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quarta-feira, novembro 25, 2009

NAZISMO: MENGELE E OS GÊMEOS GAÚCHOS

Na foto acima, o soturno pavilhão de Auschwitz, onde Mengele fazia experiências com crianças gêmeas judias, mutilando-as. Ao lado a foto de Mengele, o Anjo da Morte, responsável pelo assassinato de judeus, principalmente crianças, em suas experiências no campo de concentração. As fotos são da Wikipedia.
O programa “Explorer”, do canal National Geographic, um dos mais vistos do mundo, vai exibir reportagem domingo (29), sustentando que o médico nazista Joseph Mengele (foto), conhecido como o Anjo da Morte, realizou experiências genéticas no Brasil com irmãos gêmeos.
Os experimentos teriam ocorrido na cidade de Cândido Godói (RS), cuja incidência de gêmeos é 1000% maior que a média mundial.

O programa “Explorer” lembra a ficção: o filme “Meninos do Brasil”, de 1978, mostra Joseph Mengele criando clones de Adolph Hitler.

Após fugir no final dos anos 1940, Joseh Mengele, o monstro de Auschwitz, viveu América do Sul, inclusive no Brasil, por trinta anos.
Do site do jornalista Cláudio Humberto
O ANJO DA MORTE EM AÇÃO NO BRASIL
A alta incidência de gêmeos em uma cidadezinha do Rio Grande do Sul poderia ser resultado de experiências genéticas realizadas pelo médico nazista Josef Mengele, segundo afirma uma biografia recém-publicada do chamado "Anjo da Morte".

Segundo o livro "Mengele: El Ángel de la Muerte en Sudamérica" (Mengele: o Anjo da Morte na América do Sul), de autoria do jornalista argentino Jorge Camarasa, a incidência de gêmeos na população de Cândido Godói, cidade próxima à fronteira com a Argentina, começou a crescer após 1963, época da suposta passagem de Mengele pela região.

Com uma população de pouco menos de 7 mil habitantes, Cândido Godói tem mais de cem pares de gêmeos idênticos. A taxa de nascimentos de gêmeos univitelinos na cidade seria de um em cada cinco partos, muito acima da média mundial de um a cada 85 partos.

O fenômeno já é estudado há vários anos pelos cientistas, mas até hoje não surgiu uma tese definitiva para explicar a alta proporção de gêmeos na cidade gaúcha de colonização alemã.
Mengele, que durante a Segunda Guerra Mundial ficou conhecido por realizar experimentos genéticos, muitos deles com gêmeos, entre os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz, viveu escondido na América do Sul após o fim da guerra e morreu afogado em uma praia no litoral de São Paulo em 1979.

Segundo Camarasa, a coincidência entre a passagem de Mengele por Cândido Godói em 1963 e o início de um "boom" de gêmeos na cidade poderia indicar que o médico nazista teria continuado suas experiências muito após o fim da Segunda Guerra.

Muitos moradores mais velhos de Cândido Godói recordam a passagem do médico, sob a identidade falsa de Rudolph Weiss, pela cidade.

Segundo o relato dos moradores a Camarasa, Mengele ganhou a confiança dos moradores ao se apresentar como veterinário e cuidar dos animais da cooperativa de agricultores da cidade, antes de começar a tratar também dos próprios moradores como médico.

O livro do jornalista argentino relata ainda que um ex-prefeito e médico da cidade, Anencir Flores da Silva, realizou pesquisas e entrevistou centenas de moradores para tentar descobrir a razão da alta taxa de nascimentos de gêmeos.

Segundo Flores da Silva, pessoas tratadas por Mengele contaram que ele "tratava de mulheres com varizes e dava a elas uma poção que ele levava em uma garrafa, ou pílulas que ele trazia com ele".
O livro de Camarasa conta a fuga de Mengele para uma colônia nazista na Argentina nos anos 1950, suas ligações com o então presidente Juan Perón, sua posterior fuga ao Paraguai nos anos 1960, após a prisão em Buenos Aires de outro criminoso nazista, Adolf Eichman, e sua passagem pelo Brasil, onde viveu em diversas cidades, com a ajuda de um casal alemão, até sua morte em Bertioga. Do site da BBC Brasil

Um comentário:

Magui disse...

Só faltava essa!!!!Vai ver ele tinha uma pílula que mudava o DNA da pessoa!!