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sábado, dezembro 19, 2009

TWITTER: A DISPUTA NA ARENA DIGITAL


A revista Veja que foi às bancas neste sábado traz uma matéria sobre o impacto do Twitter na política e, em especial, sobre o que os tuiteiros falam dos presidenciáveis. Está interessante e vale a pena ser lida, tanto pelos próprios tuiteiros, como por aqueles que desejam participar dessa grande rede.

Como jornalista, considero o Twitter como a melhor e mais eficiente ferramenta até hoje criada no âmbito da internet, principalmente pela velocidade e a riqueza de informações que permite circular. A pesquisa que
Veja ecomendou reflete uma realidade para quem está acostumado a lidar com a ferramenta que mais cresce na internet: tuitteios são pessoas de boa formação, educados e bem informados. A maioria forma quase um país à parte no meio do lixo ocidental: os tuiteiros brasileiros estão no Sul e no Sudeste e São Paulo lidera. O título do post é o mesmo da reportagem da revista.

Leiam:

Os políticos brasileiros estão se armando para usar bem a internet em 2010. A rede oferece várias maneiras de chegar aos eleitores – e-mails, newsletters, blogs e a criação de websites interativos são as mais comuns. A fronteira das redes sociais já começa também a ser desbravada. Nessas redes as pessoas criam páginas em que seus amigos e os amigos dos amigos trocam informações de interesse comum, formando extensas comunidades virtuais. Entre elas a mais dinâmica é o Twitter, serviço de troca de mensagens curtas com até 140 caracteres que se tornou uma febre mundial. Nele, as pessoas se interligam de um modo peculiar: elas seguem e são seguidas. Um "tuiteiro" de muito sucesso pode ter milhares de seguidores. Seguir significa cadastrar-se no Twitter de alguém e, então, habilitar-se a receber automaticamente todas as mensagens mandadas por aquele usuário.

Na política, o Twitter pode funcionar como um palanque eletrônico com muito maior potencial para dar uma estocada em um adversário do que para construir uma reputação. Imagine um candidato a governador que consiga, por exemplo, 50 000 seguidores em seu Twitter e que, em média, cada um dos seus seguidores tenha, digamos, outra centena de seguidores. Cada mensagem desse político chegaria quase instantaneamente a 5 milhões de pessoas. Uma velha raposa da política comparou o papel eleitoral do Twitter ao poder que os padres católicos desfrutavam nas paróquias do interior do Brasil nos anos 50 e que os pastores protestantes têm hoje: "Padre ajuda pouco e atrapalha muito". Ou seja, uma palavrinha a favor de um político dita no púlpito não motiva muito, mas uma ameaça de excomunhão, que pode ser feita com menos de 140 caracteres, se espalha destrutivamente com o poder das fofocas entre os paroquianos.

A pedido de VEJA, a empresa Direct Labs monitorou durante uma semana os quase 10 milhões de usuários de Twitter no Brasil. O interesse era descobrir o que os tuiteiros andam falando dos candidatos potenciais à Presidência da República em 2010. A Direct Labs valeu-se do Scup, um serviço digital que monitora o conceito de pessoas e empresas no mundo digital. O Scup rastreia as conversações dos chamados "perfis abertos" (usuários que não acionaram os mecanismos de privacidade do Twitter). Para a pesquisa pedida por VEJA, os analistas cruzaram os nomes dos candidatos com os adjetivos associados a eles nas trocas de mensagens dos tuiteiros brasileiros entre 8 e 14 de dezembro. Com base nesses dados, foi possível obter uma boa ideia da imagem do candidato.

Os analistas captaram as referências eletrônicas ao governador de São Paulo, José Serra, à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao deputado federal Ciro Gomes e à senadora Marina Silva, prováveis candidatos à sucessão do presidente Lula. As menções aos presidenciáveis foram lidas 8 milhões de vezes. A senadora Marina Silva, que trocou o PT pelo PV, é a menos citada, mas é a que aparece mais frequentemente associada a palavras de admiração. Em termos eleitorais, qual é o significado da pesquisa para os candidatos? Pequeno. Infelizmente para Marina e felizmente para Dilma e Serra, os mais lanhados nas mensagens entre os tuiteiros, eles não formam um grupo de pessoas com a cara da média do eleitorado brasileiro. Mais de 90% dos tuiteiros do Brasil vivem no Sudeste e no Sul – quase a metade mora em São Paulo e tem entre 21 e 25 anos. Majoritariamente, são pessoas solteiras (82%) e com alto nível de escolaridade (70% têm ensino superior completo ou cursam pós-graduação).

