Primeira foto, do La Vanguardia; segunda, do G1 da Rede Globo; terceira do El Heraldo: diferente enfoques de uma mesma informaçãoPelo noticiário que se pode acompanhar através da internet as eleições em Honduras transcorreram de forma normal, ainda que algumas escaramuças tenham ocorrido de forma pontual quando botocudos comandados por Zelaya, homiziado na Embaixada brasileira, tentaram tumultuar o processo eleitoral transgredindo a lei que proíbe o proselitismo político no decorrrer do pleito. Foram, evidentemente, reprimidos pelas forças de segurança de acordo com a lei.
Espera-se que nas primeiras horas da madrugada desta segunda-feira se conheça o vencedor. O Tribunal Superior Eleitoral hondurenho decidiu estender em uma hora o processo de votação.
Todavia, a análise do noticiário jornalístico sobre as eleições mostra que não há uniformidade nas informações. Salta aos olhos, através dos sites da imprensa brasileira, uma deliberada torcida em favor do deposto Manuel Zelaya. Durante todo o dia as notícias sobre o pleito hondurenho nos sites dos jornalões brasileiros foram raquíticas e o destaque foi muito mais para os arruaceiros comandados pelo títere chavista que insufla a desordem desde a Embaixada brasileira, o que, afinal, não ocorreu nas dimensões anunciadas.
Peguei três fotos que ilustram este post para exemplificar como a imprensa brasileira tratou durante todo o dia as eleições de Honduras que são limpas e democráticas sob os olhos de observadores internacionais. Enquanto La Vanguardia publicou uma foto do movimento eleitoral, o site G1 da Globo destacou uma foto com ausência total de eleitores. Provavelmente o enviado especial da Rede Globo amanheceu na frente dessa secção eleitoral para fotografar. Deve-se notar também que a abstenção em Honduras é historicamente grande. Na eleição que sufragou Zelaya deixaram de votar 45% dos eleitores!
Com o advento da internet ficou cada vez mais difícil escamotear as informações. Há sempre alguns jornalistas que não se vendem e não catam caraminguás nos terreiros de Hugo Chávez e de Lula.
Pelo que noticia a imprensa brasileira tem-se a impressão que o pleito foi militarizado, entretanto despacho do enviado especial do site La Vanguardia, da Espanha, nota que havia apenas dois soldados postados em cada local de votação, frisando que tal fato é comum em todas as eleições que ocorrem em países latino-americanos.
De fato isso é verdade. E o policiamento é requerido pela própria Justiça Eleitoral para dar segurança aos eleitores e afastar eventuais arruaceiros, mormente no caso do pleito de Honduras, que sofreu inaudito intervencionismo do governo de Lula, já que a Embaixada brasileira em Tegucigalpa foi transformada num bunker bolivariano.
Por outro lado, Lula já começou a recolher seus estandartes vermelhos. Artigo assinado por (argh!) Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, o porta-voz oficioso do lulismo, com direito à chamada de destaque no site Folha/UOL neste domingo informa que uma “ala” a escola de samba petralha estaria tentando “convencer” Lula a reconhecer o resultado do pleito hondurenho. Como isto foi reportado por Kennedy Alencar, um ex-assessor de imprensa de Lula, não se pode reputar como simples ilação. Lula, o sindicalista de resultados, estaria propenso a reconhecer “por etapas” o resultado eleitoral hondurenho.
O que o jornalismo amestrado não diz é que Honduras, um dos países mais pobres economicamente da América Latina dá uma lição de democracia, depois de expurgar o deletério avanço do Foro de São Paulo, ao depor Zelaya, o estafeta de Hugo Chávez, que desejava mudar a Constituição para se eternizar no poder. O que chamam de golpe circunscreveu-se no estabelecimento de um governo transitório civil dirigido pelo então presidente do Congresso Roberto Micheletti e que garantiu o calendário eleitoral dentro da lei. A realização das eleições de hoje em Honduras entram para a história da América Latina. Elas simbolizam o primeiro rechaço contundente à cubanização do continente que vem sendo conduzida pelo Foro de São Paulo, a organização esquerdista que tem como cabeças Lula e Hugo Chávez.
