia lá no passado tiveram um ideal.
Em 2002 implantou-se no bréjil o "socialismo do século XXI". Em 2006 ele consolidou-se e, mesmo ganhando as próximas eleições o Serra, os comunas vão roer pelas beiradas seu governo e voltarão em 2014 com a corda toda.
A verdade é que: 33 milhões de votos originarios dos dependentes das diversas bolsas esmolas fazem diferença, e muita!

José de Araújo Madeiro disse...

Aluízio,

Nesta questão não há tergirversações. É olho no olho.
Ser oficial por competência.

Será um soldado por mérito ou feito nas coxas? Se não tem méritos ou por tempo de serviço, dedicado à carreira, será, então, por papulagens, puxa-saquismo, submissão e covardia. Um general- oficial, no apice da carreira, para ser respeitado pelos demais e até pela população civil, é um homem vocacionado, que escolheu à sua profissão por amor e que galgou posições sem influências ou concessões políticas.
Um soldado deve ter zelo pela farda que veste, pelo juramento que faz diante do pavilhão nacional.

Se desmoralizado e acorvardado deixe de ser militar. Não tem vocação e vá puxar o saco de Lula e Nelson Jobim, que terá mais dignidade, é um homem fracassado mas assumido.

Ainda bem que eu não sou um soldado e estando fazendo parte desse grupo eu teria vergonha de sê-lo.
Att. Madeiro

Augusto disse...

Como de costume, é uma medida de controle das forças armadas escondida pela argumentação de maior segurança à população.

A parte que desmascara esse absurdo golpe é:

"O projeto fortalece, ainda, o cargo de ministro da Defesa, que passa a ter comando operacional sobre as três Forças, que ficam, efetivamente, subordinadas ao poder civil. Segundo o novo texto, os comandantes das Forças passam a ter obrigação de apresentar ao ministro a lista de escolha dos militares a serem promovidos, assim como os nomes dos indicados para os respectivos cargos."

Em outras palavras, querem ganhar o poder das forças armadas também.

Estamos perdidos...

Mujahdin Cucaracha disse...

Como está difícil extinguir resquícios de resistência moral aos petralhas e associados nas Forças Armadas, estão armando o golpe final para desmoralização das mesmas. Por um lado, colocá-las para combater o narcotrafico com a merreca de vencimentos que recebem, é o melhor incentivo à corrupção. Por outro lado, no primeiro incidente em que um militar executar a missão para a qual é treinado, isto é, a primeira morte de um bandido, será motivo de regozijo por parte dos "direitosdusmanos" que colocarão as Forças armadas como um todo no banco dos réus do tribunal de Haia. De qualquer forma, conseguirão seu intento, com o auxílio das melancias que sonham colocar seus nomes na "istóriadeçepaíz" como os que "reaparelharam" as Instituições antes de assumir uma boquinha na PTroubarás ou outra estatal qualquer.

Anônimo disse...

Acho que você não se deu conta e errou ao escrever "três Armas". Não existe esta expressão a respeito das Forças Armadas. Na verdade deve-se dizer três Forças, uma vez que três armas, no máximo são uma faca, uma espingarda e um revólver.