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domingo, dezembro 27, 2009

SEGUREM-SE. OS BOTOCUDOS VÊM COM TUDO!

Transcrevo a primeira parte da coluna do Igor Gielow na Folha. Antecipa o que está vindo por aí. O título do artigo: Nós contra eles.

A foto, de Marcos de Paula, do site do Estadão é da candidata lulista. O dedo em riste denota toda a agressividade da ex-(ex?) terrorista.

Eis o que anota o artigo de Igor Gielow:

Com 2009 moribundo, uma avalanche de análises da era Lula é previsível. O problema é que toda essa avaliação será contaminada pela campanha, na qual Lula fará de tudo para eleger Dilma Rousseff, sua Medvedev de saias. E a real qualificação dos acertos e erros dos oito anos do petista será embotada, de lado a lado, pela aposta no "nós contra eles".

É do jogo. Mas é notável como esse clima ácido que se anuncia carrega também uma das marcas indeléveis desses oito anos: o estímulo à cultura divisionista da sociedade.

Curiosamente, Lula foi eleito com um discurso conciliador ("Carta ao Povo Brasileiro", José Alencar na vice). No poder, a acomodação pragmática (manutenção da política econômica) e a dissolução moral (mensalão e alianças com os Judas de ocasião) reforçaram a ideia de um grande pacto.Mas tudo isso é permeado pela virulência ressentida contra "os outros".

Amparado pela enorme popularidade, Lula levou sua logorreia a níveis inéditos. O palavrão no palanque não é detalhe, é ato falho traindo o ethos do poder lulista.

Com a oposição catatônica, é de se esperar um novo patamar de agressividade a fim de liquidar o jogo rapidamente. Caso haja reação, será no mesmo nível. Em qualquer cenário, não será bonito de ver. Da Folha de São Paulo deste domingo


N.B.: Antes que eu me esqueça:Tudo leva a crer que o Eremildo, o idiota, tomou o lugar do Elio Gaspari na Folha e está escrevendo pra caramba. A coluna inteira.

4 comentários:

Anônimo disse...

O que vem sendo veiculado pela Folhona e pelo Estadão nos últimos dias - como a entrevista com o chefão da PeTessauro (falando, de novo, em privatizações), os artigos de Tosta, Celso Ming, Toledo e Dimenstein, e o texto que saiu hoje (no Estadão) sobre a sucessão presidencial - não passa de uma vergonhosa CAMPANHA POLÍTICA ou melhor, de TERRORISMO ELEITORAL a favor do desgoverno comunofascista do Foro de São Paulo e da candidata-botox!

Democracia brasileira: JÁ SE FORAM OS DEDOS; RESTAM APENAS OS ANÉIS...

Anônimo disse...

Que LIXO!!!

Alexandre, The Great disse...

Comentar um folhetim é o que mesmo?
Explica aí, Aluízio!

Atha disse...

Revista Veja - A criação de Dilma, Lula, o ciador.

Foi um ano de duras batalhas para a ex-guerrilheira Dilma Rousseff. A maior de todas, um câncer no sistema linfático, foi enfrentada com dignidade e vencida com bravura.

Em setembro, depois de cinco meses de tratamento, a ministra veio a público anunciar que estava curada. Menos definitivo foi o resultado de seu embate com a ex-secretária da Receita Lina Vieira em torno de um encontro de desdobramentos suspeitos cuja existência ela nega e a ex-secretária reitera.

Palavra contra palavra, ficou por isso mesmo, e Dilma encerrou 2009 inteira e sacudindo a poeira. Como o Adão de Michelangelo, sua candidatura à Presidência veio do nada e materializou-se por obra e graça de um dedo (que, nesse caso, não era divino, mas quase).

A natureza do processo suscitou a dúvida: a mágica do criador incluiria a capacidade de transferir votos para a criatura? Dois anos e muitas viagens, inaugurações e palanques conjuntos depois, Dilma patina nas pesquisas.

Assim, a dúvida que atormenta os petistas passou a ser outra: com a tonitruante popularidade presidencial, a ministra – praticamente uma reencarnação de Lula, segundo a propaganda do PT – não deveria estar em situação bem mais confortável? Dilma já se mostrou boa de batalhas. 2010 será o ano da guerra.