A crise de Honduras na verdade não é crise. Trata-se de uma ação em defesa da democracia, da liberdade, da livre inciativa, do direito à propriedade privada, do respeito à lei e à ordem, da alternância do poder e de repúdio ao Foro de São Paulo que faz ponte com o narco-terrorismo das FARC e o comunismo botocudo de Hugo Chávez e do moribundo Fidel Castro.
Por tudo isso, Honduras se transforma politicamente no maior e mais importante país do mundo! Parabéns bravo povo hondurenho!
RECOMENDO A LEITURA, EM ESPANHOL, DE MATÉRIA DO SITE LA VANGUARDIA, DA ESPANHA: HONDURAS ELEGE EM CALMA SEU NOVO PRESIDENTE.
VOCÊS PODEM COTEJAR COM O QUE ESTÁ NO SITE G1 DA REDE GLOBO: ELEIÇÃO DE HONDURAS TEM UMA HORA A MAIS DO QUE O PREVISTO (EM PORTUGUÊS)
EM TEMPO: A FOLHONA TAMBÉM NÃO DEIXOU POR MENOS E TASCOU UMA MATÉRIA DEFENDENDO A ESTUPIDEZ BOLIVARIANA. AQUI
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Fotos: La Vanguardia, G1 e El Heraldo
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6 comentários:
Aluizio,
Entoncis, o que está qurendo dizer é que o G1 tentou enganar passando a idéia de que ninguém ou só o Joninguém compareceu? É o que parece, mas como as aprências enganam, pode ser seja tudo diferente.
O que eu ouvi na CNN foi que as urnas foram mantidas abertas por mais 1 hora ou 1 hora e meia (não estou bem certo) além do prazo estipulado, pelo grande número de hondurenhos que se enfileiraram nesses locais para votar. No mais, tudo transcorreu normalmente. Viva Honduras!
E matéria no Estadão diz que abstenção foi de 65-70%.
A fonte fidedigna deles: Zelaystas.
" Frente de Resistência ao Golpe de Estado afirmou que a abstenção nas eleições foi de entre 65% e 70% dos eleitores, e proclamou "a vitória sobre o golpe". "
Que feio mentir assim pra todo o Brasil ver...
Aluízio,
O democrata é defensor intransigente de eleições, além de dividir responsabilidades, garante legitimidade.
Lula, então, faz um papelão ridículo, como um capacho de Hugo Chaves. Que só reconhece eleições que lhes forem favoráveis. Assim uma ditadura com respaldo popular, para o bom entendedor, conforme os métodos castristas.
Lula, dessa forma, denigri a imagem do Brasil. Pode falar em nome dos seus eleitores de cabresto, não do meu, em particular, que sou brasileiro, trabalhador, livre e independente. Pouco nos importa dessa súcia que não sabe e nem deseja aprender qual a diferença entre uma folha de jornal de um pedaço de papel higiênico.
Portanto, ficamos felizes com o resultado das eleições de Honduras, que agora tem um presidente eleito pelo povo e a preservação de suas instituições democráticas. O Micheletti, bravamente, dá um singular exemplo de cidadania, neste contexto tão perverso da expansão do gramscismo por toda América Latina.
Att. Madeiro
PArabéns aos bravos Aluízio, Coronel, Prof. Tambosi, R.A. e outros: vocês deram uma sova moral nos petralhas das redações.
Mas haja paciência pra aguentar a Miriam Leitoa repetindo feito gralha que 'foi golpe',que o Brasil acertou no início quando repudiou o "golpe" e só errou quando deu abrigo ao Zelaya e o deixou fazendo política de dentro da 'nossa embaixada'.
Ainda ela, a leitoa,falou que visitou a organização do Charles[ vulgo OB da caspenta],na qual ele e alguns milionários se moblilizam para "proteger" a Amazônia(só falam da parte brasileira,dos outros nada...)
Passou batido o comentário,ninguém 'se ligou',mas quando quem percebe grita é logo taxado de louco alucinado em teorias conspiratórias sobre roubo de território e ameaça à soberania...
Também diziam e ainda dizem isso dos que batem na tecla do FSP.
Decerto esperam que algum 'cesinha' resolva falar a verdade,aí vão crer.
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