Ainda assim é importante saber o que esse grupo privilegiado de brasileiros pensa de seus políticos. "A boa reputação no mundo virtual é importante porque ela pode transpor a fronteira da rede e ajudar a formar a opinião de quem não acessa a internet", diz Marcelo Brandão, marketeiro político. O deputado federal Fernando Gabeira, do PV do Rio de Janeiro, sabe disso. Gabeira montou uma equipe que atualiza seu Twitter constantemente.

Diz ele: "Parte do que é publicado ali acaba repercutindo até na televisão". A equipe de Dilma Rousseff considera a ferramenta essencial para o sucesso da candidatura da ministra. Seus marqueteiros recrutaram Ben Self, um dos operadores da campanha virtual de Obama. Serra, que é um fervoroso tuiteiro, ainda não se mexeu nesse campo com objetivos eleitorais, mas pode-se esperar para breve uma ardente disputa entre eles na arena digital.

4 comentários:

Rejane (Mel) disse...

Pesquisas

Hoje: Vox Populi

Dilma vai à TV, mas não sobe, indica Vox Populi
Após programa do PT, Serra segue à frente e ministra empata com Ciro

Pesquisa do instituto Vox Populi, feita a pedido da revista IstoÉ, mostra o governador José Serra (PSDB) na liderança da corrida presidencial, com 39% das intenções de voto. Em segundo lugar, empatados tecnicamente, aparecem Dilma Rousseff (PT), com 18%, e Ciro Gomes (PSB), com 17%.

É a primeira pesquisa feita após o programa partidário do PT, exibido no dia 10 em rede de rádio e TV e centrado nas figuras de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O desempenho da petista não variou em relação a outro levantamento do Vox Populi, feito dias antes de o PT ocupar o horário nobre da televisão por 10 minutos.

Mais detalhes:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091219/not_imp484685,0.php

e

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/no-vox-populi-programa-no-pt-nao-faz-dilma-crescer-sem-ciro-serra-venceria-a-disputa-no-primeiro-turno/

___

Amanhã (domingo) sai a Datafolha

RastreadoreS de ImpurezaS disse...

"os tuiteiros brasileiros estão no Sul e no Sudeste e São Paulo lidera" pelo jeito não existe tuiteiros no Nordeste. Onde moro mesmo? Agora não sei mais.

http://twitter.com/tiagoviana

Aluizio Amorim disse...

A matéria não afirma que não existem tuiteiros no Nordeste, mas sim que a maioria está no Sul e Sudeste. Ora, nada de novo, afinal queira-se ou não são as regiões mais desenvolvidas do Brasil, sem nenhum demérito para o Norte e o Nordeste. Aliás, sigo vários do Norte e Nordeste do Brasil no Tuiter e são pessoas da melhor qualidade.

Atha disse...

"Nada se cria, tudo se cobia copia".

O que Lula chamou de "o querido Obama" que disse: "esse é ocara", se cobunicou por meio de um Esbazo Espaço na Internet e enganou os americanos chamados Debobrátas Debobaratas em Demogratas Grata Gratis Crata que virou Cratera do Deboni Demoni Domini que dobinô Dominó Dominou e Bredobinou Predominou.

É o Bon Badre D'Padre D'Pedro que depredou tudo e o Boje Hoje, provoca Bazbo em Pazmo e Espasmo Espasmódico. Baz Paz seja comboco Convoco Convosco que te convoca pra ter uma Bota e uma Botinha Boca Boquinha.

Só que abota mudou para Abosta e Aposta na Bosta e todos Gosta de Bosta de Bato Mato que Mata que muda para Basto, Pasto e Matu Mastu Masturba Masturbante no Turbante perturbante.